Marca de Caim.

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— Conan?!  — Chamou

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— Conan?!  — Chamou.

— Você precisa sair daqui, é perigoso. — Avisou.

— Sair? Como assim? Eu não posso sair daqui.

— Você não entende, não é?  — Perguntou.

— Entender o que?! Você não está fazendo sentido, eu nem sei se você realmente existe? — Faith achava que estava delirando.

— Você é como a marca de Caim, você é a proteção de todos dessa comunidade. Eles tentaram com a Sky e ela morreu, levaram todo o sangue dela, e o efeito não durava muito. Eles vão fazer isso com você, vão usar todo seu sangue até que você morra. — Raleigh não entendeu a fala de Conan, ela não conhece religião.

— Eu não posso morrer, Dra. Merch disse que ninguém pode me matar!  — Exclamou.

— Não tem como um corpo viver sem sangue. — Foi irônico. 

—  E você está vivo?  — Perguntou.

Dois toques na porta fizeram os olhos roxos de Faith se abrirem; agora eles estão mais roxos que o normal, ficam roxos sem que ela se transforme.

Faith e Conan se comunicam diversas vezes, e ela não precisa estar dormindo para que isso aconteça. Conan a chama, e ela corresponde. Apenas precisa estar concentrada, ela consegue ve-lo, e até senti-lo se ele quiser.
Conan estava em um lugar escuro, parece minúsculo, sufocante.

— Você precisa ir no laboratório. — Andrea avisou. — Está tudo bem? — Perguntou preocupada.

— Sim, estou. Não tenho motivos para não estar. — Sorriu, descendo da cama.

Faith agora estava no casarão, junto com Governador, Andrea, Dra. Merch e todas as pessoas importantes do local.

Conforme as semanas passaram, Faith usou sua mordida em mais pessoas, e nos últimos dias Dra. Merch achou melhor usar o sangue dela e não os dentes. Afinal, não é algo legal ficar mordendo as pessoas.

O laboratório era frio, parecia cada vez mais frio.

— Andrea me disse que seus olhos estavam roxos quando entrou no seu quarto, está tudo bem? — A cientista perguntou.

— Está sim, não precisa se preocupar. — Ela sentou-se na cadeira. — Eu posso fazer uma pergunta?

— Isso já é uma pergunta. — Merch tentou brincar, mas Faith não esboçou nenhuma reação. — Pode falar.

— O que é a marca de Caim?

A velha ficou surpresa com a pergunta, e curiosa para saber de onde ela tirou a mesma.

— Onde você viu sobre isso? — Perguntou séria.

— Livros. — Respondeu rápido. — Eu leio bastante, não deixam eu sair muito do quarto.

𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐖𝐈𝐃𝐎𝐖, the walking dead ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora