"- Eu prefiro a morte."

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                Oito meses, mais oito meses sem rumo

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                Oito meses, mais oito meses sem rumo. O grupo continuava unido, apenas tentando sobreviver, pelo menos todos estavam vivos.

Mas uma coisa não mudou; Carl e Faith não conversaram, existe tanta troca de olhares entre eles, talvez fosse apenas a puberdade, afinal, ambos já tinham quinze anos, mas eles se olhavam desejando um ao outro. O ódio que Carl sentia por Faith se transformou em outra coisa — mesmo que ele nunca tivesse a odiado de verdade —.

O Grimes caçula em nenhum momento chegou perto de Conan, ainda não tinha coragem de olha-lo, apenas de ouvir o nome dele ou de ouvi-lo chorar, o de olhos azuis lembrava da mãe a beira da morte.

O grande grupo caminhava até gotas caírem do céu, estava chovendo, mas o grupo continuou a caminhou, até garrafas de água aparecerem em seu caminho.

— Que merda é essa? — Travis rapidamente sacou sua arma, pronto para atirar.

— Calma ai, é só água. — Rosita fala. — Mas, e agora? Vamos beber?

— Isso pode estar contaminada. — Tara fala.

— Só vamos saber se beber. — Eugene pegou a garrafa, mas Abraham derrubou a mesma antes do outro beber.

— Você é um imbecil. — O ruivo murmura.

— Frescos. — Faith bufa, pegando outra garrafa do chão e a virando por completo em sua boca. — É água, não tem nada. — Revirou os olhos. — Podem tomar, ninguém aqui vai morrer.

Todos ali se olharam, mas logo cederam ao ver que nada aconteceu com a garota após a mesma beber.

A chuva começou a ficar forte, e o grupo não poderia ficar na chuva.

— Precisamos de um lugar para passar a noite. — Sasha disse.

— Eu vou. — Dixon fala. — Detesto chuvas.

— Eu vou com você. — Rick disse, entregando Judith para Carl. — Não deixa ela sair correndo.

Carl apenas assentiu, segurando a mão da irmã.

Judith já estava grande, quase quatro anos, o tempo passa rápido no apocalipse.

Faith sentou-se no chão, pouco se importando em molhar as calças.

Carl sentou ao seu lado, e foi como se a respiração de ambos falhasse. Foi uma sensação estranha, eles estavam nervosos por sentarem um do lado do outro?

O garoto manteve seu olhar no chão, mexendo em algumas pedras, distraindo a irmãzinha.

A forma de como ele movia os dedos fazendo desenhos entre a terra úmida a chamou atenção, ela não soube explicar o  porquê.

Raleigh o observou de canto, observou as mãos dele, e os dedos finos e longos.

— Eu consigo sentir as borboletas no seu estômago daqui. — A voz da loira assustou Faith, apenas ela ouviu, afinal, foi telepaticamente.

𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐖𝐈𝐃𝐎𝐖, the walking dead ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora