Parte 2- "O dilema do sapato''
Em uma manhã de um dia qualquer, Jongin tinha pulado cedo da cama para terminar de preparar algumas atividades para seus alunos, Kim sempre se dedicou aos seus estudantes sendo um professor de jardim de infância que adorava seu trabalho. Enquanto finalizava de organizar os papéis sentiu um arrepio na espinha, alguém o observava, lentamente, ele se virou dando de encontro com o olhar furtivo de Kyungsoo, que bufava na porta do quarto.
- KIM JONGIN! VOCÊ USOU MEU SAPATO? - Exclamou o outro segurando um par na ponta do dedo.
- Eu não, por que eu iria usar?
- Não mente para mim, por que eu vou acabar descobrindo.
Kyungsoo deixou sua ameaça e voltou para o quarto batendo o pé, Jongin um pouco receoso, puxou a cadeira se sentando, por sua cabeça passava inúmeros momentos o qual ele poderia de alguma forma ter usado ou pegado o sapato amado de seu marido, porém nada vinha em sua mente.
"Eu não uso os sapatos dele, para falar a verdade nem servem em mim '' Concluiu.
(...)
Dois dias havia se passado e o pequeno rabugento, ainda permanecia de cara fechada com Jongin, o maior sempre que podia fazia expressões fofas e mandava beijos para outro, tentando conseguir o perdão do marido, que apenas continuava o ignorando.
- Poxa amor, eu já te disse que eu não usei o sapato. - Comentou fazendo um biquinho.
Entretanto só existia o silêncio.
- Você vai ficar assim mesmo? Tudo bem então, quer saber cansei, vou embora!
Enquanto Kim resmungava sozinho e arrumava suas coisas no quarto, alguém bateu na porta, logo depois se escutou uma voz fina.
- Oi Kyunggie! Desculpe aparecer aqui assim, eu só queria devolver seu sapato que você me emprestou aquele dia, eu acabei devolvendo apenas um par. - Esclareceu Minseok dando um sorriso.
- Eu nunca te emprestei meu sapato, emprestei?
Kim riu e bateu no ombro do amigo.
- Claro que sim! Aquele dia que eu fui ao evento e você me emprestou não se lembra?
Do deu uma risada forçada e acenou com a cabeça pegando a sacola, a porta de madeira fazia um barulho alto ao passo que era fechada, o pequeno chef sabia que quando se virasse Jongin estaria ali para lembrá-lo que ele sempre esteve certo.
- Pois bem - disse o outro. - Parece que eu estava certo desde o começo.
Kyungsoo não disse nada, apenas voltou para o que estava fazendo antes, fingindo que nada tinha acontecido.
- Não vai se desculpar?
- Desculpe. - Murmurou com a cara fechada.
- Eu não escutei.
- Eu não vou falar duas vezes, se contenha apenas com uma. - Respondeu colocando a faca sobre a mesa e indo em direção ao fogão.
Kim deu uma risada alta, se aproximando do marido, seu cabelo preto liso descia por seu pescoço nu e macio.
Jongin sorria ao mesmo tempo que acariciava a pequena pinta da orelha do esposo e dando um sorriso carinhoso repousou um beijo em sua bochecha.
- Você sabe que eu te amo, mais do que tudo nessa vida. - Expressou o abraçando.
O menor fingia não escutar, dar trela para seu professor era a mesma coisa que dar atenção para um cachorrinho, ele não ia parar, nunca.
- Vai me ignorar de novo é Kyungsoo?
Mas pior do que ficar recebendo beijos dele era um Jongin com raiva, Do não queria ter que lidar com aquilo.
-Eu também, amo você - disse meio desajeitado, já que não sabia muito bem como deixar claro seus sentimentos. - Mas se você usar minhas coisas sem permissão eu não vou amar mais.
- O QUE VOCÊ DISSE? - Exclamou o mais alto, ao mesmo tempo que se afastava.
Kyungsoo ria alto, tirando um biquinho do marido que já ia rebolando de volta para o quarto irritado.
- OLHA QUE EU VOU EMBORA EM! PARA TODO SEMPRE! - Gritou entrando no cômodo.
O que Do podia fazer amava aquele moleque, porém, não perdoaria quem usasse suas coisas sem permissão e nem mesmo Kim Jongin ia escapar dessa.
Obrigada por ler! Amanhã vem outra :)
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Meu marido um Tsundere
FanficTsundere é uma combinação de duas palavras, tsuntsun e deredere. Tsuntsun é a onomatopéia para - - frio, brusco -, e deredere significa - tornar-se amável/amoroso - Kim Jongin um jovem professor de jardim infância, uma pessoa animada e gentil é cas...