Meu marido um Tsundere

Capítulo 9 - Meu primeiro amor

Olá! Deixo aqui mais uma pequena parte e uma música para vocês escutarem, enquanto olham o capítulo. Obrigada :)

Parte 9 - Meu primeiro amor

Do Kyungsoo respirava fundo enquanto terminava de arrumar a cozinha do restaurante, Minseok veio em sua direção e encostou em uma mesa próxima. 

– Aconteceu alguma coisa para você ficar respirando fundo assim? - Indagou cruzando os braços.

– Não, nada de diferente.

– Vocês brigaram de novo? Alguma coisa relacionada a adoção?

– Tudo está indo bem com os papéis, mas Jongin está tão animado que eu tenho medo... Se algo der errado ele possa desabar... E eu não conseguir fazer nada para ajudá-lo. – Respondeu se encostando perto do outro.

Kim deu um suspiro e passou o braço pelo pescoço do outro. 

– Ele sempre foi uma pessoa muito alegre e gentil, seria muito doloroso vê-lo assim. - Expressou Minseok.

– Sabe eu não falo aquelas coisas por raiva, eu apenas quero proteger e cuidar dele, falo aquilo pelo seu próprio bem. - Murmurou Kyungsoo fazendo um bico.

– Eu sei Kyunggie, eu me lembro bem, ele foi seu primeiro amor não é? - disse Kim soltando o menor.

Do deu um sorriso de lado e passou a mão pelo cabelo preto, secando o suor que escorria em sua testa. 

– As vezes eu acho que eu o amo mais do que ele me ama. – Falou rindo. – Me lembro até hoje a primeira vez que eu o vi, ele dançava tão levemente que parecia flutuar, ele ganhou o prêmio do show de talentos daquele ano.

– Eu me pergunto como ele não te conheceu antes? Poxa, vocês eram da mesma escola. - Soltou Minseok balançando a cabeça em negação. 

– Porque eramos de turmas opostas e amigos diferentes. Ele era o mais famoso de lá todos queriam ser seu amigo, todas as garotas se declarava para ele e ele nunca recusava, apenas sorria e dizia que ficava feliz em ser amado por alguém, mas o que ele não via era que eu estava ali para amá-lo.

– É meu bom amigo você guardou seu amor por muitos anos! - Exclamou Minseok rindo e batendo no ombro do outro.

Kyungsoo deu um outro sorriso e concordou. 

– Era engraçado como eu sempre acabava admirando ele, mesmo que ele não me visse. Um dia sem perceber eu passei do seu lado, porém ele estava tão ocupado com todos falando a sua volta que eu passei despercebido, nem sequer um único olhar, então depois de anos eu finalmente consegui alcançá-lo.

– Ele gostou de você na primeira vez que te viu, ele me disse uma vez que você parecia ser um psicopata, porém estava tão fascinado contigo que ficava me enchendo de perguntas.

O menor riu se lembrando do dia que foi apresentado por Minseok ao Jongin, ele continuava o homem mais bonito que ele já havia visto. Mesmo depois de anos, seu coração batia forte ao vê-lo.

(...)

A casa estava silenciosa quando o menor chegou do trabalho, sem mesmo tirar o terno saiu procurando por Jongin, que dormia encolhido no sofá. 

Ele se aproximou devagar se sentando ao lado dele, seu cabelo castanho caia sobre seus olhos que muitas vezes Kyungsoo admirou, a boca rosada se mexia e sua respiração era lenta, quantas vezes ele já havia pensando em beijá-lo na época da escola. Era quase como um sonho agora te-lo ali tão perto de si. 

(...)

Kim acordou com a luz da cozinha acessa, caminhou até lá ainda sonolento, o mais velho fervia o leite enquanto pensava em algo.

– Seja bem-vindo de volta Kyunggie. – Resmungou coçando os olhinhos.

– Estou de volta, você está bem?

O mais alto acenou com a cabeça e o abraçou apoiando sua cabeça em seu ombro.

– Me desculpe. – Cochichou. – Eu sei que você falou aquilo apenas para me proteger, desculpa se eu sou um cabeça dura.

Kyungsoo o envolveu ainda mais no abraço e murmurou entre as lágrimas.

– Eu te amo tanto Kim Jongin, tanto que meu peito doí só ao vê-lo, eu te amo tanto que passei anos tentando encontrar uma forma de ter ver novamente. Apenas para poder te olhar mais uma vez mesmo que você não me visse, não importava eu apenas queria... Te ver mais uma vez.

– Kyunggie você está chorando? – Perguntou se soltando dos braços do menor.

Do rapidamente o apertou mais forte para que ele não o visse assim.

– Por favor, apenas fique assim por mais um tempo.

Jongin sorriu e envolveu o braço na cintura do outro voltando a mesma posição.

– Eu também te amo meu pequeno. Não consigo nem achar palavras para descrever como eu me sinto. Obrigado por me amar.  

(...)

Uma semana se passou e Yixing havia ligado para que Kyungsoo comparecesse ao escritório, ele foi até o lugar um pouco receoso, ao chegar lá foi rapidamente atendido, após algumas horas a conversa mudou de rumo.

– Olha, eu vou ser honesto com você, a situação é muito difícil, estou dando o meu máximo mas...

– Por favor Sr. Yixing, eu te peço, por favor, meu marido vai ser um ótimo pai, acredite em mim ele leva jeito com isso já recebeu prêmios por ser um dos melhores professores do jardim de infância, ele é gentil, educado, amoroso e nunca fez mal a ninguém nem sequer machucou uma formiga, se uma pessoa merece ter um filho é ele.

– Eu sei, Sr. Do eu não vou desistir tão fácil, não se preocupe, pode confiar em mim. – Respondeu sorrindo deixando a mostra duas lindas covinhas.

O mais velho chegou em casa ainda pensativo sobre tudo, ao abrir a porta foi recebido com um enorme sorriso e um abraço.

– Adivinha? – Perguntou Kim dando rodopios com seu avental.

– O que? - Interrogou o outro dando um risada.

– Eu fiz seu prato preferido! E olha modéstia minha, mas está muito saboroso.

Não importava o que havia lhe acontecido durante todo o dia era apenas chegar ali e ser recebido pelo outro que todos os problemas voavam embora indo em direção as estrelas.

– Vou avisando que se tiver cebolinha não vou comer! – Exclamou correndo em direção a cozinha onde o outro já tirava todas as evidências de que em algum momento existiu uma cebolinha por ali.  

Obrigada por ler!