Capítulo 8 - Uma luz no fim do túnel?

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Deixo aqui uma musiquinha relax para vocês escutarem enquanto dão aquela olhada no capítulo.  Boa leitura <3 


Parte 8 - Uma luz no fim do túnel?

Jongin colocava uma roupa por cima de seu pijama ainda tentando entender o que tinha acontecido, ele que já estava se preparando para dormir recebeu uma ligação de Minseok pedindo para que fosse até um bar, apenas isso. 

O mais alto andava meio confuso pelas ruas de Seul, quando chegou no estabelecimento, Kim o esperava na porta.

– Me desculpa te acordar assim, mas Kyungsoo está impossível. - Confessou, ao mesmo tempo que suspirava. 

– O que aconteceu? - Perguntou entrando no lugar acompanhado pelo pequeno.

– KAAAAAI! - Um grito ecoou por todo o espaço. 

– Me perdoe Nini, ele não estava muito bem hoje então eu trouxe ele para beber um pouco, mas acabou bebendo tanto que ficou assim.

Do que sorria para o outro estava com as bochechas vermelhas e o cabelo despenteado, Jongin se aproximou e respirou fundo, colocando a mão na cintura delicada. 

– Soo, eu não acredito que você está bêbado e ainda por cima dando esse trabalho todo para o Min. 

– Eu não estou bêbado! Isso é uma inverdade!

Jongin coçava a nuca e ria, ver seu marido bêbado era quase como um tesouro que você devia guardar bem fundo em seu coração, pois ele ficava totalmente o oposto de sua personalidade.

– Vamos para a casa Do Kyungsoo? - disse se agachando na frente do outro.

– Sabe? - Respondeu soluçando. - Como você pode ser tão bonito assim? 

Houve uma pausa breve no ar quando ele continuou seu pensamento.

- Já sei! Um elfo, você é um elfo! Elfos, são bonitos e atiram arco e flecha, andam sobre a neve... Mas espera você não é loiro, que raios de elfo é você?

– Kyungsoo, eu não sou o Legolas, eu sou seu marido que vai te levar para casa. Está bem?

Do riu e olhou para o mais novo ainda com um sorriso no rosto.

– Vamos para a casa? - Perguntou Jongin se levantando.

– SIM! - Respondeu esticando os bracinhos.

O mais alto respirou fundo e pegou o menor no colo, como se fosse um pequeno bebê que precisava ser cuidado.

– Me desculpe Minseok. - Expressou arrumando o marido em seus braços. 

– Tudo bem, não é todo dia que se vê Kyunggie bêbado.

O vento soprava forte lá fora, a neve caia lentamente e Kyungsoo dormia profundamente enquanto era carregado nas costas, Jongin caminhava devagar para que não acordasse o outro, ele sabia que quando seu marido estava assim ficava impossível, em todos os sentidos.

(...)

A casa tinha um ar quente e aconchegante, o piso do longo corredor fazia um barulho alto com os passos apressados dos sapatos batendo em si. 

Do agora acordado agarrava Kim indo em direção ao quarto, toda a vontade que ele sentia que normalmente era reprendida pela sua timidez vinha a tona com facilidade e o outro não recusaria ter aquele momento, que sempre era feroz, com seu marido. 

Os dois se moviam rápido, suas roupas já nem estavam mais em seus corpos, mas sim espalhadas pelo local, o menor que mordia os lábios rosados do esposo, se movia rapidamente o beijando em cada ponto sensível o fazendo gemer alto, suas mãos percorriam pelo corpo pequeno de Kyungsoo que o puxava para mais perto, a noite seria longa para eles, muito longa.

(...)

Amanheceu e o frio continuava em Seul. Jongin se espreguiçou e olhou para o lado, o corpo nu de Do brilhava com a pequena luz que vinha da janela.

''Como ele é bonito.'' pensava.

Alguns minutos se passaram e Kyungsoo acordou com os olhos pesados, toda aquela luz penetravam com tudo em sua alma lhe dando uma enorme dor de cabeça. Ele se espreguiçou e olhou para baixo, para cima, para Jongin sentado do seu lado e fechou a cara, expressando sua confusão.

– Sim. - Afirmou Kim se levantando da cama ainda sem roupa.

As bochechas do mais velho ficaram novamente vermelhas, mas dessa vez não era porque estava bêbado.

O jovem professor preparava seu café, quando percebeu uma presença que se aproximava de mansinho, se sentando em uma cadeira próxima. 

– É... foi bom ontem? - Perguntou meio sem jeito.

– Como sempre. - Respondeu o outro da cozinha. - Eu sempre dou conta do recado.

– Eu me lembro bem dessa parte, mas digo... eu.

– Você? - Completou o outro se sentando ao seu lado.

– Eu... consegui...

Jongin o olhava atentamente, as bochechas vermelhas retornavam no outro que entrelaçava as mãos e torcia o dedo tentando terminar a frase.

– Bom, você foi extremamente maravilhoso ontem, conseguiu me fazer chegar no auge.

Do sorriu, era algo simples, que não contava muito para algumas pessoas, porém para ele era um feito muito grande. Ainda mais para o jovem chefe que sempre se viu com problemas relacionados a relações sexuais, aquilo apesar de ser nenhuma barreira para o mais alto Kyungsoo se sentia menos confiante quando o assunto se virava para o sexo.  

Seu marido ao seu lado ria encantado com a timidez do menino.

(...)

No restaurante, Minseok o encarava na porta, havia acontecido alguma coisa para que aquele pequeno rabugento de olhos esbugalhados estar tão feliz, ele pensava e pensava, mas nada de especial vinha em sua mente quando tudo se iluminou e quase fez o chefe se engasgar com a saliva. 

– VOCÊ FEZ SEXO ONTEM? - Questionou se aproximando. 

– CALA A BOCA XIUMIN!

– Acho que não, não faria muito sentido, não para você - disse com a mão na cintura.

– Eu fiz... tá... para sua informação. - Murmurou o outro. 

– Meu bom Jesus, eu estou impactado em Seul City, você fez aquilo ontem?

Do pensava bem antes responder quando seu esposo entrou sem fôlego na cozinha.

– Kyungsoo! Conseguimos. - Exclamou quase sem ar.

– O que aconteceu? - Perguntou se aproximando.

– Finalmente... Conseguimos uma resposta positiva da adoção, vamos ter um filho Kyunggie, vamos ser papais!

A cabeça de Kyungsoo rodava, não sabia bem se era por causa da ressaca ou pela notícia que seu marido tinha acabado de lhe dizer, mas ele finalmente seria pai?

(...)

O casal esperava ansiosamente na recepção da instituição de adoção, Kim batia o pé de acordo com o som do relógio, após um tempo uma jovem moça pediu para que eles entrassem na sala, os dois respiraram fundo e seguraram as mãos, abrindo a porta pesada de madeira. 

A sala era bem decorada com quadros e plantas, seu cheiro de perfume se misturava com o leve aroma das flores que cresciam na janela. Sentado do outro lado da mesa havia um moço com os olhos pequenos e duas covinhas.

– Bom dia! Eu sou Zhang Yixing e serei a pessoa que irá ajudá-los nessa jornada. - Falou já se levantando para dar um abraço.

– Prazer meu nome é Do Kyungsoo e esse é meu companheiro Kim Jongin.

– Eu analisei a situação de vocês e vou ter um prazer imenso em ajudar!

Jongin sorriu e apertou a mão do outro, será que finalmente eles teriam um alguém em quem confiar?


Obrigada por ler!

Meu marido um TsundereOnde histórias criam vida. Descubra agora