Seducing Diego

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Sábado 

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Sábado 

Me olho no espelho pela última vez, antes de pegar minha bolsa e sair do apartamento.

Pego um táxi e vou até o endereço que Diego me mandou. E logo chego em um dos restaurantes mais elegantes da cidade. O local parece simples e despretensioso por fora, mas, assim que entro, percebo que ele recebe uma clientela bem sofisticada. Diego já estava me esperando em uma das mesas e assim que me ver me cumprimenta com um sorriso.

— Martina. — Ele fala levantando-se e me dando um beijo na bochecha. Fazendo-me sentir seu delicioso perfume. — Você está linda.

— Obrigada. — Falo sorrindo para ele. Diego puxa a cadeira para mim. Ele  pede uma garrafa do melhor vinho do restaurante antes de lermos o cardápio. Ao escolhermos nossos pratos, aproveito para relaxar e me entregar ao momento. Pela primeira vez na minha vida, não preciso escolher o item mais barato do menu. Mesmo que Diego não pague a conta, o cartão de Jorge pagará.

— Então, você comprou alguma coisa no leilão? — Ele pergunta depois que o garçom anotou nossos pedidos e saiu.

— Infelizmente, não. — Tento lembrar o nome de uma das pinturas que Diego comprou.

— Sabe, eu estava de olho em uma peça chamada "Retrato de um guardanapo", mas, infelizmente, alguém ofereceu mais. — Finjo estar chateada.

— Sério? E se eu te falar que esse alguém foi eu? — Bingo!

— E por acaso você não estaria interessado em vendê-la? — Ele abre seu lindo sorriso e finge pensar.

— Ah, eu não sei... prefiro dá a você como presente... No natal, talvez?

— Mas daqui que o Natal chegue.

— Eu sei. Essa é a questão. Daria uma boa razão para você continuar saindo comigo.

— Você não precisa se esforçar tanto. A pintura é adorável, mas estou muito mais interessada no dono dela. — Diego sorri levantando sua taça.

— Eu vou brindar a isso.

— Eu também. — Levanto a minha e brindamos. Eu o encarava enquanto bebia, o olhando como se ele fosse a refeição mais deliciosa do restaurante.

— Conte-me um pouco sobre você. Eu quero conhecê-la melhor. — Ele dá uma gole em seu vinho. — Vou te confessar uma coisa, eu procurei você, mas todos os seus perfis nas redes sociais são restritos.

— Não há muito para contar. Minha vida não é motivo de orgulho. Sou o que as pessoas chamam de fracassada, mas acho que fiz o melhor que pude. — Dou de ombros. 

— O que você quer dizer? — Ele arquea uma sobrancelha. 

— Eu perdi meus pais em um acidente quando eu era caloura. Meu irmão mais novo tinha apenas dez anos, então eu tive que largar a faculdade para cuidar dele. E não tive nada além de alguns empregos sem futuro desde então. — Respiro fundo. — Isso é tudo.

𝗦𝗲𝗱𝘂𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 𝗟𝗲𝘀𝘀𝗼𝗻𝘀Onde histórias criam vida. Descubra agora