Tudo culpa sua : Triologia Faxineiras [LIVRO UM](REESCREVENDO)

•Capítulo Sete

Mansão Wolf.

Vivian.

 
  Fechei a porta com certa rapidez e me encostei contra a mesma respirando um pouco rápido demais, sentia minhas mãos um pouco trêmulas e meu coração parecia dar cambalhotas no peito.
       

  Tinha acabado de ver quem eu mais temia encontrar nesta casa.

Thomas Wolf Bragança.

__ O céus, mas será possível?- Sussurrei baixo enquanto levava uma mão até o peito.

Fechei os olhos e respirei fundo tentando me acalmar, não sabia dizer ao certo o porque de toda essa agitação dentro de mim, porém podia negar que não era relacionado a ele.

Deus amado!

A maneira como me olhou naquela cozinha, com tanta intensidade e desejo, parecia estar me despindo lentamente com os olhos, e, pateticamente eu me senti nua sobre seu olhar descarado.

Ele nem mesmo disfarçou, metade daquelas pessoas ali na cozinha notaram aquela situação um tanto constrangedora. Eu só queria um buraco para me enfiar até sair dessa casa.

__ Se concentra Vivian. Você prescisa contornar essa situação.- Sussurrei enquanto puxava longas lufadas de ar para os meus pulmões.- Foi só coisa da sua cabeça, não aconteceu nada.

Tentei inutilmente me convencer do contrário, impacientei-me comigo mesma por ter cedido aos meus desejos e ter me deitado com aquele homem.

Se soubesse que viria para cá de semana em semana, jamais teria feito aquela borrada, evitaria todas essas saias justas.

Ele não podia ao menos disfarçar?

Me questionei internamente, de certo que uma enxurrada de perguntas cairiam sobre mim quando colocasse os pés para fora dessa mansão. E todas elas viriam de minha irmã e de minha amiga.

Bufei enfurecida, peguei o espanador e analisei a sala em que me encontrava agora, foi inevitável esconder a minha surpresa ao ver a sala de música muito bem conservada.

Havia muitos instrumentos ali, baterias, pianos, violões, guitarras, teclados, de tudo um pouco, era como um sonho de artes musicais onde se podia encontrar todos os tipos de sons istrumentais.
 
 
Percorri a sala com os meus olhos ainda muito admirada com tamanho luxo e requinte, nunca fui apaixonado por música ou qualquer outro tipo de coisa.

Somente pela culinária, essa sim era a minha verdadeira paixão.

Porém eu tinha que admitir que aquele lugar era magnífico.

Deixando a minha curiosidade de lado eu comecei a fazer o meu trabalho. A sala parecia não ser usada a um bom tempo pois estava repleta de poeira, me deu um pouco de trabalho para limpar, porém depois de um tempo já havia terminado tudo.

Estava um brinco de brilhante_ seria expressão para descrever a sala limpa e perfumada. Sorri com orgulho de meu trabalho.

Se eu não fosse apaixonada por culinária, diria que minha paixão seria faxinar.

__ Uau! Fez um ótimo trabalho feiticeira!- Levei um pequeno susto e me virei para encarar o dono da voz, podia jurar que senti o sangue fugir do meu rosto por alguns instantes.