Epílogo

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Anos depois...

Cabana 

Manuel: Chegamos! 

Benjamin: Uau! Foi aqui que vocês fizeram as pranchas de surfe papai?

Manuel: Sim. O seu bisavô que construiu a cabana, depois cada um da família foram deixando objetos como símbolo que estiveram aqui. 

Benjamin: Legaaal... (olhando ao redor) BIA! (grita lendo o nome na tábua) Essa é a sua prancha mamãe?

Bia: Sim. Eu quem fiz. 

Manuel: Com a minha ajuda, é claro. 

Bia: O seu pai me deu o incentivo. 

Manuel: (abaixando o tom e se aproximando da mulher) Que eu me lembre você vinha aqui por outro motivo.

Bia: Só me recordo de um certo bicampeão babando por mim. 

Manuel: (tocando na cintura dela) Esse bicampeão parece ter te pegado de jeito. 

Um barulho de algo caindo assusta o casal que rapidamente olharam para trás e correram para o final do local. O pequeno Benjamin, que tem cinco anos de idade, havia derrubado uma fileira de pranchas escoradas e sorri traverso quando percebeu a presença dos pais. 

Benjamin: Hehehe. Foi mal. 

Bia: Cuidado seu sapeca. (agacha para ficar da altura dele) Se machucou?

Benjamin: Não. O que é aquilo? (aponta para algo atrás da mãe que vira para ver o que é) 

Bia: (se levantando) Esse é o nosso quadro. 

Manuel: Sua mãe quem pintou no ano que nos conhecemos e eu deixei aqui como recordação do melhor casal do mundo. 

Bia: Seu pai as vezes é convencido, não imite o exemplo dele. (o garoto apenas rir, igual ao Quemola) 

Mariano: Olá? 

O Urquiza mais velho entra com a pequena Melissa de apenas dois anos em seus nos braços. 

Benjamin: Vovô! Vovô! (corre em direção a ele) Eu amei a cabana. 

Mariano: Que bom filho. O que acha da gente pegar uma onda agora? 

Benjamin: Ebaaa!!! (dar um pulo) Vou pegar a minha prancha. (sai correndo do local) 

Bia: (sorri) É tão bom ver o senhor voltando a surfar. 

Mariano: Eles precisam de um avô que os ensine a surfar do jeito certo. 

Manuel: Isso foi uma indireta?

Mariano: (ri) Relaxa bicampeão. A gente vai ficar só na borda. Não é mesmo, minha pequena? (balança Melissa em seus braços) Seu pai foi sempre preocupado assim? Porque da ultima vez não deixou você nem molhar os pés direito no mar. 

Melissa: Xim... 

Mariano: Até a sua filha concorda. 

Bia: (ri da cara séria que o espanhol fez) Não se preocupa, pai. Confiamos no senhor.

Mariano: Vou lá, se não o Benjamin entra no mar sozinho. (saindo) 

Manuel: Depois que ficamos mais próximos o seu pai gosta de ficar tirando sarro de mim. 

Bia: É só brincadeira. 

Manuel: Fala de mim, só que é mais coruja do que eu com as crianças. 

Bia: Isso é bom. (passa os braços por trás do pescoço dele) Ele fica um pouco com elas e a gente tem mais tempo sozinhos. 

Manuel: Gostei desse pensamento. Vem cá. 

Surfando no Amor : Parte II (Binuel)Onde histórias criam vida. Descubra agora