O Acampamento do Tio Park || Jikook

10 - Meias verdades

❗ Notas ❗

• Eu nem sei se posso fazer isso no início do capítulo. Não acostumei ainda com a plataforma T-T Se não puder, me avisem, por favor. Mas eu precisava falar algo antes de começar.

A partir dessa parte, aqueles que leram a fic na versão antiga e estão relendo, vão notar uma diferença no comportamento tanto do Jimin quanto do Jungkook. 

A princípio, essa fic seria somente de comédia, e eu tornei as coisas extremamente dramáticas a partir desse ponto. O drama ainda permanece, mas ligeiramente menos intenso que antes. Eu acabei tratando de assuntos um tanto sérios como depressão sem a responsabilidade que deveria. Além disso, só quem leu sabe a vontade de esmurrar o JK e o JM pelas atitudes dos dois, que extrapolaram e destoaram um pouco de suas estórias pessoais durante a fic.

Essas são as "verdadeiras" personalidades dos dois, por mais que alguns preferirão as anteriores. Esses são os comportamentos e reações do Jk e do JM que eu idealizei antes de ser influenciado pela raiva de algumas pessoas que eu estava na época que fiz o capítulo kkkkk. Espero que os leitores antigos não fiquem chateados com isso. Nem sei se estou traindo minha estória original, mas é isso. Eu sentia que precisava fazer. Mas espero que vocês entendam e a experiência ainda seja prazerosa.

De qualquer maneira, acho que ainda vocês vão sentir raiva dos dois 😈  kkkkkk Obrigado ❤ •

❗ Notas ❗

Troquei de roupa rapidamente.

Desci as escadarias em frente à entrada principal da mansão, enquanto me curvava para trás algumas vezes na direção de Yoongi, que ainda não havia proferido uma palavra até então, porém um sorriso discreto e estranho não saía de seu rosto.

Entrei no carro, mas o rosto de Jimin não me acompanhou. Ele segurava o volante com uma das mãos, e com o outro braço — apoiado na janela —, tapava sua boca, nitidamente frustrado.

Ao perceber que eu estava pronto, ligou o carro e deu partida um pouco apressado, fazendo os pneus derraparem nos ladrilhos do jardim.

— Hyung... — me coloquei a falar com o máximo de cautela possível, mas não fui correspondido. — Jimin-hyung, eu não fiz nada. Aquilo que você viu... você chegou na hora errada...

O rosto de Jimin permanecia fixo na estrada e seu dedo indicador estava posicionado logo abaixo de suas narinas de modo extremamente apático. O silêncio dele me torturava devagar.

— Você não vai falar comigo? — perguntei apoiando a mão em sua coxa, que foi imediatamente retirada dali.

Um nó começou a se formar na minha garganta. Continuamos o caminho sem trocar nenhuma palavra. O som do motor e dos pneus era a única coisa que se podia ouvir dentro do carro.

— Não posso ouvir o rádio também? — questionei quando Jimin retirou meu dedo do botão.

— Não — negou seco.

Um sopro pesado de insatisfação escapou das minhas narinas.

— Você não está sendo justo, sabia? — Fiz uma pequena pausa, esperando chamar sua atenção. — Eu disse ao Yoongi-hyung que estávamos juntos, mas ele ficou insistindo e aí você chegou. Eu não ia fazer nada com ele. — Eis que Jimin olha na minha direção pela primeira vez.

— O que você quer que eu pense ou acredite? Você quis ficar lá ao invés de aproveitar seu tempo comigo no acampamento.

— Sim, Jimin-hyung, mas... — Antes que eu prosseguisse ele me cortou.