Capítulo 23

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Esse capítulo trata explicitamente sobre abuso e com toda a certeza o intuito é demonstrar que esse é um ato CRIMINOSO.

PS: Foi tanto asco que não tive nem como colocar título.

— S/N? - Yoongi chama assim que entra em casa.

Havia pedido para sair mais cedo já que estava preocupado com a sua hóspede e Hyorin permitiu quase no mesmo instante.

Eram 14 horas, tinha passado em um restaurante de comida brasileira onde comprara feijoada e algumas bolinhas de chocolate que não lembrava o nome.

— S/N? — chamou mais uma vez enquanto adentrava o quarto da mesma.

Seu coração pesou ao não ver a garota ali e passou a procurar por todos os cômodos quase que correndo.

— S/N! S/N!

A mais nova não estava em casa e não havia deixado nenhum sinal de aonde pudesse ter ido.

— Que droga, meu anjo. - ele reclama se lembrando da última vez que isso aconteceu.

Para tirá-lo de seus pensamentos, o celular começa a tocar dentro de seu bolso.

— Alô.

O outro lado da linha fica em silêncio, apenas dando para ouvir a respiração da pessoa que havia ligado.

— Alô? Quem é?

— Por acaso a S/N está aí? - a pessoa apresenta um sotaque forte e Yoongi reconhece ser a voz de Milla.

— Milla? Por que a pergunta? Você sabe o que aconteceu?

— S/N está na sua casa Yoongi?

— Não. - um bolo se forma em sua garganta ao proferir aquela única palavra. — Ela não estava se sentindo bem hoje mais cedo e eu a deixei dormindo. Mas agora que cheguei ela simplesmente sumiu.

— Tô indo aí.

A outra desliga o telefone sem nem mesmo esperar qualquer reação.

・*:.。. .。.:*・゜゚・*☆

S/N estava completamente apavorada naquela cama. Nua e amarrada em uma posição que só indicava uma coisa:

Qualquer um que entrasse ali poderia fazer tudo o que quisesse com seu corpo. E não tinha dúvidas de que se alguém entrasse naquele quarto realmente seria para fazer isso.

E mesmo que nada indicasse isso, ela pressentia que acabaria nas mãos de Jung novamente. E dessa vez... Era realmente seu aniversário de 24 anos.

Seu choro começou silencioso enquanto todos os seus músculos pareciam doer e a cabeça latejar. Tanto seu corpo quanto sua mente queriam fugir e gritar por ajuda, mas ela estava com os braços e pernas amarrados e uma mordaça na boca.

Quando a porta se abriu, sua vontade era de se encolher até sumir, mas as amarras estavam fortes demais, a obrigando a ficar totalmente exposta.

— Finalmente uma que me agrada!

Nem se deu ao trabalho de olhar na direção da voz para descobrir quem era.

— Trouxemos essa hoje, ainda temos que ensinar como são as coisas.

Jung Daejun.

Ouvir aquela voz foi como se descobrir no inferno, ao lado do próprio Hades.

— O quê? O que quer dizer.

— Ainda não verificamos, mas há grande chances de essa ainda ser virgem. Costumo eu mesmo ser o primeiro cliente. - ela consegue ouvir a pequena risada de Jung - Eu estava vindo pra cá justamente pra isso antes do senhor solicitar ver o catálogo.

S/N sentiu o estômago revirar e um gosto amargo tomou conta de sua boca.

Não. Aquilo não poderia acontecer. Por favor, não.

— Pois eu pago o dobro pra ser eu o primeiro a foder essa coisinha linda no fim de semana.

Por... Favor... As lágrimas molham com mais intensidade o rosto da menina. Não faça isso comigo, por favor.

Por um tempo a conversa para, Jung Daejun não queria ceder. Não ao finalmente ter pego sua garotinha de volta.

Havia planejado foder a mesma de todas as formas que conseguia imaginar pelo resto do dia. Faria a garota pagar por ter fugido de si.

— A S/N não tem nenhuma prática, na verdade nem mesmo sabe quais são as regras que deve seguir para satisfazer nossos clientes. Ela te trará dor de cabeça.

— Quero ela Jung. Quero ela na sexta feira na porta da minha casa, virgem.

O dono do local suspira profundamente.

— Tudo bem, mas pelo dobro do preço.

— Eu pago. E quero uma hora para ficar aqui com ela. Podem ir, quando eu terminar acerto lá embaixo.

Os outros dois apenas saem fechando a porta. Jung Daejun com absoluta raiva, se não ódio do próprio cliente por ter impedido seus planos com sua garotinha. Mas pelo menos ganharia uma boa grana.

— Hey, garota, se eu te soltar vai tentar me bater? - o homem pergunta encarando o rosto da outra.

S/N resmunga através da mordaça algo que poderia soar como um não e o homem tira o pano que cobria sua boca.

— Por favor, não faça nada comigo... Por favor... - sua voz sai completamente chorosa.

— Como veio parar aqui?

— Eu não sei... Simplesmente acordei com um homem terminando de colocar a mordaça... Ele saiu apressado e voltou com você e o Jung.

O homem vai até uma das amarras e começa a soltar.

— De onde conhece o Jung? Se o conhece provavelmente sabe que estaria aqui uma hora ou outra.

— Jung é meu pai adotivo. Esse monstro ficou comigo depois que minha mãe sumiu do mapa.

— E não fez nada com você até agora, baby? - ela sente o homem subindo as mãos de seu tornozelo para suas pernas, chegando até a coxa.

— Por favor... Não faz nada comigo...

— Baby, me desculpa, mas não paguei barato por você, não posso cair no draminha que todas fazem. Mas logo você se acostuma... Do jeito que é bonita, muitos vão escolher foder esse corpinho.

O homem aproxima a mão da intimidade de S/N, causando um arrepio de medo e nojo na mesma.

— E que bom que eu vou ser o primeiro.

Mais uma lágrima escorre pelo rosto da menina e ela chega a fungar, o que chama a atenção do homem.

— Eu não farei isso hoje, então saiba que você tem sorte de eu ter pago por você ainda virgem no fim de semana. Jung tem fama de ser brutal no primeiro dia das meninas. Eu prometo ser cuidadoso no começo.

Ela sente as mãos do homem sobre si ásperas e a vontade de vomitar aumenta.

Ela sabia o que estava por vir, já havia vivido isso, mas ainda assim era doloroso.

Sem aviso prévio, ela sente a dor de dois dedos lhe adentrando.

Ainda tem alguém aí? Desculpem por isso, mas era algo que eu já planejava para a fic...

Bem, eu ando tão mal esses tempos, desculpem pela escrita mal elaborada. Espero que ainda tenha alguém lendo rsrs... Amo vcs 🐼💜

My Unexpected Host - Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora