Namjoon e S/N

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Atenção: o capítulo a seguir trata de assuntos muito delicados!!

Volto para o quarto já começando a fazer as malas tremendo de nervoso e expectativa.

— S/N. - Yoongi cruza os braços e para no batente da porta.

— Oi? - pergunto sem nem mesmo interromper o trabalho.

Eu preciso agir antes de perder completamente a coragem.

— Não iremos agora. - ele ri — Eu trabalho amanhã.

— Eu sei, mas quero deixar tudo arrumado.

Na verdade, o que preciso mesmo é fazer qualquer coisa para me distrair. Para não pensar nas merdas da minha vida.

Para não chorar.

— O que é que você e o Hoseok escondem que te deixam tão nervosos desse jeito?

Eu paro de costas para o garoto sentindo um arrepio pelo meu corpo e uma sensação de tristeza imensa.

— É melhor que nem queira saber, Min.

— Eu quero S/N. O que eu mais quero é tentar ajudar você.

— E por quê?

— Por me importo! Me importo muito! - um sorriso escapa discretamente dos meus lábios.

Talvez eu possa confiar em Min Yoongi. Talvez.

Yoongi

Minha vontade é ir até ela e obriga-la a me contar, mas não posso fazer isso. Quero ter a confiança dela.

— Você ainda não confia em mim? - pergunto.

— Não acho que isso importa. - ela se senta na cama e vou ao seu lado.

— E o que importa?

Desde que conheci S/N senti como se precisasse sempre me manter por perto, protegendo-a do mundo.

Ela parecia tão dócil e indefesa na porta dos Jung.

Filho, prometa que vai cuidar dela.

Essas foram as palavras do meu pai ao vê-la.

Mas como papai?

Quando chegar a hora, vai saber.

Meu pai nunca mais havia tocado no assunto, mas depois daquilo eu passei a prestar mais atenção na garotinha mais nova do senhor Jung.

Foi assim que descobri o que ele fazia com ela.

Foi assim que decidi investigar toda a vida do senhor Jung. E nutri um ódio cada vez maior por ele.

Junto a um sentimento muito diferente pela garotinha pouco mais nova que eu. Muito mais puro.

— Yoongi! - S/N chama minha atenção.

— Desculpa, Pimentão - falo seu apelido e ela ri.

— Já que sou o pimentão você será o Açúcar.

— E agora sou doce pra você me chamar de Açúcar? - arqueio a sobrancelha como um gesto de desafio.

Ela abaixa os olhos envergonhada.

Ou talvez fosse medo. Mas não gosto de pensar nessa possibilidade.

O que menos quero é S/N tendo motivos para sentir medo de mim.

— No começo eu te achava frio e grosso, mas você é tão atencioso... Você é uma pessoa doce quando precisa... E é tão branco quanto açúcar.

My Unexpected Host - Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora