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Sexta feira, 10 de Fevereiro de 2017

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Sexta feira, 10 de Fevereiro de 2017.

Madrid, Espanha

Alexis Hernandez


Levanto da cama apreensiva, ontem a noite eu não esperava que o Miguel fosse finalmente ceder ao nosso joguinho. Eu desejava que ele fizesse, só não acreditei que iria realmente acontecer. Ele parece ser um homem profissional de mais e completamente concentrado no seu trabalho. Justamente por isso, imaginei que seria ainda mais difícil fazer com que ele cedesse.

Mas fico feliz que tenha acontecido. Mal posso esperar para vê-lo. E com esse "incentivo", me levanto rapidamente e vou até o banheiro para tomar um banho rápido e vou para o meu closet vestir a roupa para a aula de pilates. Não estou acostumada a ir esse horário para o pilates, mas como terei uma prova no último período, prefiro ir mais cedo hoje e assim quem sabe chego mais tranquila na faculdade para a prova. Espero que Miguel se lembre que deve chegar mais cedo hoje, tinha comentado casualmente entre um dos meus intervalos ontem a tarde. Poderia mandar uma mensagem mas, eu não tenho o número dele.

Terminei de me arrumar e sai do meu quarto com a minha bolsa em mãos e vou até a cozinha, encontro o meu pai se despedindo da minha mãe com um beijo delicado. Vejo que Rosa está terminando de preparar o meu café da manhã.

— Bom dia, mãe e pai. — Falo e me sento na cadeira ao lado da minha mãe. — Bom dia, Rosa.

Mamãe e Rosa correspondem ao meu bom dia, já o meu pai vem até mim e me dá um beijo na minha testa. Uma das poucas demonstrações de carinho que ele está acostumado a fazer.

— Bom dia, cariño. Eu já estou indo trabalhar, até o jantar.

— Até, papá. — E volto a minha atenção a minha mãe que está tomando o seu costumeiro café gelado com salada de frutas. Será que é realmente gostoso?

— Está preparada para a sua prova de hoje? — Ela inicia um assunto. Faço que sim com a cabeça e ela sorri satisfeita. Rosa vem até mim e me entrega um prato com torradas acompanhado de queijo branco, molho de tomate e um copo de suco de laranja natural. Agradeço e começo a comer. Mamãe comenta que daqui dois meses ela irá realizar um evento beneficente em um salão bastante luxuoso de Madrid na véspera da semana santa, deixei de lado a minha enorme vontade de fazer uma careta e dei um sorriso contido para a minha mãe. Ninguém gosta desses tipos de eventos, apenas fingimos que gostamos para agradarmos outras pessoas. A minha mãe faz essas festas e leilões para agradar os clientes, sócios e acionistas do meu pai, e eu participo para agradar a minha mãe e o meu pai. — O que acha querida? — Mamãe pergunta depois de falar um pouco mais sobre o evento.

— Ah, eu... Acho ótimo, poderia usar a Semana Santa como um incentivo para as doações. É uma época do ano que os ricos ficam bastante caridosos, só perde para o Natal. — O tom um pouco irônico e debochado fez a minha mãe sorrir um pouquinho e concordar, e ela provavelmente lembrou de como o supermercado onde ela trabalhava distribuía centenas de cestas básicas para famílias pobres na época do Natal, em compensação, durante todos os dias do ano nem sequer lembravam dos pobres, os produtos eram adquiridos por uma mixaria e revendidos quase cinco vezes mais caro que o preço original.

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