08 de junho de 2020

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O nome dela é Júlia.

Júlia é a garota que eu sempre sonhei. Volta e meia me pego imaginando nós dois casando em uma praia, às cinco da tarde, no dia doze de outubro de 2023. Eu sou um bobo e ela é um espetáculo, difícil de impressionar, impensável de conquistar, mas meu coração não entende isso.

Ela tem o sorriso mais fascinante do mundo todo; te juro. Quando ela te olha, parece que consegue ler seus pensamentos. Talvez por isso ela sempre tenha uma resposta para tudo. Júlia é segura e madura. Uma mulher e tanto.

Se um dia ela me der uma chance, eu paro o mundo, faço uma carreata e anuncio para a cidade toda saber. Se ela preferir eu chamo o prefeito, a imprensa e o governador (menos o presidente, sabemos por que), depois grito para quem quiser ouvir: a garota mais incrível do mundo finalmente deu bola para mim.

E, ainda que este dia nunca chegue, eu não consigo poupar palavras para falar desta menina. Ela é um espetáculo, daqueles que passariam na Broadway e o teatro inteiro aplaudiria de pé. Não tem como não gostar dela (ao menos quem tentou nunca conseguiu). Não tem como não se apaixonar por ela. Por isso estou aqui, mais um desavisado.

Júlia é uma obra sem defeitos, já que até seus pontos fracos me encantam. Eu não mudaria nada nela. Ela não mudaria nada nela. Ela é o mais perto que eu encontrei da perfeição e o mais próximo que eu cheguei do infinito. Se eu pudesse, escreveria sobre ela o dia inteiro. E na centésima primeira vez que eu rabiscasse seu nome, junto ao meu rosto ainda estaria estampado um grande sorriso.

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