13 de Dezembro, Sexta8:20 a.m
Escondemo-nos nos arbustos agachados.
-Ele mandou-me uma mensagem de bom dia à dez minutos – disse Bela olhando para a tela do seu telemóvel – deve estar quase a chegar, costuma ser rápido.
Isac deu um grito e começou a se mexer.
-O que estás a fazer? Estás a estragar o disfarce – disse eu olhando o fazendo movimentos estranhos, reparei até que alguns alunos olhavam-nos confusos.
-Caiu-me neve pelas costas! Ajuda-me! – disse coçando as mesmas com certa dificuldade.
Levantei a camisa e removi a neve.
-Pronto – ri-me.
-Obrigado – disse aliviado fazendo um movimento rápido com ambas as mãos para se aquecer.
-Shiu, ele vem aí – Interrompeu Bela olhando entre as folhas.
Kylo estacionou o carro e caminhou dançando ao som de musica alta vinda dos seus auscultadores.
Quando se aproximou nós saltamos dos arbustos – parabéns! – gritamos.
Ele deu um salto para trás – querem que morra já? – tirou um dos auscultador do seu ouvido.
Bela pôs os braços nos ombros de Kylo – muitos parabéns – beijou-o – ansioso para a festa?
-Podes crer que sim – respondeu e deu-lhe a mão. Caminhamos todos até o interior da escola – vocês não planearam nada grande para me dar certo?
Isac riu-se – claro que não – falou num tom estranho.
-Desenhas bem, mas não és bom ator – Kylo olhou-lhe de lado.
-Desculpa? – sua voz saiu num tom fino e ele ajeitou a garganta – desculpa? – repetiu mas agora num tom grave.
Começamos a rir – estás bem? – perguntei.
Ele cruzou os braços amuado – excelente.
Dei-lhe um abraço pelas costas e ele puxou-me pelos pés, ficando assim às suas cavalitas.
-Não te preocupes Kylo, só vamos dar-te algo que mereces – ela sorriu.
-Sim, por isso que convidamos os Wallows para a festa – afirmei.
-Ray! Nem brinques! – disse Kylo nervoso.
-Está bem, eles não vêm – sorri para Bela e ela retribuiu.
6:12 p.m
-Chegamos! – Fred bateu com a mão no teto da carrinha.
-Quase vomitei – disse Isac descendo da caixa devagar.
-Eu disse para ires à frente – disse eu saltando para o chão.
Kylo olhou para o meio das arvores com um binóculo – já avistei terra!
-Isto é mesmo bonito – comentou Riley encantada.
-E a neve torna tudo mais mágico – disse Luna.
-Estou curiosa – disse Deborah andando até ao chalé.
Caminhamos na neve cheios de malas. Era uma casa de dois andares feita de madeira. Tinha uma chaminé, poucas janelas e nenhuma decoração.
Fred pôs a sua mala no chão e começou a revirá-la.
-Não encontras a chave? – perguntou Bela.
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midnight secrets
Фэнтези*parte dois de BUTTERFLY EFFECT* Estes jovens já haviam passado várias aventuras rodeadas de borboletas, e apesar de terem encerrado o caso, a história continua, mas agora na visão de Rachel. Melvin, seu avô emprestado, havia deixado a ela um diário...