lua nova

23 2 18
                                    


Enquanto esperava pela chegada do Isac com as bebidas, fiquei apreciando as pessoas a se divertirem. Olhando no centro acabei vendo a Luna e o Fred a dançar, pareciam bastante felizes. Luna estava vestida de capuchinho vermelho, com um simples vestido preto e uma capa com um capucho de cor vermelha cobrindo a sua cabeça. Fred estava de super-homem, um fato azul que cobria todo o seu corpo, umas botas e uma capa vermelha, e não menos importante, o s desenhado no seu peito na cor amarela.

Nesse momento Isac chega e entrega-me um copo com ponche. Senta-se do meu lado e tenta perceber para ondo olhava.

-O que vez para estares a sorrir assim? – perguntou curioso ainda sem ver o que eu via.

-A Luna e o Fred – apontei – depois de perceber que ela se sentia tão magoada por ele, sabe bem em vê-la feliz agora – sorri.

Ele olha com atenção – ho que queridos, digo o mesmo. Fred também comentou que estava em baixo por ter de vê-la e não poder falar com ela. Eu disse que era estupido, e que talvez ele percebeu as coisas mal.

-Disse o mesmo, mas numa maneira mais doce – ri.

-Por isso é que tivemos a ideia de vos visitar outro dia, só para ele tentar falar com ela – comentou – sobre aquilo do susto – fez uma pausa – de certeza que ficaste bem?

-Sim, no inicio fiquei bastante assustada e com raiva, mas depois pensei que o que importa é que nada de mal lhe aconteceu. E talvez com os meus poderes posso aprender a protege la, de maneira a que ninguém lhe toque, nunca – afirmei um pouco ofegante por conta de começar a ficar nervosa com as minhas palavras.

-Acredito que vais – sorriu.

Vejo uma sombra a aproximar-se. Olho para a mesma e vejo um rapaz vestido de Charlie Chaplin, de fato preto, chapéu de coco, um pequeno bigode, uma bengala comprida e pés tortos. Até a sua face tinha uma leve camada de maquilhagem que fazia parecer idêntico ao verdadeiro.

-Olá – disse ele. Olhei atentamente, mas fiquei sem saber quem era.

-Oliver? – desconfiou Isac.

-Sim – sorriu e levantou a bengala em forma de manifesto.

-Uau, por momentos nem te reconhecia, estás fantástico! Diria que eras mesmo ele – elogiei.

Ele fez uma vénia e deu um sorriso em silencio em forma de agradecimento tal como nos filmes antigos.

De repente aparece Riley um pouco tristonha – não encontro o Oliver em lugar nenhum – baixou os ombros.

Oliver olha lentamente para ela sorrindo, e faz uma dança engraçada.

-Que disfarce fantástico – comentou e voltou a olhar para nós sem perceber quem se escondia no fato.

Demos uma pequena risada e ela ficou sem entender.

-Deixa ver – pensei em voz alta – um possível disfarce para o Oliver que realce a importância da arte, e que possa ser uma personagem de poucas palavras, porem, inteligente, hum – ficamos em silencio.

Ela olha para mim e depois faz uma expressão de espanto e olha novamente para ele – Oliver?

Ele põe as mãos à frente da cara e ri em silencio – estava a ver que não.

-Desculpa. Estás fantástico! Nem se compara ao meu – riu.

-Obrigado – agradeceu tímido – o teu não está mau como dizes.

-Obrigada – sorriu – já votaram na melhor fantasia? – perguntou ela.

-Não – respondeu Isac – mas podíamos ir agora.

midnight secretsOnde histórias criam vida. Descubra agora