*parte dois de BUTTERFLY EFFECT*
Estes jovens já haviam passado várias aventuras rodeadas de borboletas, e apesar de terem encerrado o caso, a história continua, mas agora na visão de Rachel.
Melvin, seu avô emprestado, havia deixado a ela um diário...
Liguei para Heather e aos outros para pôr-lhos á par da situação, mas não surgiram quaisquer ideias. A única coisa que sobrava fazer era dormir e entrar em contacto com midnight assim que ele acorda-se. Porém, parecia ser mais difícil do que parece. Deitei-me na cama e fiquei horas a virar-me de uma lado para o outro, só conseguia pensar nas más coisas que o caçador poderia estar lhe a fazer naquele momento.
Por volta da meia noite abri a janela do quarto e sentei-me na beira. A noite estava bastante parada como normalmente. Observei o céu estrelado e depois olhei para a lua.
Suspirei – Já percebi que isto não é um sonho, mas mesmo assim quero que ele acabe. Por favor lua, diz o que tenho de fazer.
Encarei-a, contudo apenas ouvia-se os grilos.
Voltei para dentro e fechei a janela com cuidado para não acordar a minha mãe. Deitei-me novamente na cama e fechei os olhos. Comecei a contar ovelhas para chamar o sonho, achava uma ideia meio estúpida, mas resultou, eu adormeci.
Dia 13 de novembro, quarta
4:00 a.m
Oiço um bater que parecia vir de longe, porém a cada segundo mais ele ficava mais perto. Abri os olhos e olhei em frente. Reparei que o som vinha da janela e assim que olhei vi que a sombra estava lá fora. Seria a sombra boa de acordo com a nossa teoria.
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Ela teleportou-se para dentro do quarto, que me fez dar um salto. Pegou numa moldura onde tinha uma foto minha com o midnight e aproximou-se de mim.
-Tu queres ajudar-me certo? – perguntei segura.
Ela acenou com a cabeça que sim e seguidamente apontou para os olhos amarelados do gato.
-Seus olhos, isso quer dizer que ele já acordou – tentei ver a sua visão porém não consegui.
Ela começou a olhar em volta e foi até a um canto do meu quarto onde tinha a minha jarra de flores. Olhou para o quadro de fotos que estava em sua frente e ficou parada uns segundos. Pegou na jarra e foi até mim.
Olhei para ela um pouco confusa – só devo conseguir quando estiver acordada, como faço?
Ela tirou as flores da jarra e apontou para a mesma.
Olhei para a jarra e novamente para a sombra e segundos depois ela atirou-me com a água na cara.
Acordei num sobressalto e com a cara molhada, olhei em volta e estava tudo normal. Fechei rapidamente os olhos e pensei no Midnight.
Estava tudo escuro e parecia estar a chover. Aparentava estar a correr, talvez já estava vindo para casa.
Levantei-me imediatamente e fui até á porta da frente. Assim que a abri deparei-me com a chuva. Olhei em volta mas não o avistava.
-Midnight! – comecei a correr – midnight!
Com o vento e a chuva fria em cima de mim acabava por deixar o meu corpo fraco e a tremer contudo continuei.
