"𝙒" - 𝙎𝙃𝙄𝘽𝙀𝙍𝙏 [CONCLUÍDA]

capitulo vinte um

Anne Shirley

Logo cedo da manhã me acordaram, disseram que eu tinha visita, e logo após o invesgidor iria falar comigo, de novo, porém sobre algo que eu não fazia a mínima ideia.

Fui para a sala de visitas e vi apenas Jerry, olhei em volta para ver se achava Gilbert, mas ele não estava lá.

- Oi Jerry, onde está o Gilbert?

- o senhor Blythe está resolvendo alguns assuntos, ele me pediu que viesse e explicasse o plano para você. - ele mantinha sua expressão seria.

- Ok, pode falar.

Jerry me explicou todo o plano, e eu estava meio hesitante em ter que me casar com Gilbert, mesmo sendo apenas de mentira, pra mim seria bem real.

Mas concordei com tudo e logo fui levada para a sala de interrogatório.

- Então quer dizer que você e o senhor Gilbert eram casados em segredo, por isso você fugiu no dia incidente, para ninguém descobrir sobre o relacionamento de vocês?- ele pergunta um pouco incrédulo.

- Isso. - tento parecer o mais verdadeira possível.

- Bom... teremos que analisar as papeladas para ter certeza. - ele se levanta e sai da sala.

Demorou horas para eu saber que teria que passar mais um dia ali, mas tudo bem, não havia problema já que logo sairia dali e estaria tudo bem, me levaram de volta pra minha cela mas, demorou apenas uns vinte minutos para um policial entrar lá e me levar para uma sala, não era a sala de visitas comum, mas Gilbert estava lá.

- Oi, me disseram que já poderei sair amanhã. - Digo com um enorme sorriso, mas ele se desmancha quando Gilbert volta a um assunto.

- Eu realmente não entendo o porquê você não me deixou morrer. - Sua voz era baixa e um tanto quanto nervosa.

- De novo com isso Gil?

- Não percebe o erro que cometeu? Porquê não me deixou apenas morrer lá? Poderia ter me deixado morre... - ele começa a gritar mas eu logo me levanto e grito mais ainda.

- Porquê eu amo você Gilbert Blythe! - meus olhos marejaram - Amo você dês daquele beijo no banheiro, pra você pode não te sido nada, mas pra mim significou muito. - deixo algumas lágrimas escaparem.

A expressão dele agora estava mais suave, foi quando por breve segundos eu apareci em minha casa, e logo já estava na frente de Gilbert de novo.
Ele me olhou por alguns segundos e se levantou.
Ele caminhou até a porta que ficava um pouco atrás, Eu me levantei e fiquei o olhando parado, mas logo ele caminhou rápido até mim, e mais rápido ainda me colocou em seu colo e passou minhas mãos para trás de seu pescoço, ele me beijou com tanto desejo, que tudo que eu mais queria era que aquilo nunca acabasse.
Seus dedos passando por entre meus cabelos e massageando minha cabeça, meu corpo colado ao seu nos fazendo arder em desejo, e nossas línguas, dançando juntas em uma mesma sintonia, se encontrando e ao mesmo tempo se perdendo na imensidão de paixão que nos rodeava. É um sentimento inexplicável.

Separamos nossos lábios por falta de ar, e rapidamente pude ouvir o barulho da porta se fechando, olhei para e novamente pra Gilbert, que tinha sua respiração ofegante.

- Eu acho que o investigador entrou aqui? - Digo enquanto recuperavamos nosso ar.

- Talvez sim, mas eu não me importo, porquê a única coisa que me interessa agora é sua boca - ele puxa meu rosto novamente me beijando.

Ficamos ali por mais alguns segundos e logo nos separamos, conversamos mais um pouco e depois, Gilbert foi embora.

Não importava se eu ainda estava presa, aquele foi o dia mais feliz da minha vida.