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💟💟💟💟💟🌹🌹🌹🌹❤️❤️❤️❤️❤️
✓Elltore..indicou o telefone, que Sophie, com os olhos cinzentos cheios de
revolta, parecia ignorar. Olhando-a, aos poucos controlou a respiração. Estivera
enganado em relação ao excesso de peso dela. Uma calça jeans colante e um
leve agasalho revelavam um corpo muito sensual. O decote provocante mostrava
os seios atraentes e o andar evidenciava as curvas tentadoras e a feminilidade de
seus quadris.
O desejo tomou conta dele. Queria negá-lo. Poderia escolher algumas das
mulheres mais glamourosas do mundo, caso sentisse desejo, o que não acontecia.
Então por que essa atrevida o fazia se sentir tão excitado como um adolescente?
Sua boca estava seca. Esforçou-se para se concentrar no motivo que o havia
trazido até ali. E não tinha nada a ver com o corpo sensual e quente de Sophie
amoldando-se em suas mãos, antes de saber quem ela realmente era.
Tinha a ver com os genes. Os enormes olhos dela eram de um cinzento
esfumaçado, e seu longo cabelo, um fascinante louro prateado. Pelo que pudera
observar, o rapaz com quem estava amigada era tão louro quanto ela.
Provavelmente não era o pai da criança, a não ser que ela tivesse o hábito de
entrar e sair da cama dos homens...
Sophie obedeceu a ordem de atender pois imaginou que Tina ficaria
preocupada caso ela não o fizesse. Mas era impossível falar à vontade diante
daquele olhar frio e intimidador. Por isso, conversou brevemente com a amiga e
logo em seguida desligou o telefone.
— Onde estão eles?
A pergunta de Ettore a atingiu com a velocidade de uma bala.
— Quem?
— Seu filho e seu amante.
— Tim não é meu amante.
Ele não tinha o direito de perguntar, mas era melhor que antes mantivesse   — Ele é meu irmão  e saiu para se divertir, embora isso não seja da sua
conta.
Tremendo por dentro e com as pernas bambas, ela se dirigiu à porta
mantendo-a aberta. — Por favor, saia. Você deve ter tido uma razão para vir aqui, mas não estou
interessada em saber.
Estar com ele novamente trouxe inúmeras lembranças de volta, lindas porém
dolorosas, pois todas remetiam a técnicas de sedução cínicas. Ettore tinha
mostrado quem era de verdade, e ela não queria lembrar dos detalhes.
— Não está interessada?
Sophie empalideceu. A curta frase soou como uma grande ameaça. Sentiu
um frio no estômago e tremeu diante daqueles olhos estreitos.
Ele simplesmente andou até a porta e a fechou, permanecendo do lado de
dentro, e perguntou:
— Então, qual a idade exata dele?
A adrenalina percorreu todo o corpo de Sophie dando-lhe vontade de correr.
Era essa pergunta que temia desde que ele a encontrara na sarjeta. Enchera-se de
esperança de que um sheik banqueiro  milionário tivesse tanto interesse no bebê quanto
numa formiga. Ainda com uma leve esperança, levantou o queixo e respondeu:🍼🍼🍼🍼🍼🍼🍼🍼🍼
— Vinte e seis.
Madre di Dio! A paciência de Ettore já se esgotara. — Eu não estou nem um pouco interessado na idade de seu irmão. Que
idade tem o seu bebê?
Sophie achou que seus joelhos iriam dobrar. A pergunta indicava o raciocínio
de Ettore. Apertou os lábios e emudeceu.
— Sete meses?
Ettore já tinha feito os cálculos em sua mente.
O coração de Sophie parou de bater. Sentia-se dentro de um pesadelo. A
boca estava seca quando levantou os olhos para ele, tentando formular algo que
deixasse bem claro que ela e seu filho estavam além dos limites de suas perguntas
investigativas. Mas Ettore falou primeiro, a voz tão fria quanto os olhos escuros. — Você me disse que estava protegida e eu confiei em você. Posso ter sido
mal orientado nisso, tanto quanto no resto. Negligência deveria ser seu
sobrenome.
Sophie sentiu as faces queimarem de ódio. Ele já acreditava que ela era
negligente o bastante para roubar uma jóia de alto valor bem debaixo do nariz da
noiva dele, mas negligente para fazer sexo sem proteção e mentir sobre as
conseqüências?
Ela estava tomando pílula anticoncepcional, mas algumas vezes,
provavelmente devido à magia da ilha, ao êxtase de ter encontrado o grande amor
de sua vida e à ingenuidade em acreditar que ele sentia o mesmo, fizeram com
que ela se esquecesse de ingerir algumas das doses. E o estado exaltado de seu
rosto poderia estar dizendo mais do que gostaria que ele soubesse.
Os olhos escuros resplandeciam, o espetacular semblante de Ettore
endureceu quando falou: — Você pode ter se divertido com outros homens antes de eu chegar à ilha. O
jardineiro do meu cunhado também tem olhos e cabelos escuros. É algo a se
considerar. Mas talvez você possa me esclarecer, ou não sabe quem é o pai do
seu filho?
Sophie empalideceu diante da suspeita insultante com relação a sua moral.
Sentiu-se mortalmente mal e incapaz de pronunciar uma palavra sequer. — Você provavelmente não irá me contar — disse ele, com frieza. E, para
assombro de Sophie, deu as costas e caminhou em direção a porta.
Ele estava indo embora! Não tinha mais interesse em Tony! Respirou aliviada.
O receio de que Ettore pudesse adivinhar que Tony era seu filho e reclamar a
guarda da criança para que fosse educada segundo o estilo dele tinha sido tolo e
infundado.
Mas o alívio durou pouco. Com a porta já aberta, O Sheik deu a cartada
final:— Eu quero a verdade. Proponho que vá dormir e, se amanhã você ainda
continuar se recusando a responder, um simples teste de DNA irá resolver a
questão.💥💥💥💥💥💥💥💥💥                        

Continua.......

A FUGITIVA 1(FINALIZADA).Onde histórias criam vida. Descubra agora