capítulo 21

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Shopia tenta a prova da sua inocência.😔😔😔😔😔😔😔
— a senhora Hopkins cuidou de mim até os meus sete anos e dos meus irmãos  Nessa época,eles viviam muito bem financeiramente passou um tempo meu se apaixonou Stacia, uma divorciada que tinha uma
filha, Tiffany. Como Stacia fazia questão de dizer, Tiffany era tudo o que eu não
era, bela, graciosa e brilhante. Mas isso não importava pois a sra. Hopkins me dava amor e minha mãe.
Então pouco tempo depois meu demitiu a senhora Hopkins e minha mãe não tinha mas como pagar seus horários.
com o dinheiro do meu pai, a sua esposa passou roupas caríssimas para ela e Tiffany. Ostentação e luxo enquanto eu nossa mãe e irmãos passando por problemas financeiros ele deixou de pagar nossa pensão.
Engolindo um soluço, Sophie procurou afastar as péssimas lembranças. — Mas eu tive uma infância feliz. De verdade. Claro que meu pai me amava e meus irmãos
só não sabia demonstrar isso muito bem.  E a sra. Hopkins nunca me esqueceu. Sempre me
mandava cartas e presentinhos. Eu tive sorte!
Ettore enrijeceu seus músculos. Sorte? Em ser brutalmente
privada da companhia da bondosa senhora que a criara? Sem mencionar uma
madrasta infernal. Ettore podia pintar o quadro diante de si. Roupas novas para a
madrasta e a filha e Sophie tendo que usar roupas velhas até que se rasgassem.
Qual criança não sentiria inveja? A superioridade de Tiffany deve ter sido
empurrada goela abaixo de Sophie.
Ettore procurou se acalmar resistindo ao impulso de correr para o outro lado
da mesa e abraçá-la. Sua investigação deveria ser técnica e não uma mistura de
raiva, compaixão e... e culpa? — Então você foi morar com a babá e trabalhar em uma adega. E quando
Tony nasceu?
Sophie pressentia que a qualquer momento ele começaria a censurá-la pelo
que entendia como ser sua irresponsabilidade, não avisá-lo de que seria pai. Mas
ela já explicara que não queria perturbar os planos dele.
casado com a mulher má! Ela estremeceu. Começava a sentir uma dor de cabeça.
Por que ele estava interessado em saber onde ela tinha morado, em vez de se
concentrar em pedir desculpas por seu comportamento? Ela não conseguia
entender. Vinho demais talvez. — Trabalhei meio período no supermercado do bairro. Consegui lidar bem até
que... até que ela morreu. Foi repentino. A casa era alugada. Tony e eu tivemos
que deixar o local.
Os olhos de Sophie se encheram de lágrimas.
— Eu a perdi.
Dio! Agora ele entendia tudo. Por que ela fora morar com o rapaz louro. Sem
raciocinar, a mente ocupada em como Sophie devia ter se sentido, de luto pela
velha amiga, sem um teto para protegê-la, sem esperanças e com uma criança
para cuidar...
— Então você foi morar com seu irmão ?
Ele ia acrescentar que entendia perfeitamente porque ela tomara aquela
decisão mas, com a face inundada de lágrimas, Sophie se levantou e saiu porta a fora.
Ettore colocou sobre a mesa dinheiro suficiente para pagar a despesa,
apanhou o casaco de Sophie e saiu angustiado atrás dela. Ele odiava vê-la sofrer.
Odiava! Tinha sido um erro falar sem pensar.
Sophie estava inclinada sobre o carro, o retrato da tristeza. Gentilmente ele
cobriu-a com o casaco e abriu a porta.
— Entre. A noite está fria.
Sophie desabou no banco do carro. Aquela noite fora um desastre total. Ela
pretendia convencê-lo de uma vez por todas de que era inocente de todas as
acusações que lhe eram feitas. Mas ele não levou em conta o que ela tinha a dizer.
Como faria para que ele acreditasse, se ele não queria acreditar? Por que
desperdiçar seu tempo tentando? — Eu sinto muito. Não quis dar a impressão de censurar sua atitude de mudar
para o apartamento do irmão que diariamente frenquentava vários homens.
Sophie abriu bem os olhos. Ele tinha mesmo uma opinião muito baixa sobre
ela e estava aferrado a ela. Tomava-a pelo tipo de mulher que viveria à custa de
um homem, dando em troca seus favores na cama. Seria esse o motivo de ele
pensar que ela aceitaria sem pestanejar sua oferta de casamento? — E por que você deveria dar a impressão de censurar? Acima de todas as
pessoas, você sabe muito bem como é agarrar algo que está em oferta. Você é
muito bom nisso.
— O que está querendo dizer? — Acha que eu preciso soletrar? Você acha que todo mundo é igual a você!
Quando vê alguma coisa tentadora, fácil de pegar, a toma para si!
— Está me acusando de roubar o que é propriedade alheia?
— Pior! Você rouba corações e depois os esmaga!
Pela mente de Sophie passava que certamente ele sabia que ela fora sincera
ao dizer que o amava. Que ela não estava brincando de ser somente um flerte de
férias! Que seu tolo coração fora verdadeiramente destroçado. Aliado ao fato de
que seu corpo respondia com avidez a um simples toque dele, a um simples olhar,
e ele sabia que ela ainda estava muito apaixonada por ele. Sabia que poderia
convencê-la a se casar com ele, pois ela jamais conseguiria escapar e construir
uma vida tranqüila para Tony e para ela a uma distância segura. — Quero ir
embora.
E infelizmente, debulhou-se em lágrimas, numa amostra final de humilhação.
Ettore ligou o motor e seguiu velozmente colina acima. Odiava vê-la chorar!
Cinzia e ele tinham cometido um terrível erro. Cinzia ativamente e ele
passivamente.
Ele ficara chocado e magoado com a prova apresentada a ele, com o silêncio
de Sophie, que dera a impressão de uma confissão de culpa. Mas agora estava
certo que o silêncio fora resultado de um choque, tão grande quanto o dele próprio.
Quando pensou em tudo o que ela passou, ficou mortificado. Deixar a casa de
Flavia debaixo de um clima pesado, e depois, graças a Cinzia, ser demitida da
agência. Mais tarde, descobriu que estava grávida de um filho dele e era incapaz
de pedir ajuda porque o acreditava que eu estava recém-casado. Com Uma mulher ordinária.
aproximado dele de qualquer modo, exigido ser sustentada, sem se incomodar de
atrapalhar seus planos.
Em vez disso, ela agira com bravura. Dera à luz o filho deles em
circunstâncias mais do que modestas. Até que o destino lhe aprontou outro golpe
terrível com a morte de sua velha amiga. E por isso ela fora morar com o irmão?
louro? E daí? Olhando friamente, pelo ponto de vista dela, o que mais a pobre
criança poderia fazer? Repentinamente sem casa, sem poder trabalhar porque
falecera a sua velha babá, que tomava conta do lindo filho deles, enquanto ela se
esfalfava em um serviço de terceira categoria... ela não tinha um amplo leque de
opções pela frente. Não com um bebê no colo. Então, que direito tinha ele de
pensar nela como uma ordinária!
Etorre Precisaria fazer reparações. No dia seguinte confrontaria Cinzia. Extrairia dela
a verdade. E então, faria todo o possível para corrigir seu terrível comportamento.
Um choro ao seu lado interrompeu seus pensamentos. Olhou para Sophie. Ela
estava com as juntas de seus dedos fortemente pressionadas contra a boca. Um
gesto clássico de quem está apavorada.
Imediatamente, ele reduziu a velocidade do carro.
estava dirigindo com toda a segurança. — Estamos quase chegando em casa — assegurou Ettore imprimindo carinho
em sua voz.
Casa? Quem dera se ela de fato estivesse chegando em sua casa. Sophie
não pode impedir as lágrimas Aquela adorável mansão, em meio a um emarenhado de prédios chiques e casas moderna de verdadeiro milionários.em Dubai.
jamais seria o lar dela. A menos que ela concordasse com a gélida proposta de
casamento que ele lhe fizera. Ela ainda o amava, reconhecia, com amargura. Mas
como poderia concordar com tal insanidade'' Infelizmente, recusando-se a escolher
uma vida de humilhações, mágoas e esperanças perdidas, ela iria privar seu
precioso filho de tudo aquilo que um um homem como Etorre poderia esperar. O melhor de tudo.
Era um dilema que a estava deixando histérica!
Assim que o carro estacionou, ela tentou sair mas suas pernas estavam
bambas.
— Deixe-me ajudá-la.
O tom carinhoso da voz de Ettore fez com que ela sentisse vontade de chorar
novamente. Ele a amparava com um braço enlaçando sua cintura. A vontade de
Sophie era de virar-se, abraçá-lo, encostar a cabeça em seu peito largo, e chorar
todas as suas misérias,
Já dentro de casa, Sophie teve a presença de espírito de agradecer.
— Muito obrigada. Agora posso ir sozinha.
Ele obviamente não levou suas palavras em consideração e, tomando-a nos
braços, subiu as escadas até o quarto. O coração de Sophie martelou
enlouquecido quando inspirou o cheiro característico de Ettore e absorveu sua
potente masculinidade.
No momento em que eles atravessaram a porta do quarto ela já estava toda
derretida. E se perguntava se ele estaria captando os sinais enviados por seus
braços, que envolviam com ternura o pescoço dele, e pelo seu corpo que se
aconchegava ao dele. Sophie sentia seu corpo em chamas.
Colocando-a de pé, Ettore, sensatamente afastou-se ....... continua

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