18. ɴᴀᴏ

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     Abri a porta do apartamento

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     Abri a porta do apartamento. E logo de cara vi Hoseok, deitado no sofá, com a boca aberta. Ele nunca larga isso, mas espera....

Como ele veio parar aqui?

Corri para o meu quarto, onde Lucas costumava dormir quando vinha aqui. Ele abriu os olhos lentamente depois que bati a porta.

— Bom dia... — murmurou ele, sonolento. — Por que demorou tanto?

— Por que está na minha casa? — Massageei as têmporas. — E por que caralhos o Hoseok está aqui? Tá doido?

— Ele estava sentado na porta quando cheguei, tá? Passamos a noite aqui. Você não vê o celular não mongol? — revirei os olhos.

— Eu estava trabalhando?

O olhar confuso de Lucas foi maravilhoso. Na verdade, falar que eu estava trabalhando foi magnífico. Estou trabalhando Uiuiui...

— Que macumba tu fez, Isabella? Eu já te falei para não mexer com essas coisas...

— Não fiz nada, idiota. Se levanta daí e tira o Hoseok da minha sala.

Eu não queria ter o mínimo contato com ele. Não depois dos nossos encontros horrorosos. E Lucas era o responsável por está nessa nova merda, digo, situação.

Lucas fez como mandei, se levantou e saiu, e adivinha? Hoseok estava sentado com uma cara de "agora vai, vou acabar com a sua graça Isabella".

— Oi. — disse Hoseok, com a cara inchada. — Te mandei mensagem ontem...

— Eu vi. — Respondo rapidamente. Ele abaixou a cabeça.

— Parece que você continua a me ignorar. — Claro querido. O que você quer? Que eu te abrace?

Lucas estava do meu lado, com as mãos nos bolsos do pijama, como quem queria dizer algo.

— Precisamos conversar... — Lucas e Hobi falam ao mesmo tempo.

O que eu poderia esperar? Lucas na minha casa significa que rolou alguma merda, Hoseok na minha casa é a própria merda viva. Sinto cheiro de discórdia...

Caminhei até o sofá me sentando de frente a Hoseok, que vestia uma bermuda verde neon, blusa branca e jaqueta jeans. Meu amigo, se sentou ao lado dele, já que eles queriam falar.

— Quem começa? — cruzei os braços. E os dois levantaram as mãos. — Não. Um de cada vez.

Eles se olharam e decidiram. Era Hoseok.

— Eu queria te contar algumas coisas, que acabaram acontecendo... a um tempo atrás. Juro que não esperava que estivéssemos nessa situação. Aqui. Com ele. — Olhei para Lucas e depois voltei a olhar para meu ex. — Como as coisas não estavam tão boas entre a gente, eu decidi vim te contar, antes que saiba por outra pessoa...

Pode me devolver meu dinheiro? — o interrompi.

— Como pode pensar em dinheiro agora? Ele está contando algo...

— Cala a boca, Lucas! — berrei.

Eu te trai. — Virei meu rosto lentamente para Hoseok que estava novamente, com a cabeça baixa. — Foi durante os primeiros meses. Te trai várias vezes. Muitas na verdade.

— Deixa eu entender... você veio na minha casa, que por acaso foi onde dormiu, para me dizer que fui corna? Correção: Corna várias vezes? — Eu poderia pegar a chinela que eu estava e bater naquele desgraçado.

— Como o clima já está bom... Eu vou para Paris! — Comemorou Lucas, sorrindo. Como ele pode sorrir? Eu acabei de constatar que sou corna?

Os dois olharam para mim, e Lucas, pouco a pouco foi desmontando o sorriso.

— Recebi uma oportunidade de emprego em Paris... — meu amigo, completou, agora com uma expressão triste.  — Queria te contar antes de ir... semana que vem.

Eu não... eu...

Senti o meu rosto esquentar e a garganta dá um nó dolorido. Não conseguia falar nada, mas meus olhos ardiam por conter tantas lágrimas. Eu não choraria ali, não na frente deles.

— Saiam da minha casa. Por favor.

Foi imediato. Os dois caminharam rapidamente até a porta, saindo. E assim que o som dela se fechando ecoou, me deixei chorar.

Eu deveria pedir explicações? Doeria menos se houvesse explicações? Creio que não...

Ouço a campainha tocar. Seco o rosto rapidamente, abrindo a porta.

— Aqui, achei que... — era o chefe. — Por que está com essa cara de cu?

— Chefe, acabei de saber que fui corna, e meu melhor amigo ele... — choraminguei igual um bebê. Yoongi fez uma careta. — eu...

Quem liga? — disparou ele, passando a mão na minha bochecha. — Agora, você precisa comer.

— Posso te abraçar?

— Não, tá maluca?

Playlist de dia:James Arthur - The Truth

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Playlist de dia:
James Arthur - The Truth

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