5. ɴᴜᴍᴇʀᴏ

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     Como eu havia imaginado, o garoto não me mandou o número e praticamente me roubou

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     Como eu havia imaginado, o garoto não me mandou o número e praticamente me roubou. Aquele trombadinha...

Abri no grupo que fizeram para o Hoseok — na verdade nem sei o que faço aqui.

— Pizzaria? HOJE?! — exclamei, ligando rapidamente para o mula do meu amigo. — Lucas, que história é essa de sair de novo? Tá louco?

Para de graça, Isabella. Sabe que ele não ficou mal com as suas ofensas, não é? — eu estava pronta para falar algo quando... — Acho que ele ainda sente algo por você.

— IMPOSSÍVEL.

É SIM. Ele te olhava de um jeito diferente...

— Com raiva?

Não Isabella! Aish! — bufou. — Ele te olhava com pena.

— Ah! Melhorou muita coisa. — De mal a pior.

Você se afeta demais por ele. Não acha que está na hora de encontra a sua cara metade, a tampa da sua laranja, a metade da sua panela...

— Você é muito burro, meu deus... — respirei fundo — Aliás, Eu sou bandida, Lucas. Bandida não namora.

Ele riu do outro lado da linha.

Tem como para com isso e ir arrumar um namorado? Senão eu.... — Desliguei o telefone.

Andei até o meu guarda-roupa, pegando uma calça preta com uma camiseta branca, largona. Analisei o pequeno furo atrás da camisa.

— Poxa, ninguém nem vai ver. — joguei na camisa na cama. — "poxa, nem tinha visto isso, deve ter sido agora" — ensaiei a mentirinha. Quem nunca?

Peguei o coturno rosa, jogando ao lado da cama. Eu claramente não queria ir, ou sim, Já que por algum motivo, eu sentia que deveria estar lá.

Me sentei na cama, deixando todas as paranoias me cercarem, — Talvez ele goste de você... talvez ele ainda queira te ver... talvez, talvez...

— Não. Ele não gosta de mim. — Murmurei a mim mesma. — Querido coração, por que ainda tenta me enganar?...

Peguei o uber, parando na frente da Pizzaria iluminada. Por fora, a pintura era de um preto fosco, e os cantos do enorme vidro brilhavam em um led vermelho. Em cima, um letreiro estiloso e brilhante, escrito "Algust D".

Caminhei até a porta, abrindo. A primeira coisa que me chamou a atenção, foi a parede grafitada, em tons de neon, — era lindo. As mesas quadradas, e algumas embutidas nas paredes, era incrível. Poderia jurar que chamaria aquilo de bar, ou até um café.

— Isa! — Lucas gritou, me localizando.

De primeira, foi quase como aprender a andar de novo, assim que olhei para Hoseok, pude sentir que ele vacilava, tentava não me olhar, mas falhava.

Pizza, Baby! - MYG ✓ [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora