CAPÍTULO 46

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Matheus:Eu também sou o pai dela porra,eu sei que nunca fui um bom marido,mas você nunca pode me acusar de não ter sido um bom pai.

Ele diz entrando no nosso quarto.

Eu:Não estou dizendo que você seja um mal pai,estou dizendo que temos uma vida na Italia,e precisamos viver ela.

Matheus:Na hora de despacha ela pra cá você não pensou nisso.

Ele diz tirando sua pistola da cintura e colocando na mesinha que tem no nosso quarto.

Eu:Eu queria proteger ela,qual parte você não entendeu.

Matheus:Sabe o que eu não entendo?
Eu não entendo você,você quer mandar mandar neles e se esquece que eles cresceram.
Eles tem opiniões e vontades próprias.
Você quer ir,vai,mas se eles quiserem ficar eles vão ficar e eu vou garantir isso.

Ele diz entrando no banheiro e trancando a porta.

Ele está me ameaçando?
Eu não acredito,não acredito que ele quer tirar meus filhos de mim.
Sai do quarto e fui até o jardim,lá e o único lugar que me acalma e onde eu consigo pensar.

Ana narrando .

Eu não sou uma daquelas filhas ingratas,e mal educadas,pelo contrário,sempre tive muito respeito e gratidão pela minha mãe.
Só Deus e ela sabe oque ela passou durante esses anos.
Mas os filhos crescem poxa,e eu cresci,eu quero ter voto de escolha sobre minha vida.
Sim,foi muito difícil me adaptar ao Brasil e agora que eu me adaptei não quero sair daqui

Magrin :ANA.

Magrin grita me tirando da minha transe.

Eu :Ah oi,estava pensando.

Estou na pracinha sentada em um dos bancos.
Ele se aproxima e senta ao meu lado.

Magrin :Você tá bem?

Eu:Minha mãe quer me levar embora .

Magrin :E você quer ir?

Eu:Não eu não quero,eu gosto daqui.

Magrin :Mas sua coroa vai querer te levar de qualquer geito.

Eu:Se ela me obrigar eu vou fugir pra bem longe.

Magrin :Tá doidona,fumou um back foi.Ta parecendo essas adolescentes emocionadas.
Cresce pô,mostra pra sua mãe que você cresceu,senta e conversa com ela.

Eu:Ela não me escuta Magrin ?ela acha que eu ainda tenho 3 anos.

Magrin :Então tu obedece sua coroa e vai pô.
Tira essa parada da sua cabeça,o mundo aí fora não é fácil não,tu foi criada tendo tudo,nunca nada te faltou,você não sabe como é viver na rua ,não sabe o que e passar fome.

Eu:Você nem pra me ajudar.

Magrin :Tu pode contar comigo pra tudo mano,mas eu não vou te levar pro erro não .
Falar pra tu,esse mundão aí é grande pô Tem muitas pessoas de bem,mas também tem muitas pessoas do mal.

Eu:Eu sei,fui infantil,mas eu não quero ir,não quero deixar você .

Magrin:Nossa amizade sempre vai prevalecer,idependente de qualquer coisa.

Ele me da um abraço e um beijo na testa.

Eu:Paga um açaí pra mim,como despedida?

Magrin:Tu é bandida né garota,vem vamos na sorveteria.

Atravessamos a rua e logo chegamos na sorveteria .
Pedi um açaí de 500 ml.
E Magrin fracote pegou o de 300 ml.

Ficamos conversando sobre coisas idiotas enquanto tomava-mos açaí.

Xxx:Patroa tá te chamando.

Magrin:Vai lá pô,depois te dou um toque.

Ele me deu beijo,muntou na moto dele e saiu.

Xxx:Monta ai patroinha.

Muntei na garupa dele e ele deu partida.

Minutinhos depois chegamos em casa.
Abri a porta e todos estavam sentados na sala de estar.

Eu:Cheguei.

Mãe:Ótimo senta aí,precisamos conversar.

Me sentei em uma das d
poltronas  que tem na casa.

Mãe:Então,eu fiquei pensando por algum tempo e cheguei a conclusão de que não sou feliz,por mais que eu tenha conquistado minha independência financeira eu não consegui alcançar minha felicidade.
Meu sonho sempre foi construir uma família,e eu percebi que e isso que me faz feliz,viver junto aos meus filhos e do amor da minha vida.
Eu quero ficar,quero ficar com a minha família.

Eu:Sério mãe.

Mãe:Sério meu amor.

Levantei da poltrona e fui ao seu encontro lhe dando um abraço bem forte,logo o Bryan e meu pai se juntaram a nós.

Como felicidade de pobre dura pouco,do nada fogos foram soltado e em seguida ouvimos chuvas de tiros.

Escritora  on
Naquele momento Ana e Bryan ficaram desesperados,pois até onde eles lembravam nunca tinham passado por aquilo.
Franciny com seu instinto de mãe protetora os arrastaram para o cofre e os trancou ali,em um lugar seguro .
Matheus queria que ela entrasse também,mas Franciny não podia deixar o amor da sua vida a mercer dos inimigos.
Eles pegaram  suas armas e munições,e saíram para a rua.
Matheus estava com sangue nos olhos,ele queria defender aquele morro, que recebeu como herança de seu pai e que depois seria de seus filhos.
Por cada beco que eles passavam,corpos eram deixado no chão,sem vida.
Até que em fração de segundos um estrondo é ouvido,ela sente Matheus a abraçando ,ele começa a escorregar em seus braços e cai ao chão,ela pega a arma que está em suas mãos e atira contra o atirador,que logo cai no chão sem vida.
Ela olha desesperada para o amor de sua vida ali no chão,desacordado e todo ensanguentado.
Sua ficha acaba caindo,ele tinha feito aquilo para proteger ela.
Imediatamente lágrimas começam a rolar em seu rosto e ela começa a se desesperar.
Será que a vida seria tão cruel ao ponto de tirar o amor da sua vida,logo agora que finalmente eles tinham se resolvido?


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⏰ Última atualização: Aug 28, 2020 ⏰

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