Uma, duas, três. O despertador soou muitas vezes, mas só tive coragem de levantar na décima quinta.Eu ainda estava morta depois do feriado. Minha cabeça anda quente e bagunçada demais para pensar em algo. Consegui dormir é quase um luxo, toda a noite sinto que meus pensamentos vão explodir. Lembro daquela noite, aquela maldita noite em que quase nos beijamos. E céus, a minha mente cria tantas expectativas que eu tenho que me beliscar para voltar a minha realidade.
Desci para a cozinha, e como sempre, Evan está em algum canto da casa e Amelie ocupada na cozinha. Sentei na mesa, cantarolando uma música ou tentando afastar meus pensamentos.
-O Sr.Evan disse que está ocupado agora senhora- Amelie fala com a voz doce.- mas ele avisou que assim que puder, vem conversar com você.
Fiz um bico. Tentei me convencer de que era melhor assim, pelo menos eu ia me sentir melhor. Mas não.
-Tudo bem.- Sussurrei de volta, e comecei a tomar o tão conhecido e repetido café da manhã.
Estava bem tedioso. Amelie pelo menos já era legal comigo, o que não fazia ela tagarelar muito, acho que é o seu normal. Senti meu celular vibrar no bolso. Franzi a testa.
Quando eu dormi com o celular no bolso?, pensei. É por esses motivos que eu estou enlouquecendo.
-Alô?
-Corry?!- Minha mãe falou do outro lado da linha extasiada. - É tão bom falar com você, não sabe o quanto sentimos saudades!- Ela dizia como se nunca mais tivéssemos nos falado desde que casei.
-É ótimo também ouvir a senhora. - Ri de mim mesma.
-Como estão as coisas ai na sua casa?
-Estão bem. Nada de muito novo ou grande. E por ai?- Perguntei bebendo um gole de café.
-Estamos ótimos também! E o meu genro?
Senti o café entalar na minha garganta com a palavra genro. Meus órgãos se retraiam, eu parecia alguém prestes a ter um filho. Então lembrei que eu tinha que prosseguir com o teatro de "Casei por amor mamãe".
-E-Ele... está bem. Quer dizer, por que não estaria? Eu cuido tão bem dele, e ele cuida de mim. Digo, de nós. Isso, nós cuidamos um do outro!- Foi impossível não se atrapalhar nas palavras. Queria um buraco para me enterrar. Mamãe nem sequer reparou meu nervosismo, ou se reparou fingiu que não.
-Fico feliz por vocês. Vocês tem planos para a semana?- Fiquei muito desconfiada com a pergunta de mamãe.
-Na verdade não. Eu tenho a faculdade e Evan o trabalho...
-Então não se importa de fazer um favor pra mim?- Ela dispara. Sabia! Eu sou quase uma Sherlock. Suspirei.
-Claro que não mãe. Quer que eu vá visitar você?
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Como Se Livrar de um Vampiro Apaixonado
VampirO que faria se tivesse que se casar com um desconhecido? E se ele fosse um vampiro? Graças à uma série de eventos, Corinne Baines acaba tendo que se casar forçada com alguém até então desconhecido para ela: Evan Vaughan. O que ela nem imagina, é que...