Eu te amo

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MIDORIYA

Eu estava chocado. Preocupado, sim, essa era a palavra, minha cabeça rodava e eu estava sentido que iria desmaiar, após sero parar o loiro fui ao encontro dele mirando um tapa certeiro em seu rosto bonito, eu não sei ao certo o que estava fazendo mas só de pensar na possibilidade de kacchan se machucar me fazia tremer de medo. Contraditório eu dizer isso até pq acabei de meter um puta tapa em sua cara, mas aqueles homens estavam em quatro imagina se algum deles resolvessem cair na porrada tbm, kacchan estaria perdido!

baku: Deku....-ele disse me olhando com as íris vermelhas que eu tanto amo. Senti a mão grande e áspera passar pela minha bochecha fazendo um leve carinho ali, eu chorava, chorava pelo kacchan.

O mesmo olhou pra mim e eu podia ver o peso da culpa em seu olhos, meti outro tapa em sua cara, mas que diados o loiro estava se culpando?? Olhei pra baixo e vi o seu punho cheio de sangue e machucado, logo tratei de meter outro tapa na cara dele, como ele podia ser tão desleixado!

Levantei minha mão no intuito de dar outro tapa em seu rosto mas o mesmo segurou meu pulso me parando.

Olhei para o rosto do loiro, eu o amava tanto, não suportaria ver ele machucado por minha causa, por isso os tapas, por isso os choros. Eu me sentia culpado por não ter conseguir reagir ao possível assédio.

eu: Vc é um idiota kacchan!- não dei nem tempo para ele pensar e logo voei para sua boca, o contato com os lábios carnudos e macios me fizerem relaxar, kacchan de primeiro não estava entendendo nada mas depois tratou de pegar minha cintura e me puxar pra perto, levantei minhas mãos até o seu rosto fazendo um carinho no local tapeado, o beijo era calmo e sem malícia apenas transparecia toda a preocupação que rodava aquele lugar.

Me separei do beijo e logo abracei o loiro, o mesmo me apertou contra o seu corpo bem estruturado me trazendo uma sensação de segurança, ele pousou a seu queixo em meus cabelos verdes e começou alisar minhas costas, ouvi um suspiro do mesmo.

baku: Odeio ver vc chorando pequeno- disse o mesmo baixinho, apenas funguei o nariz com o meu rosto encostado em seu peito, ouvia o coração dele bater calmo e forte como sempre, uma sensação muito boa. Senti as mãos do mesmo sairem da minha cintura e pousarem nas minhas bochechas assim levantando o meu rosto, nossos olhos se encontraram causando um arrepio bom, por todo o meu corpo.

O loiro me encarava como se pudesse ver a minha alma, eu estava vidrado nos olhos carmesins, o mesmo fazia um pequeno carinho perto dos meus olhos onde estavam os rastros de choro seco, o mesmo se aproximou colando nossas testas mas sem tirar o contato dos olhos.

eu: Hm...o que foi kacchan?- perguntei pro mesmo, ele apenas fechou os olhos e deu um longo suspiro, não estava entendendo nada, será que ele estava bravo?! ainda de olhos fechados kacchan retirou sua mão direita de minha bochecha e colocou na minha cintura me puxando para mais perto assim fazendo nossos corpos se chocarem, abriu os olhos e disse.

baku: Vc me deixa doido deku...- ele disse suspirando, eu apenas relaxei o rosto e coloquei minhas mãos em suas bochechas fazendo carinho com o polegar, graças a deus ele não estava bravo-...eu te amo tanto.

Ouvi aquela pequena, mas super importante, declaração com os olhos arregalados, comecei a sentir aquelas gostosas borboletas no estômago, kacchan tinha acabado de falar que me amava, meu corpo deu uma pequena fraquejada assim me fazendo piscar rápido, uma rajada de felicidade passava pelo meu corpo, senti minhas bochechas ficarem quentes e não consegui conter o sorriso que brotava em meu rosto, a pessoa que eu amo me correspondia da mesma maneira. Eu estava nas nuvens.

Katsuki estava com um sorrisinho sorrateiro em seu rosto, eu apenas me aproximei selando nossos lábios, nossas línguas se entrelaçavam em um ritmo só, era tão bom sentir o gosto dele, finalizei o beijo com um selinho demorado. Fui até o ouvido dele e sussurrei pro mesmo.

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