Cap.18: "Buscaré una Sirena..."

589 55 37
                                    

P.O.V Justin Bieber 20:45 p.m.

Dirigia devagar pelas ruas de Miami, com medo de bater em algum carro ou de sofrer um acidente por não está com a cabeça no lugar.

Uma espécie de filme se passava na minha cabeça, trazendo vários acontecimentos que vivi desde que aquela garota estranha que eu encontrei pelada na praia entrou na minha vida.

Coisas estranhas aconteceram ao meu redor, eu vi coisas estranhas acontecer diante de meus olhos e nunca sequer passou pela minha cabeça que eu estaria dividindo o espaço com uma espécie de... Ser sobrenatural? Eu não sabia ao certo o que pensar, a cena de minutos atrás tinha me deixado desnorteado, sem conseguir pensar com clareza tudo o que estava acontecendo.

— Droga. — Resmunguei, passando uma mão na boca enquanto dirigia com a outra.

A cena da Alana descendo do carro nua e correndo em busca da água, logo mergulhando e desaparecendo diante dos meus olhos estava me deixando agonizado. Depois disso eu tive a certeza total que o que há de estranho com ela se baseia nisso.

Eu precisava montar todo o quebra cabeça maluco que a minha vida se tornou pra descobrir de uma vez só o que a Alana é.

Mesmo que custasse o resto da minha sanidade mental eu iria encarar isso, iria fundo descobrir a verdade que eu quero saber faz tempo.

Estacionei em frente a minha casa e vi as luzes acesas. Desci e travei o veículo, me aproximando da casa e ouvi vozes vindo de dentro. Não sabia que o Jeremy havia chego hoje. Então apenas entrei e dei de cara com a Mia conversando com o meu tio George enquanto a Grace olhava alguma coisa num tablet. Pela primeira vez desde que a vi ela não estava brincando com suas bonecas de sereias.

Bonecas de sereias...

Com isso, acabei lembrando da última conversa que tive com a garota. Ela me disse que achava que a Alana era uma sereia, primeiro que se parecia com uma e segundo porquê ela tinha algo que as sereias possuem nos contos. Um tridente.

Um tridente.

A presilha que ela usa no cabelo o tempo todo e outro dia ficou com medo de ter perdido... Meu Deus.

— Justin? — Fui tirado do trânsi pela Mia na minha frente e balancei a cabeça rapidamente. — Você tá bem?

— Ah... Sim, sim. Estou bem sim.

— Você chegou e ficou parado olhando pra prateleira com as bebidas do seu pai. — Dei um sorriso amarelo e me sentei ao lado da Grace.

— Só tava pensando aqui numa coisa. — Ela ficou me olhando séria e dei um pigarro. — O que faz aqui?

— Eu preciso falar em particular com você.

— Claro, vamos pro meu quarto. — Então peguei sua mochila e juntos subimos pro meu quarto. Coloquei sua bolsa na minha cama e ela que trazia um tipo de frasqueira colocou sobre a mesma também. — Então?

— O resultado dos testes que fiz naquela criatura saíram e quis que você fosse a primeira pessoa a saber dos resultados. — Falou, abrindo a bolsa e em seguida me entregou um papel. — As digitais que encontrei nas unhas dele bate com as suas. — Enruguei a testa e ela apontou pro parágrafo. — Então, Justin, as chances dele ter sido a coisa que quase te matou é 100% de certeza. — Umedeci os lábios e fiquei concentrado no chão. — Você tá bem?

— Sim, sim...

— Bem, como eu falei ainda naquele dia é real. A criatura que foi encontrada morta é um tritão. Metade humano e metade peixe. — Se explicou e lhe encarei.

beyond the SeaOnde histórias criam vida. Descubra agora