𝒗𝒊. 𝒈𝒓𝒐𝒖𝒏𝒅 𝒇𝒍𝒐𝒐𝒓

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𝙲𝙰𝙿𝙸𝚃𝚄𝙻𝙾 6

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𝙲𝙰𝙿𝙸𝚃𝚄𝙻𝙾 6

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ᴊᴀ ᴇsᴛᴀᴠᴀᴍ ᴅɪsᴄᴜᴛɪɴᴅᴏ ʜá ᴍɪɴᴜᴛᴏs. Porém estava apenas começando. A altura daquele lugar até o térreo era razoável, foi tudo muito rápido, mas Lílian sentiu quando atingiu o chão. Sua vista ficou embaçada e a jovem Potter não conseguia compreender o que lhe falavam, não conseguia gritar e muito menos se levantar. As vozes gritavam ao redor dela, pessoas atordiadas corriam em sua direção. Era uma dor insuportável, sentia o gosto de sangue escorrer de um corte na boca, descendo até o queixo. Sentiu mãos quentes tocarem seus ombros e lhe puxarem para perto, a abraçando em seu colo, reconheceu os olhos castanhos esverdeados de James, cujo rosto tinha uma das piores expressões que já vira o irmão fazer: a de medo.


A luz do sol penetrava pelas cortinas e atingia o dormitório feminino da grifinória. Lílian sentiu o doce aroma de seu perfume nos travesseiros, se espreguiçando na cama vermelha e espaçosa. Levantou com cuidado, olhando ao redor e percebendo que apenas Lysander se encontrava no quarto, sentada ao lado de um pelúcio cor de rosa, que tinha uma abóbora na cabeça.

— A garota está atrasada para o jogo! - cantou o pelúcio - Atrasada está a garota!
Piscou duas vezes e esfregou os olhos. Lembrou das vezes que seu pai a pegou no colo, ainda garotinha, e lhe contou quão malucos seus sonhos costumavam ser. Ela havia puxado a imaginação do pai, com certeza.

— Venha logo, Evans. Você quer que o professor nos dê uma detenção?

Evans? Como a sua avó...?

— O professor? - Lílian encarava a amiga, que levantou de onde estava e caminhou até a porta. Percebeu que ao invés de suas meias amarelas e suas camisas cinzas, Lysander usava vestes vermelhas escarlate. Ela, que jamais jogou quadribol, pegou uma vassoura no armário e olhou para a amiga com impaciência.

— O Professor Malfoy, dãh! - revirou os olhos - Professor da casa da Grifinória. Quer vir logo? Estou sem paciência.

Lílian levantou da cama, surpreendentemente já estava vestida para a partida.

— Venha, Evans, temos que alcançar os rapazes!

Lílian a seguiu por um longo corredor que não lembrava de já ter andado, mas chegou no campo de quadribol mesmo assim. O pelúcio vinha logo ao seu lado, ainda cantando sobre seu atraso.

— Você é mais irritante que o Pirraça! - disse para a criaturinha.

— E você não tem nada de brilhante! - o pelúcio rosa retrucou.

Esbarrou nas costas de alguém. Era alto, cabelos claros e bem cortados. Virou, ela viu seus olhos azuis a encararem enquanto o mesmo cruzava os braços e erguia a cabeça em desaprovação.

𝑇𝑂𝐺𝐻𝐸𝑇𝐸𝑅Onde histórias criam vida. Descubra agora