Tempos Insanos Parte 2

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12...

A Doctor e seus companheiros ficaram parados, e bem escondidos, frente a loja onde estavam enquanto assistiam o Dalek se retirar flutuando no céu

— Pra dentro — sussurrou o sargento indicando a entrada da loja com a cabeça

A porta estava emperrada, então a Doctor usou a chave sônica para abrí-la e, discretamente, eles entraram. 

Por precaução, a Doctor fechou novamente a porta. Lá dentro estava muito escuro, então Jonathan logo se pois a procurar o terminal elétrico ao lado da porta

— Tem que estar por aqui...— disse enquanto tateava a parede

A Doctor remexia os bolsos do casaco atrás de algo. Pareceu encontrar no menor bolso

— Isso, sabia que tinha uma comigo! Aqui, Ya Ya — disse ela, com um tom satisfeito, entregando a Yasmin uma  lanterna enorme na forma de um bastão

Yasmin elevou uma sobrancelha

— Como isso coube aí? — disse, tateando o bastão. Era grande

A Doctor sorriu, e colocou as mãos nos bolsos do casaco casualmente

— São maiores por dentro

— Hum, é claro que são. Por que não seriam, né ? — retrucou Yasmin, acendendo a lanterna. Com a luz, o sargento finalmente achou o terminal elétrico, estava duas mãos de distância do lugar em que ele estava tateando

Yasmin observou bem o local. Era uma espaço enorme, mas já não estava em seus dias de glória. Caixas, produtos quebrados, prateleiras e teias de aranha estavam por todo o lado

— Vamos logo. A saída vai dar na rua da torre, mas ainda teremos que andar mais alguns metros para chegar lá — disse o sargento, tomando a frente

Eles começarem a atravessar a loja o mais rápido possível e enquanto ouviam o caos lá fora. Os gritos de desespero era agoniantes. A expressão da Doctor ficava cada vez mais sombria a cada grito.

Percebendo isso, Yasmin tentou aliviar o clima

— É, o plano já era — observou  — Vamos ter que improvisar. Que bom que somos boas nisso, né?

A Doctor expressou um sorriso de canto de boca

— Improvisar!? Precisamos se um plano bem executado — rosnou, Jonathan

— Ué, é bem possível fazer os dois. De vez em quando, os melhores planos vem do improviso, não é Doctor?

— Exatamente. Já fiz muito isso. Deve-se moldar os planos conforme a mudança das circunstâncias. Negar que a mudança aconteceu e insistir num plano ineficaz nunca é a melhor opção — ela cutucou a testa com o indicador — Mas admito, ainda preciso pensar...

Ouviram um barulho vindo de mais a frente e se calaram Delicadamente, correram até a outra saída da loja, que também estava fechada, e ouviram o som de disparos, gritos de pessoas morrendo e a inconfundível voz de um Dalek

A Doctor encostou o ouvido na fria parede de metal e fechou os olhos, para ouvir atentamente o que se passava lá fora.

Enquanto isso, Jonathan e Yasmin procuraram os painéis que controlavam a porta

Instantes depois, a Doctor abriu os olhos e sinalizou com a cabeça para Jonathan. O sargento destrancou a porta, eles abriram uma fresta, colocando apenas os olhos para fora, para avaliar o perímetro

Se depararam com uma cena horrível. Alguns soldados da UNIT caídos ao chão enfrente a loja, as armas espalhadas. Alguns metros a frente, um grupo de pessoas cercados por outro grupo de pessoas com hastes visuais Daleks na testa. Um Dalek comandava o grupo

Doctor Who : A Penumbra Dos Daleks (Incompleta)Onde histórias criam vida. Descubra agora