Os Daleks de Marte - Parte 1

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Enquanto corriam na direção do caminhão, puderam ver um feixe constante de luz azul e vermelha que se estendia até o céu do planeta.

Chegando no local, se dividiram

A Doctor puxou seu sônico de imediato indo até às pessoas caídas. Um jovem rapaz e uma mulher de meia idade, ambos sem sinais vitais, baixos níveis de vitamina D e com um traço de energia familiar. Ela também reconheceu os uniformes. Havia armas nas mãos deles, mas nenhum traço de ferimento.

Fazendo uma expressão triste, ela foi até o que sobrava do Dalek. A parte do meio pra cima estava completamente destruída, mas a parte de baixo fora preservada junto com alguns restos do mutante

Por sua vez, Yas foi avaliar o veículo. Constatou que ele não tinha rodas. No lugar delas havia uma placa de metal lisa com um sistema de luz led desligado.

A porta estava aberta, então entrou. As luzes internas acenderam no mesmo instante revelando um sistema de telas. Não havia volantes ou pedais, apenas um capacete e um par luvas. A garota passou a mão nas telas na tentativa de fazer o veículo funcionar, mas não adiantou

Desistindo, ela começou a revistá-lo. Achou algumas armas estranhas e futuristas, várias caixas de metal na caçamba, equipamentos de jardinagem e algo curioso: uma aliança dourada. Yas tateou o objeto nas mãos achando um discreto botão.

A garota o apertou e uma imagem surgiu holográfica surgiu em sua frente: uma foto de família. No lado direito, uma mulher alta, de cabelos loiros e olhar decidido, do lado esquerdo um rapaz asiático muito bonito de cabelos negros e olhos puxados. Entre eles, uma garota de cabelos negros, olhinhos puxados e deficiente, ela não tinha o antebraço direito.

Yasmin se preocupou bastante ao ver a foto. Temia que um daquelas adultos sorridentes estivesse morto.

Ela desligou a imagem, guardou a aliança no bolso da jaqueta, saiu do veículo e começou a circula-lo se separando com um par de pegadas que davam uma trilha aberta na mata. Após fazer isso, foi falar com a Doctor

A Doctor avaliava as leituras da  chave sônica com uma expressão preocupada

Ela passou a ponta do dedo nos restos do mutante, lambeu o dedo e cuspiu de imediato

— Sem traços de Energia Artron — murmurou. Ela mexeu mais um pouco a língua na boca, como se estivesse tentando decifrar um gosto em específico — Isso não tá certo — ela levou o sônico novamente a criatura fazendo outra análise.

Vendo essa cena com uma cara de nojo, Yas se aproximou meio receosa, mas manteve uma relativa distância da armadura

— O caminhão não tem rodas nem volantes, só um capacete e um par de luvas. Te diz algo, Doc?

Ela olhou de relance para o veículo

— Estamos em algum ponto partir do séc XXIV.

— As pessoas?

— Mortas a dezoito horas, exterminadas. Não há nada que possamos fazer, infelizmente — o tom da Doctor foi solene — Achou alguma coisa?

— Um monte de caixas e várias armas — Yasmin olhou de relance para os corpos — Parece que eram soldados

— São da UNIT — disse a Doctor mostrando o símbolo da organização nos uniformes

— Tem umas pegadas que dão numa trilha por ali. E essa coisa? — apontou para o Dalek

— Morto. Esses dois devem ter ganhado tempo pro colega fugir. Eram corajosos

Elas fizeram alguns segundos de silêncio em respeito

Doctor Who : A Penumbra Dos Daleks (Incompleta)Onde histórias criam vida. Descubra agora