Doctor Who : A Penumbra Dos Daleks (Incompleta)

Frente a Frente

Vocês que lutem kkkkkk
Boa leitura :)

Os clarões de luzes brancas se apagaram tão rápido quanto se acenderam. Quando se deram conta, Malyer, Celeste e as demais pessoas do grupo estavam dentro de um espaço circular. O chão também era circular e as paredes iguais, todas no mesmo tom de dourado cinzento. Estavam na nave Dalek

O rosto das pessoas era a pior parte. Algumas crianças tentavam segurar o choro, já outras choravam descontroladamente enquanto alguns adultos, provavelmente seus pais, tentavam acalma-las com falsa esperança. Outros, estavam fazendo as pazes com seus deuses.

Mesmo em meio as intempéries, Malyer se acalmou. Saber que sua irmãzinha e Harris estavam bem tinha feito um efeito positivo na garota, que estava pronta para enfrentar seu destino não importando o quão ruim fosse.

— PERMANEÇAM PARADOS! TRASPORTE EM 15 RELKS — disse a voz fria do único Dalek na sala e imediatamente Malyer se virou para vê-lo. Nunca tinha visto um de perto antes, então a curiosidade a pegou

A criatura lembrava uma espécie de saleiro prateado super-desenvolvido com modelos antigos de batedeira e um desentupidor de pia acoplados no tronco e na cabeça uma haste visual longa, fina um brilho azul na ponta

—*É isso? A criatura mais mortal do universo é um saleiro gigante? Olha, a aparência não faz jus a fama* — desdenhou pensando nas histórias que ouvia quando pequena e que estudou. Sempre imaginou algo mais assustador, com presas e cara feia

Não houve nenhuma resposta vinda de Celeste, a não ser o aperto na mão de Malyer ficando mais forte. A garota sentiu a mão de Celeste tremendo de leve e viu ela balbuciando algo em um idioma que ela não conhecia ou compreendia

Celeste estava fitando o Dalek fixamente. Os olhos dela pareciam querer lançar um raio e desintegrar aquela armadura, estava suando, sua mão tremia, as pupilas estavam dilatando, a expressão dela... Malyer conseguia ver com nitidez que um filme passava diante dos olhos da amiga

Malyer reconheceu os sintomas pois já tinha visto antes em algumas pessoas que sobreviveram ao dia da queda, como ficou conhecido o dia em que o Time Lock se iniciou ( quando os Daleks chegarem), estresse pós traumático

— *Cel, você está bem?* — questionou, mas como não obteve resposta resolveu falar no idioma nativo dela — Celi, está me ouvindo?! Ei, Celi!

O aperto em sua mão diminuiu lentamente, os olhos de Celeste começaram a piscar e ela desviou seu olhar para Malyer.

— Obrigada, eu quase esqueci — sussurrou mexendo em seu casaco. Então arrancou um dos botões e jogou-o para longe da área onde estavam casual e discretamente.

— TRANSPORTE — ouviu-se a voz do Dalek. E mais uma vez, o clarão de luzes brancas cegou a todos ali e eles desapareceram
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— DOCTOR!

— Isso não pode ser bom — murmurou a Doctor, olhando ao redor da sala — Está vindo do cruzador de batalha — informou aos companheiros, que mostravam preocupação

Neste momento, as luzes da sala se apagaram deixando apenas a luz do sol para iluminar o ambiente

— Atacaram o reator — murmurou o sargento — O gerador deve iniciar logo — disse ele, verificando o computador de pulso

A voz mecânica do Dalek parecia soar em cada parte da cidade ao mesmo tempo. O sargento segurava a arma fortemente e Yasmin olhava aflita para a Senhora do Tempo

— DOCTOR, VOCÊ E O OUTRO ENTREGARÃO SUAS LOCALIZAÇÕES E SE RENDERÃO IMEDIATAMENTE! SE NÃO, IREMOS ANIQUILAR ESSA CIDADE INTEIRA! — ordenou a voz — VOCÊS TEM 20 RELKS!