A protegida do Mafioso

XXI

Boa noite amores!

Como vocês estão?

Cheguei com um capítulo novinho nesse pré feriadão.

Ai Massimo porque você faz isso com a gente hein?

Lembrando que temos playslit no Spotify " A PROTEGIDA DO MAFIOSO "

E também temos um grupo no whatsapp que tem sempre spoiler dos capítulos, quem quiser participar é só acessar meu perfil que lá tem um link direto.

Boa leitura e bom feriadão.

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Giulia

Não sabia ao certo que horas eram, mas pela claridade do sol com certeza já passava das 9 horas da manhã. A noite em claro não havia me ajudado em nada, além de estar mais cansada que antes. Me levantei mais tentada do que nunca a permanecer na cama, porém meu estomago roncando foi impossível de ignorar.

Após o surto insano de Massimo noite anterior, eu corri pro meu quarto e me tranquei nele mesmo sendo capaz de ouvir as coisas sendo quebradas dentro do escritório. Eu havia tentado entender o porque Massimo agir como agiu e não havia chegado a nenhuma conclusão. Deveria ser um momento de alegria, o bebê era fruto de nosso amor avassalador e portanto deveria ser celebrado. Eu não havia planejado nada, porém dados a nossas falta de proteção não deveria ser surpresa algum isso acontecer, só nunca sequer passou pela minha cabeça que essa seria a reação dele.

Tomei um banho morno e este não foi capaz de diminuir o inchaço do meu rosto, devido ao choro da noite passada. Sequei meu cabelo o deixando solto e vesti um conjunto de moletom rosa folgado.

Abri a porta devagar verificando o corredor, não havia sinal de Massimo e isso era sinal verde pra eu continuar meu caminho até a cozinha. No momento eu não queria vê-lo e seria o melhor pra ambos. Desci as escadas com cautela, a casa estava em absoluto silêncio e eu rezei pra que Massimo estivesse longe dali. Fui até a cozinha e preparei dois mistos além de ovos com torradas. Me sentei na bancada da própria cozinha começando a comer.

- Já estou a caminho.

Me assustei com sua voz ao adentrar a cozinha com o telefone na orelha, meu estomago revirou. Ele passou direto por mim, sequer olhou em minha direção, foi até a geladeira e retirou dela um energético. Abriu a lata bebendo tudo de um só gole, jogando a embalagem no lixo se virou e saiu sem dirigir uma palavra a mim.

Só havia notado que tinha prendido a respiração quando ele saiu e eu voltei a respirar normal. Terminei meu café arrumando a cozinha em seguida e voltei ao quarto. Antes de chegar ao mesmo eu parei, olhando pro fim do corredor, exatamente pra porta do escritório de Massimo. A curiosidade fervilhava sobre a minha pele, caminhei calmamente pelo corredor parando em frente a porta de mogno escuro, abri devagar. Se caos pudesse ser expressado em uma imagem, seria na daquele escritório.

Tudo estava absolutamente revirado, não havia sobrado sequer uma folha em seu lugar. O computador havia sido arremessado longe, o livros foram arrancados das prateleiras, o quadro na parede fora retalhado. Eu observei a unica coisa que ainda estava sobre a mesa, mesmo que em cacos. A garrafa de Whisky jazia em vários pedaços com uma camada grossa de um vermelho intenso sobre o pedaço, me aproximei tocando o liquido, esfreguei os dedos e o liquido denso se espalhou.