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BRU

Lud encostou o carro em frente minha casa, já estava um pouco tarde, meus pais provavelmente já estão em casa.

- Está entregue. - Lud fala tirando o sinto de segurança, e logo me encara.

- Não quer entrar? - Pergunto incerta.

- Não, mas amanhã eu vou comprar nossas alianças de namoro, e depois eu venho falar com o seus pais, e vou pedir você em namoro do jeito certo.

- Mas você na me pediu em namoro, e eu aceitei.

- Aquilo nem foi um pedido de namoro certo, eu tenho que pedir para os seus pais primeiro. - Ela faz uma carinha fofa.

- Mas sou eu que vou namorar com você, e não os meus pais.

- Desculpa, eu só quero fazer tudo certo, e mostrar que minhas intenções são boas. Me desculpa, é só o meu jeito meio bobo.

- Tá tudo bem, se você preferi assim.

- Eu posso te dar um abraço de despedida? - Ela diz passando a mão no pescoço, meio sem jeito.

- Claro né.

Ela se aproximou de mim e me abraçou apertado, suas mãos firmes na minha cintura, senti ela respirar fundo no meu pescoço. Ela desescostou do meu pescoço e me olhou, se aproximando de mim.

Sua mão foi para a parte de trás do meu pescoço, me puxando um pouco pra ela, estávamos tão próximas, e logo eu senti seus lábios encostando no meu novamente, começamos um beijo lento, a língua dela percorria toda a minha boca, em um beijo gostoso.

Eu puxava ela mais pra mim, minhas mãos envolvidas no seu pescoço, enquanto ela tinha uma mão fixa na minha cintura e a outra puxando alguns fios do meu cabelo atrás. Nosso beijo estava mais acelerado, as mãos dela me apertavam com mais força, porém continuava no mesmo lugar.

Nos separamos ofegantes, ela encostou a testa dela na minha, e sorriu. Eu me derreti inteira, ela me encheu de selinhos.

- Acho que você já tem que entrar Bru, seus pais devem estar preocupada com você.

- Está bem, eu vou indo.

Quando eu ia saindo ela me puxou de novo e me deu mais um beijo e logo me soltou.

- Tchau Bru.

- Tchau Lud .

Ela ligou o carro e foi embora, e eu entrei em casa, e dei de cara com meus pais e o Bruno sentados no sofá me encarando.

- Isso é hora de chegar Brunna? - Meu pai me pergunta.

- Pai, o senhor nunca me cobrou horário.

- Não mesmo filha, eu confio em voce, mas você nem ligou avisando que iria chegar tarde, ficamos preocupados. - Ele se defende.

- Desculpa pai, eu esqueci, e nem está tarde assim, deve ser umas dez e meia ainda.

- Certo filha, mais você pode dizer onde você estava? - Minha mãe pergunta.

- Gente, vamos parar com as pergunta. Vocês sabem que ela estava até agora com a Lud, eu em, a Bru tem as intimidades dela. - Bruno me defende.

- O Bruno tem razão, em tudo aliás.

- Eu estou achando que a Ludmilla tem uma queda por você filha. - Mamãe falou me olhando.

- Eu também acho, ela que nem crie expectativas, tomara que ela não venha dar uma de abusada, eu adoro ela, mais não vou deixar ela se aproveitar da minha filhinha. - Meu pai fala e eu reviro os olhos.

- Pai vocês conhecem a Lud o suficiente para saber que ela não é abusada e que ela não faria nada pra me magoar ou pra se aproveitar de mim, e eu sei muito bem com quem eu devo me envolver ou não.

- Então sua mãe está certa? Ela está... - Meu pai não termina a frase porque eu interrompo ele.

- Ela me falou dos sentimentos dela hoje, depois que saímos da consulta.

- O que exatamente ela falou? - Bruno perguntou.

- Ela disse que gostava de mim, e me pediu em namoro. E eu gosto dela também, e óbvio que eu aceitei o pedido dela.

- Mas...

- Sem mais pai. Ela disse que vai vir aqui amanhã pedir minha mão em namoro pra vocês, ela quer fazer tudo certinho.

- Se ela quisesse tudo certinho, teria falado comigo primeiro. - Papai resmunga baixinho.

- Pai por favor, trata ela bem. Eu gosto dela, e ela gosta muito de mim e do seu neto ok ?

- Neto? - Perguntam juntos.

- Sim, descobrimos hoje na consulta, vocês vão ser avós de um menino. Vocês precisavam ver o quanto a Lud ficou emocionada na consulta. - Falei me lembrando da cena.

- Pai, acho que a Lud merece um voto de confiança, ela sempre cuidou muito da Bru, desde sempre foi boa com todos nós. - Bruno fala.

- Tá bom, mais ela que não venha de gracinha, ou eu boto ela pra correr. - Falou emburrado.

- Obrigado paizinho, você é perfeito.- Corro para abraçar ele.

- É bom a Ludmilla cuidar bem de você e do Meu neto.

- Pai, vamos namorar agora, e não casar. - Falo pra ele.

- Mesmo assim.




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