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BRU

Durante todo o jantar a Lud ficou quieta, ela realmente esta com medo dos meus pais, e eu estou me divertindo, a cara dela esta muito engraçada. Agora que estamos todos sentados no sofá, eu estou segurando a mão dela, que esta bem gelada.

- Você esta se sentindo bem?- sussurro baixo perto do ouvido dela.

- Sim, eu acho que agora é a hora de falar né? – ela me olha e eu concordo.

- Não querem dividir o assunto conosco? –

- Não querem dividir o assunto conosco? – Meu pai pergunta.

- Não.. quer dizer sim, digo, não. – Ela diz afobada.

- Ludmilla  você esta me deixando confuso, fale de uma vez. – Papai diz, fingindo seriedade.

- Bom, e-eu queria pedir permissão para ham.. para namorar com a sua filha.- Seria fofo se ela não estivesse tendo uma síncope.

- Nos permitimos o namoro. – Meu pai fala, e a Lud continua olhando para o nada.

- Bem, eu sei que eu não sou a melhor pessoa, mais peço que releve e me deixe ficar com a sua filha, eu prometo que vou cuidar dela, por favor só me deixa ...

- Oliveira , você  esta ficando louca? – meu pai pergunta e o Bruno  solta uma risada.

- Não senhor, não sou louca, porque?

- Porque eu disse que deixo vocês namorar.

- Deixa? – Ela pergunta surpresa.

- sim, você não tinha me ouvido da primeira vez? – Meu pai pergunta a ela.

- Eu não estava prestando atenção. – Ela fala e logo corrige. – Quer... dizer, eu estava prestando atenção no senhor, só que me distrai.

- Certo, voltando ao assunto... Eu deixo vocês namorarem, mais se eu souber que você  fez a minha filhinha sofrer, você vai se entender comigo. E nem tente se aproveitar dela, eu gosto muito de você Ludmilla , mais não seja uma abusada, ou eu lhe corto as asinhas. – Meu pai fala e vejo a Lud  engolindo seco.

- Eu respeito vocês e a Bru , nunca magoaria ela e nem me aproveitaria.

- Se você quer minha filha, tem que aceitar o meu neto também. Se esse relacionamento for para frente, eu quero que cuide de meu neto também, e quero que o trate bem. – Minha mãe se pronuncia.

- Não se preocupe quanto a isso, independente se meu relacionamento com a Bru  dê certo ou não, eu quero cuidar desse bebê, se Bru e vocês permitirem, irei cuidar dele como se fosse meu filho.

Eu olho para ela surpresa, claro que eu sabia que ela iria cuidar da gente, mais não sabia que ela queria cuidar dele como se fosse mãe  também, é uma responsabilidade bem grande e mesmo assim ela quer assumir, não existe uma mulher mais perfeita que essa.

- Bru? Não vai me responder? – Lud pergunta me olhando.

- Desculpa, pode repetir? Eu estava.... Deixa pra lá!

Ela se ajoelha na minha frente e abre a caixinha com as alianças, e me olha e abre aquele sorriso lindo.

- Então, você  aceita namorar comigo? Eu prometo que vou te dar amor, carinho e tudo que você merece, e eu prometo que vou cuidar de vocês dois. – Ela fala levando uma das mãos a minha barriga.

- É claro que eu aceito, eu não seria louca de recursar.

Ela sorri ainda mais,  e coloca a aliança no meu dedo e logo eu coloco no dedo dela também, não espero mais nada para abraçar e beijar ela.

- Eu acho que já esta bom de beijo. – Papai diz.

- Larga de ser estraga prazeres papai. – retruco.

- Esta parecendo que você acabou de pedir a Bru em casamento, e não em namoro, credo. – Bruno fala pra minha namorada

- Palhaço. – Falo.

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