POV JOSH
Quando Any disse que tinha voltado com León, meu mundo desabou. Parecia que o teto tinha caído sobre minha cabeça. Por que ela fez isso?
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa eu saí de lá, voltando para o lugar onde Noah estava e me permitindo chorar, chorar de verdade.
Noah percebe meu estado e me distância de León, logo perguntando o que tinha acontecido. Eu explico mais ou menos devido ao choro e ele entende.
Logo sinto um princípio de crise chegando e tento me controlar o máximo possível enquanto inspiro e expiro repetidas vezes.
Como ela foi capaz de fazer isso comigo, Como foi capaz de fazer isso com ela mesma?
O cara a machucou, ele abusou dela, ele a desrespeita, ele insulta suas amigas, nunca mostrou ter nenhum tipo de preocupação em relação a ela, ela agride as pessoas que ela gosta, ele não deixa sequer ela demonstrar afeto pelos amigos dela. É com ele que ela quer ficar?
Eu tomo um tiro, apanho e bato no cara. Eu a amo, eu a protejo, sempre estive ao seu lado a apoiando e quando não estive foi por ter sido obrigado a não estar. E ela simplesmente me abandona desse jeito.
*"E eu te amo, Joshua Smith Belmont. Ah e seu nome de verdade seria Joshua Kyle Beauchamp."*
É Any Gabrielly, estou vendo o seu imenso amor por mim.
---//---
Vamos em direção ao local onde Sina estava com o pessoal. Passamos em um silêncio ensurdecedor, enquanto os pombinhos iam agarrados pelo caminho. Quer dizer, enquanto León ia agarrado em Any pelo caminho.
Chegamos lá junto com todos os outros. Nunca tinha parado pra reparar em como nosso grupo é grande. Olhando aqui eu vejo 28 pessoas e 1 monstro. Divertido, não é mesmo??
- Mas é então? Como vocês acharam o lugar?- Hina chega perguntando.
- Então pessoal, eu em minha maravilhosa forma estava andando perfeitamente bem at...- Diarra começa a falar mas logo é interrompida por Thomas.
- Até que ela tropeçou no próprio pé e...- Ele ia falar mas Diarra o corta com o tapa na cabeça.- Ai, qual é? Eu não sei por que você veio de salto pra procurar um sala.- Ele diz acariciando a cabeça por causa do tapa que levou.
N/A( eu escrevi e depois percebi que ficou meio estranho, mas releva)- Bom! O que os queridos estão tentando dizer é que Diarra ficou cansada de seus lindos saltos, então resolveu tira-los. Mas a bonita não se apoiou em nenhum lugar, então desequilibrou e saiu tropeçando pelos próprios pés. Até que...- Ahhhhh mas que droga, sempre tem alguém interrompendo.
- Até que eu decidi por bem me apoiar na parede e sem querer apertei esse botão!- Diarra diz e aponta pra um pequeno cinza escuro da cor das paredes desses túneis.
Chego mais perto para ver melhor e percebo que aquilo não é um botão qualquer.
- Isso não é um botão qualquer. Na verdade isso não é nem um botão. Isso é uma máquina biométrica. Daquelas que capturam suas digitais. Isso deve servir para abrir a porta.- Eu digo me afastando olhando para o pessoal.
- Então deve ser por isso que quando eu encostei ele ficou vermelho.- Diarra diz mais pensando alto do que qualquer coisa.
- Mas e agora, como faremos? Nós estávamos esperando que ele usasse o sangue e não as digitais. Como vamos abrir isso?- Any pergunta, é incrível como ela consegue ser linda até preocupada.
- Não vai ser impossível se o Josh tiver mais células do Ron do que de Úrsula em seu corpo. Se ele tiver, isso vai conseguir "enganar" a máquina.- Thomas diz, aí eu lembro que ele faz faculdade de medicina.
- Então vamos torcer para eles dedos funcionarem para algo.- Eu digo enquanto levo meu dedo indicador até a máquina. Posiciono meu dedo lá e olho rapidamente para todos ali presentes e paro os olhos na cacheada ao meu lado.
Que horas ela chegou ali não me importa, o que me importa é o brilho de esperança que está localizado em seus olhos.
Em questão de segundos eu ouço um apito e tiro meu dedo de lá, me deparando com uma luz verde e logo em seguida uma porta que até então eu não tinha percebido se abre revelando um outro lugar.
Apenas uma mesinha com uma faca de prata em cima existiam dentro daquela sala. O que me fez imaginar que ainda vamos ter que abrir a outra sala com meu sangue.
Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Priscila chega apressada no local sendo acompanhada do pai do Krys, e da mãe de Sabina e Isabela. Vejo Any sair correndo para abraçar a mãe.
-Ele conseguiu abrir mamãe. Ele abriu!- Ela diz sorrindo.
Priscila abraça a filha novamente e olha pra mim sorrindo. Ela vem até mim e me abraça sussurrando vários "obrigada".
- Muito obrigada por estar fazendo isso por nós Josh. Eu sei que não deve ser fácil fazer tudo isso por uma pessoa que você não conhece, mas vai valer a pena quando você vir o quanto Ronald te ama!- Ela diz sorrindo para mim.
- Não há de que. Além do mais ele é meu pai e eu não poderia deixar de fazer isso. Mas não me agradeça, eu ainda não abri a sala principal.- Eu digo sorrindo para a mesma.
- Mas eu tenho certeza de que vai conseguir! Você é muito especial, um menino de ouro. Sua namorada vai ser muito sortuda!- Ela diz isso e meu coração se aperta com a dor de ver que agora a mulher que eu achei que tomaria esse lugar na minha vida está nos braços de outra pessoa.
Apenas dou um sorriso ladíneo como forma de agradecimento e vou em direção a mesa, pegando a faca logo em seguida a observando com fascinação. É uma faca muito bonita, toda de prata.
Me posiciono no centro da sala onde avisto um desenhos no chão. Pego a faca com minha mão direita logo me preparando para fazer o corte. Mas antes eu olho para as duas mulheres abraçadas do outro lado da sala, as duas me olham e abrem um sorriso como forma de incentivo.
Firmo o objeto em minha mão e faço um corte que atravessa de um ponta da outra da minha mão. Não foi um corte fundo, mas foi o suficiente para fazer com que bastante sangue saísse. Incomodava um pouco sentir o corte na mão e não fazer nada, mas eu tinha que fazer aquilo.
Deixo as gotas de sangue caírem no chão, gotas suficientes para que se forme um pequeno desenho, que na verdade era a logo da bandeira da sede da Máfia Americana.
Me afasto um pouco quando Noah me puxa pra fazer um curativo rápido em minha mão. Mas sem tirar os olhos da cena, eu vejo o pequeno desenho no chão de abrir e de lá do chão, começar a subir uma mesinha pequena de largura, porém alta.
Caminho de volta até a tal mesa e vejo que se trata de outra máquina biométrica. Olho para Any e vejo que a mesma e Priscila estão chorando o que me faz pedir a Deus pra que aquela porta se abra.
Eu não quero ver minha princesa triste, e eu sei que é isso que vai acontecer se a porta não abrir. Mas logo eu me praguejo e repreendo a mim mesmo por me importar tanto sabendo que ela não está nem ai.
Posiciono novamente meu dedo na máquina, segundos depois ouço um apito e vejo a luz verde, logo ouvindo algo destravar e uma porta atrás de Any e Priscila se abrir.
É, parece que eu consegui...
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Hi babysss! 🥰

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O filho do pastor
FanfictionMinha vida nunca foi fácil de lidar. Todos sempre exigindo o melhor comportamento, as melhores notas. Meus pais, um casal e os pastores exemplo do país tem que ter um filho exemplar. Mas e se eu dissesse que nunca quis isso pra minha vida? Sempre se...