Capítulo 84

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Velório:


Maria - Coitada da Rafaela meu Deus, está chorando como uma condenada.

May - Pura falsidade, essa garota é uma ordinária.

Gabriel - O que é isso Maite?  pq vc fica falando essas coisas da sua prima?

May - Pq é a verdade papai, eu não vejo dor nos olhos dela ao contrário pra mim ela tem culpa no cartório.

Will - Uau meu amor, vc parece odiar a Rafaela.   [Ela me olha]

May - Não a odeio, mas sei bem quem ela é William.      [Ele suspira]      Olha só pra ela meu amor, vc está vendo sinceridade naquele choro?      [Ele à olha]

      [Ele suspira]      Olha só pra ela meu amor, vc está vendo sinceridade naquele choro?      [Ele à olha]

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Will - É ela parece ser bem fria.    [Ela sorri]

May - Não estou falando?  até o Will que não a conhece direito está vendo isso.

Maria - Ai querida esqueça esse assunto por enquanto, meu coração está em pedaços.

May - Eu sei mãe desculpa, nós estamos aqui pra te consolar neste momento de dor.

Will - É verdade, somos sua família e tb compartilhamos da sua dor.    [Abraçamos ela]

Gabriel - Não chore querida, a Carmem foi uma mulher maravilhosa está em um lugar muito bonito.    [A consolamos]


Dia Seguinte:


Delegacia:


Arturo - E então o papel emitido pelo juiz já saiu?    [Ele me olha]

Delegado - Eu acho que a interessada neste assunto é a senhora Perroni e não você.

Arturo - Nós dois estamos resolvendo este assunto, pq tanta implicância?

Delegado - Isso não é da sua conta, só entregarei à ela.

Arturo - Eu tenho a autorização por escrita dela para pegar esses papéis, por favor me entregue.   [Ele me olha sério]

Delegado - Está bem.    [Dou à ele]

Arturo - Obrigado.    [Saio]


Casa Levyrroni:

Quarto:


Maria - Obrigada meu amor mas não era necessário eu ter vindo para a sua casa.

May - A senhora precisa muito descansar e eu vou cuidar de você.     [Nos sentamos na cama]

Maria - Ai amor obrigada, essas últimas horas foram terríveis meu Deus.

May - Eu sei, me dói muito saber que a tia Carmem já não está mais conosco.

Maria - Sabe o que mais me indigna?  o que me deixa revoltada mesmo é saber que um ladrão sem coração foi capaz de fazer aquilo com ela e nem roubar nada da casa.     [Ela fica pensativa]

May - Meu Deus, o bandido não levou nada.    [Fico desconfiada]

Maria - Não querida, apenas a matou

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Maria - Não querida, apenas a matou.     [Ela se levanta]

May - E se não foi uma morte por roubo?   [Ela me olha]

Maria - Como que não?  até arrombaram a porta da casa meu amor.

May - Podem muito bem terem simulado isso pra insinuar um roubo e desviar a polícia do verdadeiro culpado pela morte, ou melhor, a culpada.     [Ela arregala os olhos]

Maria - A onde vc está querendo chegar com isso menina?

May - Que a Rafaela pode ter sido a assassina.   [Ela se surpreende]

Amor Atrevido.Onde histórias criam vida. Descubra agora