𖢨 𝑭𝑳𝑶𝑹 𝑫𝑨 𝑴𝑶𝑵𝑻𝑨𝑵𝑯𝑨 - 𝑨𝒗𝒂𝒍𝒂𝒏𝒄𝒆𖢨

𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 17

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Mona andou apressada perguntando por Ava para as pessoas ao redor, não antes de mandar alguém avisar Caitlin que a rainha não havia morrido. Ela pegou os dois soldados incumbidos de cuidar de Ava pelo colarinho.

"Como vocês deixam a princesa sozinha? A própria rainha lhes pediu que a protegessem o tempo todo! Onde está Ava, seus imbecis?", Mona grunhiu.

"Achamos que a princesa deveria ter um momento de privacidade, Mona. Ela está na gruta agora, chorando."

"Argh!", Mona rosnou já se encaminhando para o lugar onde ficava a Espada. Chegando lá ela

quase sentiu dó de Ava que estava enrolada em seu próprio corpo como um caracol. Quase. Porque ela estava furiosa com toda a situação.

"Inferno! Como a rainha faz uma coisa dessas?"

Mona se dirigiu até Ava e falou com rispidez.

"Levante - se! Você é uma princesa, não sabe a responsabilidade que tem?"

Ava levantou o rosto devagar e tentou falar.

"Venha comigo agora! Não quero ouvir mais nada!"

Mona a puxou com força do chão e Ava ficou sem entender nada, mas estava fraca e sofrendo demais para tentar ir contra a ruiva. Ela não conseguiu se desvencilhar dela o caminho todo e só o pensamento de ver a rainha sem vida mais uma vez a deixava sem forças. Ela achava que Mona queria que ela tomasse decisões sobre os arranjos que deveriam ser feitos. Quando elas chegaram na porta do quarto onde a rainha estava, ela falou para Mona:

"Mona, eu não quero. Faça o que tiver que ser feito. Eu não posso..."

Mona segurou o braço da princesa mais uma vez e disse com convicção:

"Entre aí! Agora!", Mona foi severa como só ela e talvez a rainha conseguiriam ser.

*

Assim que Ava entrou destrambelhada pela porta, os médicos ficaram em silêncio. Ava olhou para a cama, esperando ver o corpo inerte da Rainha, quando os olhos azuis se encontraram com os seus azuis, que ficaram ainda maiores com a visão a sua frente. O dr. Zhang, fez uma reverência para a Rainha e ao sair do quarto, apertou o braço da Princesa e deu um sorriso que quase nunca aparecia. O outro médico que estava sentindo o pulso da Rainha, viu que os batimentos cardíacos dela se aceleraram.

"Tente se acalmar, Majestade".

Ava estava no quarto como que pregada ao chão sem entender sua visão. "Será que ela estava vendo fantasmas agora? Estava tão desesperada e incoerente que via a rainha viva?", ela pensou. Os olhos não se abandonavam em momento algum. Sem pensar, Ava começou a se movimentar devagar, ao redor da cama. Ao longe ouvia - se um sino.

"A senhora precisa descansar agora, Majestade. Os remédios que eu desconheço do colega conseguiram reverter o processo em que a senhora se encontrava, de alguma forma, a infecção cedeu, mas eu acompanharei seu estado com atenção nas próximas horas. Por enquanto, a senhora é um milagre que eu nunca vi acontecer, Majestade."

"Humm", a Rainha resmungou sem tirar seus olhos da moça boquiaberta a sua frente. "Isso é tudo.", ela o dispensou como dispensava suas criadas.