15- The faint

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JOSH P.O.V

Eu estou deitado na minha cama, já faz dez minutos que o despertador tocou, eu até tentei me levantar, mas a dor na minha cabeça me impediu até disso. Logo a preocupação de me atrasar chega até minha cabeça, e lá vou eu tentar levantar de novo. Decido levantar de uma vez, assim talvez a dor não fosse tão grande, mas percebo que essa foi a pior escolha. Assim que me sento na cama minha cabeça lateja, e logo atrás disso vem a tontura e com ela um enjôo, e se alguma coisa pode ser nomeada como a pior coisa do mundo pode ter certeza que é o enjoo matinal.

Assim que consigo me por de pé tenho que me apoiar no criado mudo, pois minha tontura está realmente forte. Quando me recomponho vou até meu closet pego a primeira roupa que vejo, uma toalha e vou até o banheiro para tomar um banho. Tento relaxar o máximo enquanto estou nobanheiro, mas foi impossível quando me lembrei que eu tinha uma prova de História hoje, e não tinha estudado.

Saio do box e me enrolo na toalha, vou até a pia e escovo meus dentes, para logo depois secar meu corpo e cabelo. E novamente eu não estava com vontade de me arrumar tanto para ir até a escola, por isso apenas peguei um suéter azul claro, uma calça jeans escura que fica colada no meu corpo, e um par de all star branco, e é óbvio meus óculos. Depois disso eu estendo a toalha no vidro do box, e tento dar um jeito no meu cabelo, que parecia estar de mau humor hoje, então eu peguei uma escova de escovar minha franja, de modo que ela não cair nos meus olhos.

E depois de tudo pronto eu decido tomar alguns remédios para esse mal estar. Então eu vou até meu closet, pego meu remédio de emagrecer, um para dor de cabeça, outro para enjôo e um que era para a gripe, mas ele iria acabar com a sonolência que eu estava sentindo. Ponho uma cápsula de cada remédio na minha mão (inclusive o de emagrecer) e os jogo dentro da boca, logo depois os engolindo com um pouco de dificuldade. Vou até minha cama, nem penso em estender o lençol, apenas vou pegar minha mochila e meu celular, para logo depois sair do quarto.

Quando já estou nas escadas sinto o cheiro de café tomar conta das minhas narinas, e misturado com ele o aroma forte de olíbano, o que mesurpreendeu, já que eu achei que eu iria ter que ir acordar Noah. Quando chego na sala vejo seu olhar se virar para mim, mas não fica muito fixo em mim, pois logo ele está olhando para as coisas que estão no fogão. Ele estava usando uma blusa preta de manga comprida que tinha alguns botões na parte da gola, e os mesmo estavam abertos, ele usava uma calça skinny escura e uma touca preta na cabeça, e também um par de Vans pretos. Eu odiava o fato de reparar em como Noah se veste ou age. Vou até o sofá e jogo minha mochila em cima do mesmo, e me sinto logo depois ao lado da minha mochila, decidido a estudar até a hora de ir.

Enquanto estou lendo meu livro sinto o olhar de Noah sobre mim, mas não me viro para encara-lo.

Ele está estranho desde ontem, mais especificamente desda hora em que eu assinei o documento do cônjuge. Eu consigo sentir os sentimentos dele, e eu não sei exatamente qual era o sentimento dele, na verdade para mim ele estava sentindo tudo ao mesmo tempo. Ontem, depois que nós saimos do cartório, eu e meus pais tivemos que ir até a escola, para passar minha matricula para o nome Urrea. Mas depois que nós fizemos isso eu fui parar para pensar, agora meus pais não eram mais responsáveis por mim, e quando eu pensei nisso eu me senti realmente mal, me senti abandonado. Obviamente eu não falei isso para minha mãe, mas foi isso que eu senti, e o sorriso que meus pais deram quando viram que eu tinhaassinado o cônjuge foi como de alivio.

- Josh, você não vai comer? - Seu tirado dos meus devaneios por Noah, que apontava para um prato com uma pilha de panquecas em cima da mesa. Não vou negar, senti meu estômago roncar quando olhei para aquelas panquecas, mas eu estava tão perto de concluir a dieta.

- Não estou com fome, obrigado – Eu falei olhando para ele, esse que levantou uma das sombrancelha para mim.

- Tem certeza? - Certamente ele sabia que eu estava mentindo, mas eu neguei com a cabeça, confiante em levar essa mentira a frente - Ok, nós já vamos ir então - Eu concordei e guardei meu livro dentro da mochila, enquanto via ele subir as escadas.

Other lives, Same love || N.BOnde histórias criam vida. Descubra agora