Capítulo Dezeseis.

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Diarra Pov.

Eu já tinha o plano infalível todo bolado.

Eu espero que seja realmente infalível, por que nada tem que dá errado.

Eu ainda não decidi se vou ou não usar esse Joe como ajuda.

Não sei se ele quer realmente ajudar ou só está me usando. Realmente não sei e eu não quero arriscar. Já temos a confissão dele como cúmplice.

E também tive uma conversa séria com o Roger sobre a segurança do Noah

Ele não liga para o Noah, o que é realmente estranho, já que ele é o artista do momento. Mas parece que o Roger só o vê como um produto.

- Me chamou? - O cantor saltitante entra no meu escritório com uma cara assustada.

Ele sempre me lembra as crianças assustadas.

- Eu tenho que te contar o meu plano para pegar esse criminoso. -  Respondo voltando a olhar para o meu computador

- Eu tenho que saber? - Confuso ele senta na minha frente.

- Sim. - Olho para ele. - Eu preciso da sua ajuda.

- Minha ajuda com o que? - Ele me pergunta.

- Eu tenho dois planos. O primeiro envolve confiar no Joe Hamishi, mandaremos ele de volta para casa e esperamos o verdadeiro culpado entrar em contato com ele. A possibilidade desse plano dá certo é pouca, por que temos a chance sermos enganados ou o culpado nunca entrar em contato com Joe.

Noah escuta minhas palavras atentamente.

- E o segundo? - Ele me pergunta.

- O segundo é um pouco mais complicado. - Digo. - Precisamos de você.

- De mim? - Ele está confuso.

- Sim. - Respondo. - O segundo pano é te usar como isca.

Vejo seus olhos abrir os olhos, surpreso e com medo.

- Não se preocupe. - Tento tranquilizar ele. - Eu nunca deixaria alguma coisa ruim acontecer com você. Meu trabalho é de proteger. Você confia em mim, não é? - Ele confirma com a cabeça. - Eu não vou te obrigar, só vamos fazer se você quiser.

- Então, se eu aceitar ser isca. O que eu tenho que fazer basicamente? - Ele me pergunta.

- Você só vai precisar seguir a sua vida normalmente. - Digo. - Eu percebi que o culpado só te ameaça quando você está sozinho. Então se fizermos ele pensar que você está sozinho será muito mais fácil enganá-lo.

- Então eu tenho que voltar para casa? - Ele me pergunta e um afirmo. - Mas Diarra, eu tenho medo.

- Não precisa ter medo. - Digo. - Eu vou está lá com você. Vai ser por pouco tempo, só até eu conseguir colocar ele na cadeia.

Noah não diz nada, só olha para sua mão.

Eu sei que ele está com medo. Ele é um civil, e ele quase morreu, por isso que eu não posso obriga-lo a fazer isso.

- Está tudo bem se você não aceitar. - Digo. - Eu vou achar outro jeito. Não se preocupe. Não é sua responsabilidade.

Noah me olha pensativo.

Pov Noah.

Na verdade eu estava me cagando do medo.

Eu nem sei se eu quero voltar para aquela casa outra vez. Talvez eu até vendesse ela um dia.

Mas eu não posso deixar a Diarra na mão, não quando ela precisa muito de mim.

E eu tenho certeza que esse Joe não é confiável e se eu estiver certo tudo pode dá errado por minha causa.

Meu Ponto Fraco. - Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora