Capítulo Quarto.

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- Eu não acredito que concordei com isso. - Diarra fala irritada.

Como ela é mau humorada.

- Está reclamando de que? Eu estou pagando tudo. - Eu digo.

Diarra me dá um olhar mortal. Eu sei que ela odeia quando eu falo de dinheiro, mas eu falo assim mesmo. Só pra irritar a ela.

- Você ainda dúvida da minha força não é? - Ela me pergunta.

- Meu Deus. Você é tão agressiva. - Reviso os olhos.

Entramos em um spar/ salão de beleza.

- Olá. - Eu digo a atendente. - Vocês pode me ajudar?

- Claro que sim, senhor Urrea. - A mulher diz.

- Você pode me ajudar a com ela? - Eu aponto pra Diarra, que estava com um cara de durona.

A atendente sorri fraco e analisa a Diarra.

Eu sei o que ela está pensando, tem muito trabalho a frente.

- Por favor me siga senhorita.

Tenho certeza que se a Diarra podesse ela me mataria.

Dou risada e me sento na cadeira da sala da recepção.

Sem me incomodou ela usar roupas tão sem graças, e o cabelo sempre preso. E nunca sorria.

Talvez a vida de polícial não seja tão boa assim.

Eu sou acostumado ser recebido com sorrisos em todo lugar que eu chego.

Então a minha condição era, transformar ela em uma mulher alegre, como roupas alegres. E quem sabe até um sorriso.

___

- Ela está pronta. - A mulher aparece e Diarra vem atrás dela.

- Uau. - Eu digo impressionado.

Ela está muito bonita.

Seus cabelos está solto e uma maquiagem leve.

Ela já era linda, está mais linda ainda.

- Está linda. - A Elogio.

Diarra me olha, mas é o mesmo olhar de sempre frio e mau humorado.

- Obrigado. - Eu agradeço a atendente. - Vamos Di?

Seguro o riso ao ver ela me olhar com raiva.

Mas me segue em silêncio.

Agora precisamos ir até a loja de roupas.

- Vamos pra casa. - Ela diz.

- Ainda temos que comprar roupas. - Eu digo.

- Você parece uma patricinha. - Ela diz com raiva. - Por que se importa tanto com o que eu visto?

- A minha reputação está em jogo. - Respondo. - Logo eu, Noah Urrea, namorando com uma assassina de moda? Você não conhece as minhas ex namoradas?

Pergunto a ela.

- Tenho coisa melhor pra fazer. - Ela diz.

É impossível conversar com essa mulher.

- Vamos até aquela loja. - Pego a mão dela.

Sinto uma eletricidade passando pelo meu corpo quando nos tocamos.

Diarra puxa a mão imediatamente.

- Não me toque. - Ela fala dura.

- Desculpe. - Respondo sem graça.

Entramos na loja em silêncio e ela foi com a atendente procurar algumas roupas.

Fico pensando no que aconteceu. O que eu senti com só um toque. Não foi estranho? Era pra ela sentiu Também?

Claro que foi um gesto involuntário meu, eu nunca tocaria nela por que corro o risco de ficar sem o meu braço.

- Senhor o que acha desse? - A atendente me mostra Diarra.

Ela estava com um vestido extremamente colado no corpo, mostrando todas as suas curvas, que eu nem sabia que ela tinha.

Ela é bonita de corpo e de rosto também.

Mas ela não parecia confortável com aquele vestido, mesmo ela estando muito linda.

- Por favor a ajude a escolher alguma coisa mais confortável. - Peço.

Elas voltam a sair.

Meu celular vibra no meu bolso, deve ser Roger querendo saber o que estava acontecendo.

Meus olhos se abrem em desespero e minha mão começam a tremer e suar quando eu leio a mensagem.

Xxxxx-xxxx: Oi Urrea. Pensou que conseguiria se livrar de mim só trocando de número? Eu sou melhor do que você imagina. Tic tac, tic tac. O tempo está passando Urrea, e eu vou te pegar.

Você não pode adiar, inevitável.

Ps: Você está tão tranquilo no essa cadeira, nem percebi que estou te observando.

Era a pessoa que me manda ameaças.

Olho ao redor procurando alguém suspeito, mas a loja está praticamente vazia.

Levanto rápido da cadeira e vou até o vestuário.

- Cadê a Diarra? - Pergunto a atendente e ela aponta pro provador.

- O senhor não pode entrar aí. - Escuto ela gritar mas eu ignoro. Estou aflito de mais pra me segurar agora.

Abro a porta de provador e entro.

Dois segundos depois eu já estava imobilizado com a cara na pequena parede fria com uma mão presa nas costas e Diarra está com uma arma na minha cabeça.

- Perdeu o senso? - Diarra me pergunta. - Eu poderia ter te matado, achei que era um bandido. - Ela fala.

Tento me soltar mais não consigo, como essa mulher pode ser tão forte?

- Eu não sou um bandido, pode se soltar agora. - Digo sentindo dor.

Ela me solta e eu consigo respirar novamente.

- Por que está aqui? - Ela me pergunta.

O provador não é tão pequeno então consigo ver o vestido da ela está usando, ele e preto até os joelhos e com flores lindas azul e branco.

- Eu recebi uma mensagem de ameaça. - respondo.

- O que? - Ela me olha supresa. - Deixa eu ler.

Ela me estende a mão e eu entrego o celular a ela.

A observo ler a mensagem.

- Ele está aqui? Vamos, eu tenho que achar ele. - Ela sai correndo do provador.

Ela está descalça, todas as pessoas nos olham.

- Alô, general. - Ela no telefone. - Pode rastrear um número pra mim?... Demora quanto tempo?....tudo bem.

Diarra abate o pé com raiva e solta um palavrão baixo.

- Diarra. - A chamo.

Ela me olha.

- Tenho que tirar você daqui. - Ela fala.

- Primeiro você tem que calçar os pés.- Digo.

Ela olha pro chão e depois pega o tênis da minha mão.

Bem eu não esperava que ela pegasse o criminoso, não agora.

Também sei que ele não agiria em um shopping center cheio de pessoas.

- Vamos embora. - Digo.

Diarra não fala nada e fica o caminho de casa todo olhando ao redor e me protegendo.

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Não era pra eu postar aqui, era pra eu postar em Most United mas estou sem criatividade.. então vai essa aqui mesmo.

Beijosss

Meu Ponto Fraco. - Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora