Capítulo Vinte e Quatro.

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- Noah, seu motorista te espera na saída dos fundos.  - Um dos assistentes  aparece na porta do meu camarim.

- Tudo bem, Obrigado. 

Pego meu telefone e saio do camarim.

Finalmente a tour havia acabado.

Mando uma mensagem para Any, perguntando se poderia me encontrar amanhã.

Eu vou tentar levar a Diarra para que as duas possam finalmente se encontrar. Como estamos em Curitiba voltaremos para a São Paulo e eu poderia marcar para um lugar próximo do aeroporto.

Depois de enviar a mensagem não espero sua resposta já que são quase duas da manhã.

Passo por alguns membros da equipe aceno.

Caminho sozinho até o a parte de trás e vejo o carro preto parado.

- Boa noite. - Entro no carro e pego meu celular outra vez do bolso.

O carro começa a andar e eu procuro o número da Diarra.

Eu: Onde você está? Acabei de sair, podemos nos encontrar no hotel.

Ela não me respondeu.

Deve estar ocupada.

Fecho meus olhos e me encosto no banco. Tentando relaxar. O show foi muito cansativo.

Dez minutos depois meu celular toca e eu abro meus olhos. É Diarra.

Eu: Oi. - Tento não parecer muito animado, já que ninguém sabe de nós dois.

- Noah, onde você está? - Diarra me pergunta rápido e ofegante.

- Indo para o hotel, aconteceu alguma coisa? - Pergunto já preocupado.

- Como assim indo para o Hotel Noah? Eu estou aqui em baixo com o seu motorista. - Ela parecia nervosa.

- Meu motorista? - Pergunto levantando o olhar, para pessoa no volante.

Ele estava todo de preto e um boné preto também. 

Não é o meu motorista.

- *******. - Diarra chinga. - Estão com o Noah.

Engulo a saliva, sentindo medo.

- Noah eu só preciso que você me escute okay?  - Diarra ordena. - Você precisa deixar o celular ligado. Eu vou te encontrar, não fique com medo. E não faça nada de arriscado. Eu já estou indo. Agora tente ficar calmo.

Tentar ficar calmo? Eu estou sendo sequestrado! Como posso ficar calmo? eu estou pirando.

Levo uma mão devagar até a porta e ele tranca ela.

- Quem é você? - Pergunto tremendo.

Ele me olha de lado e da um sorriso parando o carro.

- O que... você vai... fazer? - Sinto meu coração apertar de medo.

Então três pessoas entram no carro.  

- Socorro! Socorro! - Grito.

Os dois gigantes sentam do meu lado e o menor na frente.

- Oi Noah! - Ele sorri diabólico.

Eu não queria acreditar no que estava vendo.

- Roger? - Pergunto chocado. - Então é mesmo você.

Mesmo que a Diarra insistindo sobre ele, eu realmente não queria acreditar.

Tivemos tantos momentos bons, eu confiava plenamente nele.

Meu Ponto Fraco. - Completo.Onde histórias criam vida. Descubra agora