Bato na porta do quarto da Diarra.
Eu não sabia bem o que falar, ela ficou muito chateada.
Eu sei que eu não deveria ter mexido nas coisas dela mas é não posso evitar ser muito curioso.
E também eu não sabia que ela ficaria tão furiosa por eu ter pegado o violão.
- Diarra, posso falar com você? - Eu digo da porta.
- Entra. - Ela fala.
E eu abro a porta e vejo ela sentada em uma cadeira com o violão na mão.
- Eu vim me desculpar. - Digo.
- Você não precisa. - Ela fala.
- Eu tenho que me desculpar, eu não deveria ter pegado sem seu permissão. Sinto muito. - Digo.
- Está tudo bem, eu exagerei. - Ela olhando para o violão. - Sinto muito por ter gritado com você.
- Eu dei motivo. - Eu digo.
Ela continuava a olhar o violão.
Será que eu deveria perguntar de quem era esse violão?
- Esse violão era do meu pai. - Ela diz. - Ele era militar.
Ela está me contando, sem eu ter perguntado?
Nossa.
- É um violão bonito e clássico. Deve ser caro. - Digo.
- É, papai ganhou em um sorteio. - Eu sorri. - Ele ficou muito feliz, mesmo não sabendo tocar, toda noite ele cantava para minha e minha irmã.
Eu nunca tinha visto ela sorrir, é a primeira vez.
Ela fica ainda mais bonita.
- Você devia gostar né? - Pergunto.
- Eu odiava. - Ela dá risada. - Papai era horrível tocando violão, mas eu daria tudo pra ver ele tocando outra vez.
A cena é triste.
Por mais que ela estivesse sorrindo dá pra ver o sofrimento em sua voz.
- Eu queria aprender a tocar violão só para ensinar a ele. - Ela diz levantando.
- Eu te ensino se quiser. - Eu digo.
Ela me olha.
- Não, não precisa. - Ela vem em minha direção. - Vamos.
- Pra onde? - Pergunto.
- Faz tempo que eu vim pra casa, então não tem comida aqui. - Ela pega uma jaqueta de couro e veste. - Vamos até o centro.
- Podemos ir até lá? - Eu pergunto.
Não estamos nos escondendo?
Vou atrás dela descendo as escadas.
- Não se preocupe. Aqui ninguém te conhece. - Pega uma chave e um armar.
Como assim Ninguém me conhece? eu sou a pessoa mais famosa que existe.
- Tenho certeza que está enganada, eu sou muito famoso. - Eu digo.
Coloco meu casaco.
- Vamos apostar. - Ela diz parando na minha frente.
- Apostar o que? - Pergunto.
- Se uma pessoa te reconhecer, eu faço qualquer coisa que você quiser. - Ela diz.
- Qualquer coisa? - Pergunto desconfiado.
Eu não acho que ela esteja falando sério.
- Qualquer coisa. - Ela diz. - Mas se eu ganhar, você tem que Prometer nunca mais tocar nas minhas coisas e vai parar de perguntar sobre a minha vida.
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Meu Ponto Fraco. - Completo.
FanfictionNoah Urrea conseguiu fazer sucesso, com um rosto bonito e uma voz incrível conseguiu facilmente entrar no mundo artístico. Porém com a fama, Noah não consegue sair da sua casa sem ser perseguido por fãs e repórteres. As coisas pioram quando ele re...