Her Dancer [PT-BR] Ariana/You

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[S/N]

— Pelo amor de Deus, qual é o nome daquele pássaro?? — Gabby gemeu enquanto coçava o couro cabeludo pensando. Coloquei outro bocado de cereal na boca e cantarolei.

— Por que isso importa? — eu ri e tomei um gole do meu suco de manga. Gabby riu comigo baixinho, tomando um gole de café.

— Porque já que estamos no Rio, pensei naquele filme. Porra, como se chama-

— ... hm... Rio?

— SIM!

Eu ri e me ajustei à mesa no quarto de hotel compartilhado com a equipe. Eu olhei pela janela até que a voz de Brian saltou do nada.

— Do que vocês estão falando?

Suspirei, me levantando e ajustando o cobertor ao redor dos meus ombros.

— Gabby está estressada com algum pássaro do filme Rio-

— Qual é o nome daquele pequeno monkado?

Brian engasgou com a água. — Por que isso importa?

— Foi o que eu disse! — eu chorei, jogando minhas mãos para o ar. — Agora vou ficar pensando nisso o dia todo também.

Sentei-me na cama e pulei de surpresa quando Max se jogou na cama.

— Ei, quem está animado para ver algumas garotas brasileiras? — ele sorriu e eu ouvi um coro de "sim, meu Deus" do resto dos caras, que eu acabei de perceber que estavam lotados na sala naquele momento. Eu olhei minha cabeça em volta do ombro e vi Ariana acomodada no sofá na sala conectada. Ela estava com o MacBook aberto e os adoráveis óculos colocados, os fones de ouvido enquanto olhava fixamente para a tela.

Eu sorri para mim mesma e me levantei.

— Na verdade, não, eu prefiro italianas. Especialmente uma em particular. — eu respondi, caminhando para a sala e em direção ao sofá. Suspirei contente enquanto deitava, descansando minha cabeça no colo de Ariana. Seu olhar desviou para mim e ela sorriu calorosamente, colocando seu Mac de lado e enfiando os dedos pelo meu cabelo. Senti seus lábios pressionarem contra minha testa e um sorriso se formar em seus lábios antes de me afastar.

Olhamos uma para a outra pelo que pareceu uma eternidade, até que eu quebrei o silêncio.

— Oi.

— Oi. — ela respondeu, seu sorriso se alargando.

Parecia tão natural. Mesmo se apenas disséssemos olá uma a outra, as faíscas voariam dentro de nós, e era realmente a melhor sensação do mundo.

Levantei as mãos, removendo os óculos que ela estava apoiando na ponta do nariz e os coloquei sobre meus olhos, semicerrando os olhos através do vidro.

— Droga, você realmente não pode ver, pode? — eu ri e senti seu corpo tremer uma risada silenciosa. — Mas você ainda parece uma deusa.

Eu podia imaginá-la corando, embora eu não pudesse ver. Através do borrão, pude vê-la se inclinando e bicando meu nariz.