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[Ariana]

— Quer alguma coisa para o café da manhã? — Eu perguntei, entrelaçando nossas mãos quando chegamos ao carro do lado de fora do hotel.

Ficamos de frente uma para a outra. Ela estava tão perto que tudo que eu tinha que fazer era envolver meu braço em volta da cintura dela e puxá-la.

O vento soprava seu cabelo. Prendendo a respiração, eu gentilmente os coloquei atrás da orelha, acariciando seu rosto com as costas da minha mão. Ela fechou os olhos, seu corpo balançando mais perto do meu.

Eu queria ela.

Quando ela abriu os olhos e olhou nos meus, o forte desejo e amor que eu sentia por ela estavam no meu estômago.

Ela sorriu. — Que horas são amor? — Ela perguntou, mas sussurrou, como se sentisse do mesmo jeito que eu.

Respirei fundo, olhando meu relógio imaginário. — É hora do amor da minha vida tomar café comigo.

Ela mordeu o lábio para não sorrir. Ela falhou miseravelmente quando seus lábios, que estavam manchados de batom vermelho, consequências da noite anterior, mas agora estavam nus e pareciam mais beijáveis, como isso é possível? se dividiram em um sorriso doce.

Nós duas entramos no carro, meu motorista entrando no banco da frente e colocando o bloqueador do banco de trás na nossa frente, para que ele fosse impedido de nos ver. Coloquei seu rosto em minhas mãos sorrindo como uma criança na loja de doces. Engoli em seco e soltei um pequeno gemido quando ela me pegou, então eu estava montando em seu colo, minhas pernas enroladas em sua cintura.

O desejo diltaou sua pupila, escurecendo-as. Com as costas da minha mão, acariciei sua nuca, provocando leves toques que alimentavam o fogo em seus olhos.

— Você é tão linda. — Eu sussurrei.

Eu tracei o formato dos lábios dela com o polegar. Eles se separaram, sua respiração quente se abrindo, seus olhos semicerrados.

— Eu quero você. — Eu disse, minha voz áspera.

Seus olhos se abriram, encapuzados com a mesma fome que eu sentia por dentro.

— Eu não posso- Eu beijei o lado da boca dela, deliberadamente sentindo falta dos lábios dela, — hm para — beijei o outro lado. Ela fechou os olhos e eu a sentir tremer.

— Ariana.

Quando ela pressionou seu corpo contra o meu, levantando os lábios como uma oferta.

Enterrei minhas mãos em seus cabelos, esmagando minha boca contra a dela. Com sede e desejo, eu simplesmente peguei o que ela ofereceu. Levou mais até que o som do seu gemido encheu meus ouvidos, me fazendo queimar.

Eu estava com muita sede dela, sentia saudades do seu gosto, seu toque, cheiro. Eu precisava dela. Desesperadamente. Mais.

Era tudo que eu conseguia pensar. Ela me consumia. Todo pensamento, todo sentimento, toda respiração do meu ser pertencia a ela.

Seus braços envolveram minha cintura, suas unhas cravando na minha região lombar. Minhas pernas apertaram seus quadris enquanto minha boca se arrastava em seu pescoço.

— Amor.

Meu coração estava batendo forte quando ela se recostou no interior da porta do carro, fechou os olhos quando minhas mãos a moldaram... a adoraram... meus demônios internos me dizendo para arrancar suas roupas.

We been living like angels, living like devils

Ela arrastou minha boca de volta para a dela novamente, imprudente, selvagem e quente. Suas mãos correram pelas minhas pernas expostas, apertando, acariciando, reivindicando.

Quando ela lambeu meu pescoço... eu quase morri ali. Tivemos que parar ou... E eu não gostaria que os paparazzi nos gravassem ou algo assim.

Eu peguei na parte de trás da cabeça dela, colando minha testa na dela enquanto nossa respiração irregular se igualava. Seus olhos estavam fechados, seus ombros subindo em sintonia com o peito.

O peito dela...

Nem pense nisso.

— Quer umas panquecas? — Eu disse sorrindo.

Ela abriu os olhos e eu quase gemi. Ela ainda estava querendo. Eu podia ver a sombra da necessidade em seus olhos. Eu a vi engolir, balançando a cabeça enquanto sorria depois de um momento.

— Panquecas, é uma boa.

Her Dancer [PT-BR] Ariana/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora