Her Dancer [PT-BR] Ariana/You

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[S/N]

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Um ar gelado subiu em minhas veias enquanto eu olhava para a arma apontada para mim.

— Você está com medo? — Lauren zombou.

Meus olhos brilharam até o rosto dela. Havia um olhar de... insanidade.

— Ariana. Onde ela está? Eu juro, se você a machucou-

— Machucá-la? — Seu lábio superior se curvou como se eu à tivesse insultado. — Machucar a minha Ariana?

— Onde ela está?

— Onde ela está? — Ela imitou, sua voz provocando e soando infantil quando se aproximou de mim.

Eu gritei de dor quando ela bateu o revólver na minha bochecha, rindo.

— Dói, não é? Hum. — Ela deu um passo para trás, balançando a cabeça e apontando a arma na minha cabeça enquanto eu me preparava para atacar. — Mais um movimento e eu vou explodir seu cérebro, S/N.

Diversão feroz se iluminou em seus olhos enquanto ela me observava apertar minha mandíbula em fúria. Sua risada... ela era louca.

— Você é louca.

Ela congelou, ficando séria. — O que você disse?

Havia outro sinal de aviso na minha cabeça me dizendo para ir com cuidado.

— Apenas... me deixe ir. E eu não vou contar a ninguém sobre isso.

Os olhos dela se estreitaram. — Você acha que eu sou tão estúpida? Você nunca vai sair daqui.

Uma nova onda de medo deslizou pela minha espinha. Ela ia me matar.

— Onde está Ariana?

— Não diga o nome dela! Você não a merece! Mexa-se! — Ela ordenou, batendo em uma porta. O barulho ecoou alto por toda a casa. — Desça aquelas escadas.

Estava escuro como breu, o cheiro de aguarrás e tinta fresca flutuando para minhas narinas. Ela se moveu atrás de mim, me empurrando. Agarrei-me ao corrimão para não tropeçar, raspando meus dedos contra as paredes de pedras ásperas.

— Eu falei pra andar.

Essa foi a minha chance. Estava escuro e, se ela estivesse perto o suficiente atrás de mim, eu poderia surpreendê-la, agarrá-la e empurrá-la escada abaixo.

Mas as luzes se acenderam de repente, me cegando. Antes que eu pudesse me recuperar, as mãos me empurraram sem piedade e eu caí da escada com um grito. Eu resmunguei com a dor que disparou na minha perna esquerda quando eu caí com força nela.

No bolso de trás, meu celular vibrou silenciosamente. Eu tive que encontrar uma maneira de consegui-la sem ela me ver, atender e ligar para o 911, mas ela já estava pulando as escadas em minha direção, um sorriso triunfante no rosto.

— Não é tão bonita agora, não é? Talvez eu deva cortar aquele rosto que ela ama tanto antes de te matar. Então ela não iria mais amar, não é?

A raiva borbulhou na minha garganta e afastou o medo. Eu já estava desamparada antes. Eu sei como o medo pode entorpecer seus membros e sua mente, para que você fique preso à mercê de alguém mal.

Mas não desta vez.

Não. Não desta vez. Eu não iria cair sem lutar. Eu a mataria antes que ela me matasse.

Eu podia sentir meu canivete arranhando minhas costas enquanto me sentava cuidadosamente. Se ela pudesse se aproximar, isso me daria distância suficiente para pular nela e esfaqueá-la.