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Depois da minha conversa com Vanessa tenho vários dias exaustivos - mas estimulantes, ela me acompanhou para a aula na terça, o que algo que não espera, mas adorei a carona que ela me deu -, finalmente chega a sexta-feira, e minha segunda semana de aula na faculdade está quase acabando. Satisfeita com uma maneira como as coisas se encaminharam, planejo ficar vendo filmes no sábado e não pensar no tal almoço marcado. Como tenho em mãos o programa de todas as matérias que estou cursando, sempre fico adiantando o que posso, mesmo que não seja muita coisa. Pego minha bolsa e saio mais cedo, aproveitando para comprar um café para começar o dia com mais energia.

Combino de fazer uma ligação com as minhas duas melhores amigas mais tarde naquele dia. Mas paro de repente, quando vejo uma cena que não consigo explicar.

O professor Rutts come Vanessa. Eles estavam em uma moto, acho que acabado de chegar lá, ele tirou com cuidado o capacete por cima dos meus cabelos, jogou uma das pernas no ar para sair da moto que estava. O assento era curvado, de forma que, mesmo que ela tentasse sentar alguns elementos mais adequados para trás, acabaria deslizando, e estavam próximos quando desceram dela.

Eu não pensei em nada além do fato, mas afirmo que as minhas pernas pareciam gelatina, e eu precisava me esconder para não fazer algo embaraçoso como desmaiar por causa do influxo de hormônios que estava fazendo uma ebulição no meu cérebro.

-Fique aqui comigo.

-Bem, a minha amiga está me esperando, ou melhor dizendo minha colega de quarto. O que vamos fazer se eu ficar aqui? - nesse momento ele esticou a mão e jogou os seus cabelos por sobre seu ombro, e passou a mão pelo seu pescoço.

-Nós podemos conversar sobre nós. Ou podemos conversar sobre qualquer coisa que você quiser. Embora eu não possa prometer que não seja distraído pelo seu pescoço adorável, praticamente venero ele. - Os dedos apagavam viajavam pelo maxilar dela, até alcançarem seu queixo, que ele puxou para a frente com a pressão de seu indicador. - Ou seus lábios. Ou esses seus olhos. Eu poderia cortejá-la como nas histórias de amor, minha vida.

-Você sabe que eu queria, mas não podemos, e eu tenho que ir, não podemos ser vistos juntos, me desculpe querido.

-Touché. Eu não me importo com o que vamos fazer, contanto que você fique, então enfrentara-rei qualquer um.

-Até mesmo o conselho administrativo?

-Claro

-E correr o risco por sua carreira perfeita e ascensão por água abaixo? Algodão, eu sou só um caso, uma aluna que você transa para aliviar o estresse.

-O quê? - ele começou a ficar vermelho, parecia zangado- Nunca mais fale de si mesma dessa forma, você sabe que é mais que isso.

-Escuta, por que você simplesmente não vai para casa sem mim? Pelo menos esse fim de semana- ela pôs a mão nos ombros deles e olhou nos seus olhos, sei que falaram mais alguma coisa, porque eles não podiam falar mais alto estava ficando difícil escutar escondida aqui por trás do carro estacionado.

-Você não vai conseguir se safar dessa, Nessa.

Ele a puxou contra ele, com força dava para ver pela forma como o músculo dos braços tensionaram, e envolveram sua cintura, ela não fez esforço algum para impedir, ele pegou com a outra mão a dela e pressionou os lábios na parte interna do seu pulso, e depois teve um beijo, digno de produção de Hollywood.

O que estava acontecendo entre esses dois? Há quanto tempo isso rolava? Pensei que ela tinha reprovado uma cadeira dele e nem gostava dele.

Fiquei chocada demais para reagir. Eu estava pungentemente e consciente, eles estavam se beijando no meio do estacionamento da cafeteria, até que ele mordiscou o lábio inferior dela. Então depois disso cena esqueci de tudo sobre o e tentei sair o mais possível almoço natural do meu esconderijo e correr para o dormitório e tentar disfarçar ou arrancar de vez uma sobre o que tinha acabado de ver.

O que vem depois?Onde histórias criam vida. Descubra agora