Capítulo 1

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Liz

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Liz


— Sra. Taylor? — Eu pisco algumas vezes até conseguir entender que há dois militares chamando meu nome na porta da minha casa.

— Pois não? — minha voz sai embargada e eu respiro fundo, tentando manter a calma. Se você tem um marido que está na guerra e, de repente, surgem dois oficiais na sua porta, não deve uma notícia muito boa.

— A base onde a equipe do seu esposo atuava sofreu um ataque repentino e perdemos alguns de nossos homens. — O mundo para de girar no momento em que ouço essas palavras e me seguro no batente da porta para me manter de pé.

— Aconteceu alguma coisa com o Mike? Ele está bem? — Eu nem mesmo permito que o rapaz mais alto termine de explicar o ocorrido.

— O Tenente Andrew foi enviado de volta à cidade e está hospitalizado. Gostaríamos que a senhora nos acompanhasse...

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— Mamãe! — a voz de Ben interrompe meus pensamentos e eu sorrio ao ver meu filho correndo todo empolgado em minha direção.

Hoje decidi chegar mais cedo em sua escola para buscarmos o Mike no hospital, depois de ficar uma semana internado. Durante o ataque, ele sofreu vários ferimentos e acabou recebendo um golpe de extrema violência na cabeça, que o deixou em coma por três dolorosos e longos dias.

— Oi, meu amor! — Eu me abaixo para beijar o rosto do meu filho, que na mesma hora me envolve com seus bracinhos magros.

— Nós já vamos buscar o papai? — Seus olhos brilham e fica impossível conter o meu sorriso, pois amo ver o orgulho que o meu filho tem do pai.

— Sim! Agora vamos logo, pois ele está nos esperando.

— Eba! — Ele pula no banco traseiro assim que abro a porta e eu arranco o carro logo que ele se acomoda e coloca o cinto de segurança.

Percorro as ruas de Brienne com calma, pois sempre tenho muito cuidado na direção quando carrego meu bem mais precioso comigo. O clima hoje está favorável, um sol tímido e uma brisa levemente gelada que nos permite usar um casaco mesmo às três horas da tarde.

Cerca de vinte minutos depois, paro o carro no estacionamento e Ben sai correndo em direção às portas do hospital. É inútil a minha tentativa de segurá-lo, tamanha é a sua euforia em ver o pai mais uma vez.

— Papai! — escuto seu gritinho estridente no hall do hospital e sinto meu coração se aquecer ao ver os dois amores da minha vida juntos, um segurando o outro nos braços.

[DEGUSTAÇÃO] P.s.: continuo pensando em vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora