Eu esperei que o Harry me beijasse, enquanto os seus lábios pairavam muito perto, sobre os meus. Mas eles não se tocaram. Eu não podia acreditar na minha deceção. Ele deslizou a sua cara contra o lado da minha bochecha para colocar a sua boca mesmo perto da minha orelha e eu senti-me como se as articulações dos meus joelhos estivessem a derreter. Eu estremeci quando eu senti uns dedos frios deslizarem por baixo da camisola-vestido que eu usava. Um toque bastante familiar.
A cara dele apareceu acima da minha, olhos verdes intensamente focados enquanto estes olhavam para baixo. Desejo cobria as suas feições, um olhar denso que eu nunca tinha visto antes. Eu não sei porquê mas a única coisa que eu sentia naquele momento por ele era amor. Eu surpreendi-me a mim mesma quando suavemente dei um beijo rápido nos lábios dele, fazendo com que os seus olhos se arregalassem, e a minha frequência cardíaca acelerasse.
As pontas dos dedos dele desenhavam círculos no meu diafragma, incitando sentimentos de vergonha em mim. “Estou…a controlar-me bastante para não…” Ele parou, a sua respiração a ficar cada vez mais pesada à medida que os segundos passavam. Eu arrepiei-me com o significado das suas palavras, o desejo nos olhos dele. Foi aí que eu soube que esta vez não era como as outras no passado.
As pontas dos nossos narizes esfregaram-se e não demorou muito até que os lábios dele colidissem com os meus. Satisfação transbordava em mim. O beijo era intenso, um que eu nunca tinha experienciado antes, nem mesmo pensado. E isso fez-me sentir um pouco estranha e com formigueiro em alguns sítios. E eu não resisti.
O Harry aproximou-se entre as minhas pernas e os nossos corpos ficaram tão próximos que respirar se tornou um pouco difícil para mim. Ele pressionou-se contra mim enquanto nos beijávamos e pareceu que ele se estava a encaixar em todas as possíveis curvas que havia. Respirar tornou-se bem difícil. Os meus lábios ficaram um pouco cansados do impacto com os do Harry.
Eu mexi-me um pouco para obter fôlego mas eu senti as mãos dele a deslizarem em volta do meu pescoço para me segurar no sítio. Cada simples ação parecia excitar-me de uma maneira que eu não sabia que era possível. Eu tranquei os meus braços à volta do pescoço do Harry e apertei-os. Só depois reparei que os dedos dele tinham aberto os meus botões sorrateiramente, e estava a trabalhar no último. Quando ele foi bem-sucedido, eu cortei o nosso beijo.
Um nó duro cresceu na minha garganta enquanto os olhos do Harry percorreram os botões abertos. Eu engoli em seco quando ele afastou a minha camisa. Ele vagarosamente pousou a sua mão lisa na minha barriga, os dedos a acariciarem suavemente a pele. Adrenalina foi bombeada através de todo o meu sistema, uma sensação ardente cresceu no meu peito.
O olhar esfomeado dele deslocou-se para cima e eu instantaneamente fechei a camisa, vergonha a inundar os meus sentidos. Uma pequena voz na minha cabeça dizia-me para escapar, para fugir da situação. Mas eu tornei-me tão embriagada com a ideia de ter o Harry tão perto que eu já não conseguia pensar como deve ser.
Ele ocupava todos os meus sentidos; o cheiro dele quando eu respiro, o sabor dele quando o beijo…tudo. Ele elevou-se e agarrou no decote da sua camisola. Ele puxou-a sobre a sua cabeça, tirando o tecido do seu corpo. Quando os seus braços levantaram, eu tive um rápido vislumbre de cicatrizes saradas ao longo da parte de baixo do braço direito dele. Isso levou-me imediatamente de volta à pintura que eu tinha visto no quarto dele. Mas eu não iria questioná-lo sobre isso agora, não numa altura como esta.
Tatuagens, todas elas a sustentarem algum significado obscuro, foram reveladas. Eu não tinha tomado muita atenção à estrutura muscular do Harry antes mas agora eu vivia no facto de que nunca tinha achado nenhum outro rapaz tão atraente. Eu tinha imaginado esta imagem de nós, num quarto, nestas posições, para me atingir como algo absolutamente aterrorizante, mas não era. Eu ainda não tinha reparado no quão confortável eu me sentia em volta dele.
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Baby Doll PT
FanfictionNuma comunidade corrupta, raparigas de tenra idade são vendidas a homens como meros objectos de prazer e são mantidas fechadas por quanto tempo estes desejarem. Mas uma reviravolta acontece, quando o filho mimado de um homem de negócios milionário c...