Medo

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Capítulo 12 :

Era uma tarde agradável e  Fiat e sua mãe tomavam um chá na varanda de casa, a mãe do rapaz ainda insistia que ele deveria lutar para ter uma briga justa pela segunda posição a Ascenção ao trono.
    - Mãe, eu já disse que isso não me interessa. Porque você insiste tanto nisso?
   - Porque eu lutei muito para que você pudesse ter o melhor.
   - E eu agradeço por todo seu esforço,  mas realmente não quero viver trancado aqui,  gosto da liberdade que tenho e você prometeu apoiar minhas decisões.
    - Filho, sua popularidade aumentou. As pessoas confiam mais no futuro da monarquia com alguém como você no poder, precisamos usar isso a nosso favor.
    - Mãe,  porque você não me escuta? Eu nunca quis isso, e sinceramente até acho que Tharn será um bom rei algum dia, principalmente se ele tiver o Type do seu lado. – ele diz essa última parte com pesar.
    - Então, tudo isso é por causa desse plebeu?
    - Mãe,  nós sempre fomos bons amigos e eu sempre te considerei minha melhor amiga, mas não coloque Type no meio disso tudo. Ele é a maior vítima de todos aqui.
    - Achei que você queria honrar a memória do seu pai, o sonho dele era ver você coroado rei.
    - Eu sempre ouço todos falando sobre quão maravilhoso ele era, humilde e acolhedor. Tenho certeza de que ele apoiaria minha decisão, se Fosse algo que não me fizesse feliz.
    - Como você é ingênuo, você apenas estaria voltando a um lugar que é seu por direito.
    - Perdi esse direito no exato momento que meu pai morreu.
As discussões entre mãe e filho eram raras, porém desde que retornaram para Tailândia elas vinham sendo cada vez mais frequentes, tudo porque a mulher insistia que o filho devia começar uma briga com toda família para que ele fosse o segundo na linha de sucessão.
Ele se levanta para sair dali, mas permanece ao ver Champ se aproximando com uma pequena tina de bronze nas mãos. O rapaz não percebeu, mas a mãe dele tinha um breve sorriso nos lábios, ela viu aquilo como uma oportunidade. 
     - Altezas, boa tarde. – o rapaz faz uma breve reverência.
     - Champ, aconteceu alguma coisa?
     - Não alteza. A Rainha-Mãe ordenou apenas que eu trouxesse isso a vocês. – ele dia colocando a bacia sob a mesinha de centro, nela havia algumas flores apenas é uma grande flor de Lotus branca no centro, ao fazer isso ele logo se afasta com um aceno.

    - O que é isso? – ele pergunta     - Você não sabe o que significa? – a mãe do rapaz pergunta e ele nega com a cabeça

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    - O que é isso? – ele pergunta
    - Você não sabe o que significa? – a mãe do rapaz pergunta e ele nega com a cabeça.  – Isso quer dizer que o casamento do Príncipe Tharn foi consumado. Isso significa que o casamento deles passa a ser real diante da família. Quando a Rainha-Mãe casou com seu avó, ainda havia um costume muito ultrapassado, a marca de sangue. Onde o membro da família real devia mostrar a prova de que a escolhida ainda era pura para os membros mais velhos, caso não fosse ele podia recusa-la. Então assim que sogro se tornou rei ele substituiu o lençol manchado de sangue pela flor de Lotus branca. 
  O rapaz olhava para a  flor e sentiu seus olhos marejados, mas se recusou a deixar alguma lágrima cair, afinal, ele sabia que isso aconteceria em algum momento.
    - Com licença mãe.  Mas eu tenho dever de casa para fazer.
Fiat deixa a mulher para trás e vai direto para seu quarto. Ao fechar a  porta ele desliza por ela até o chão.  Estava mentalmente cansado das pressões da mãe e seus sentimentos por Type se tornavam mais físicos a cada dia, e imaginar que Tharn teria esse privilégio e ele não era algo triste para si. Ele amava demais aquele rapaz, poderia ama-lo até mais Tharn. Caminhou até sua escrivaninha onde guardava um recorte de revista de quando ele e Type visitaram o hospital, na foto eles dois sorriam um para o outro, aquela era com certeza a maior relíquia de Fiat possuía.  
       Naquela noite o rapaz que dormiu sob o efeito de muito vinho teve seus sonhos mais felizes.
                   💭  Sonho de Fiat  💭
Fiat e Type passeavam de mãos dadas pelo Centro de Londres, eles estavam felizes e viviam juntos. Decidiram que viver em outro país seria melhor para a sua relação,  e desde então aproveitavam cada dia. Ao chegarem no apartamento onde viviam, Fiat se encarregou de guardas as compras na cozinha enquanto Type preparava a banheira, optaram por fazerem o jantar em casa hoje, estavam comemorando  mais um mês juntos e Fiat fazia questão de celebrar.
  Ele cortava os legumes distraidamente quando sentiu ser abraçado por trás, amava o cheiro do namorado.
    - Se continuar me abraçando assim vai ser impossível eu continuar cozinhando. – ele diz quando o rapaz começou distribuindo beijos pela nuca do outro.
   -  Então devemos pedir pizza. – Type diz Ao virar o rapaz ficando frente para o namorado.
  - Mas eu queria que hoje fosse especial.
   - Já está sendo.
Fiat abri um lindo sorriso e delicadamente começa a tirar a camisa de Type, que observava atentamente cada passo, quando as mãos do rapaz chegaram ao cós da calça ele o arrastou para o quarto. Ao chegarem lá Fiat já estava completamente envolvido no corpo de Type, algumas sessões de amassos e já estavam ofegantes.
Type deita o rapaz na cama e começa a tirar todas as roupas deles e se livra rapidamente das suas jogando num canto qualquer. Logo ele deitou-se sobre o rapaz dando início uma nova leva de beijos quentes porém dessa vez Type o estimulava, Fiat já gemia de maneira quente.
   - Não... me deixe...esperando.
  - Você me quer?
  - Que-quero.
  - Então diga. – ele aumentava ainda mais a masturbação do outro.
  - Por favor, quero você dentro de mim.
  - Bom garoto. – o rapaz pegou a camisinha que previamente havia deixado de fácil acesso e a colocou, sem muita demora ele se posicionou entre as pernas de Fiat que choramingava pedindo mais contato. Enquanto isso Type foi o penetrando lentamente fazendo o outro gemer alto ao ser preenchido com todo o volume do namorado. Sem muita demora, logo Fiat estava remetendo seu quadril ajudando nos movimentos de Type que segurava a cintura do rapaz dando ritmo ao vai e vem entre eles, ambos gemiam descontroladamente, o mais jovem logo inverteu as posições fazendo Fiat ficar sentado sobre si, o rapaz cavalgada forte enquanto beijava o outro, estavam quase chegando ao seu limite quando Fiat aumentou ainda mais as estocadas seguida por reboladas intensas.
    - Assim você vai me matar.  – Type diz Ao ouvido do namorado, como provocação ele aperta suas paredes internas fazendo Type jogar sua cabeça para trás de tanto prazer, poucos minutos depois Fiat chega ao orgasmo sujando o abdômen de ambos. Algumas estocadas depois foi a vez de Type que se permitiu deitar ainda com o amado abraçado ao seu corpo.
   - Acho que precisamos de um banho. – ele diz alisando os cabelos do rapaz
  - Não sei se consigo me mexer.
  - Não tem problema, eu te levo.
Apesar de Fiat ser dois anos mais velho, Type era significantemente  mais alto, então para ele era fácil carregar o rapaz até o banheiro. A banheira estava cheia de sais e tinha algumas pétalas de rosas a enfeitavam. Ele carinhosamente coloca Fiat dentro da banheira entrando logo em seguida. A banheira era bem espaçosa cabiam os dois confortavelmente, Type estava sentado atrás de Fiat que repousava suas costas no peito do outro, ele estava distraído com as pétalas que boiavam.
    - Um beijo por seus pensamentos. – Type diz beijando o ombro molhado de Fiat
    - Estava pensando que se isso tudo for um sonho, quero permanecer dormindo e matar quem ousar me acordar.
   Type pega a mão do namorado e deixa um beijo casto ali, ele mergulha as duas mãos na água  e prepara uma surpresa. Quando Fiat tira a mão de dentro da água ela tinha uma linda aliança de ouro adornando seu dedo. Ele rapidamente vira para encarar Type que tinha o lindo sorriso no rosto.
   - Type isso é...
   - Casa comigo?
  - Aceito, por tudo que é mais sagrado sim.
Eles voltam se abraçar selando o momento. ...
                      💭  Fim do sonho💭
Fiat despertou, mas se recusou a abrir os olhos. Queria voltar para aquele sonho, implorou para todos os deuses que lhe permitissem retornar para seu sonho, virou- se para o lado deixando que as lágrimas caíssem livremente. .
Era domingo e Tharn e Type ainda não haviam retornado, ele caminhava distraído pelos jardins do palácio tentando guardar na memória cada momento da noite anterior,  estava se sentindo miserável por ter chorado até conseguir dormir de novo, embora dessa vez sem sonhos.
   - Príncipe Fiat. – a Rainha-Mãe estava colhendo algumas flores por ali chamou o rapaz lhe tirando de seus devaneios. 
  - Vovó. – ele lhe dá um beijo no rosto.
  - O que faz acordado tão cedo em pleno domingo?
  - Acho que ainda me sinto afetado pelo fuso horário de Londres às vezes. – mentiu.
  - Entendo, gostaria de me acompanhar para o café?
   - Claro, será uma honra. – ele lhe oferece o braço e logo ela entrelaça o seu e juntos caminhavam pelos jardins. 
      -Você não imagina como fiquei feliz quando você decidiu vir morar na Tailândia , família e muito importante para nós,  imaginei a alegria que seu pai sentirá ao ver você um rapaz tão bonito e decente.
      - Vovó, como meu pai era? Eu já ouvi muito sobre o algumas pessoas disseram, mas como ele era realmente?
     - Ah meu querido, meu filho era um ser humano incrível.  Gentil, bondoso e  extraordinariamente correto. Sabia que quando ele era pequeno ele teve meningite e o médico disse que ele dificilmente teria filhos, e isso quase o fez abdicar do trono pois sabia da importância de um herdeiro para a monarquia. Tang já estava casado e Tharn já tinha dois anos quando sua mãe finalmente descobriu que estava grávida,  seu pai ficou tão feliz que chorou por horas no meu colo e que você seria seu bem mais precioso.  Ele te amava tanto que era possível iluminar um sala o interior só com o brilho dos olhos dele ao falar de você.  Infelizmente, naquele dia horrível, seu pai foi visitar um hospital novo numa cidade no interior, acredita que ele até se ofereceu para ser o primeiro paciente do hospital para mostrar ao povo que aquelas instalações eram confiáveis, mas até hoje ainda não sabemos o que de fato aconteceu naquela noite, ele simplesmente saiu no meio da madrugada do hotel onde estava e pegou o carro sem avisar ninguém e nem com os guardas e estava a caminho daqui, mas a chuva estava forte nessa noite e ele acabou perdendo o controle do carro e bateu em outro veículo, ironicamente só meu filho morreu naquela dia.
    - Eu sinto muito vovó. 
    - Não devia, eu que sinto muito por você não ter tido a chance de conhecer seu pai. Você teria adorado ele.
    - Obrigado vovó. Acabo de conhecer um pouco mais do homem incrível que meu pai foi.
    - Meus filhos tiveram um pai maravilhoso e  isso ajudou muito a molda-los. Sabe, quando era adolescente seu pai queria desistir da sua posição para servir de médico voluntário em países pobres, ele perguntou ao meu marido se ele o odiaria por isso e seu avô disse que jamais poderia odiar um filho, que se aquela fosse a decisão dele ele iria apoia-lo. Mas, depois que conheceu sua mãe ele mudou de ideia. Nossa família passou por muitas coisas ao longo do tempo, mas agora parece que finalmente teremos um pouco de paz.
A velha senhora sentou-se à mesa acompanhada do neto.
    - Vovó, posso perguntar algo?
   - Sempre que quiser querido.
   - Como eu faço para esquecer uma pessoa, existe uma pessoa que amo e amo muito mesmo. Mas ela já encontrou sua cara metade, eu pensei em lutar por ela, porém ela também ama muito a outra pessoa. E eu não sei o que fazer. 
    - Ah meu querido, existem coisas que a gente nunca vai entender e  as coisas do coração em sua maioria são as mais complexas, mas se quer saber a opinião da sua velha avó, se a pessoa que você ama já encontrou sua alma gêmea seja para ela o melhor amigo que poderia ser. Um amor de amigo também é um amor tão forte quanto qualquer outro.
O rapaz baixa a cabeça pensando nas palavras da avó, Type lhe fazia feliz até mesmo com sua amizade, demorou para entender que existia amor entre seu amado e seu primo.
    - Quando a gente ama de verdade, a gente fica feliz até por ver a outra pessoa feliz mesmo que não seja do nosso lado. E você sabe porque? – a mulher pergunta
     - Não.
     - Porque o amor é sempre generoso e benevolente. Se você não consegue ficar feliz pela felicidade do outro,  então isso não é amor, é sentimento de posse. E você não é apenas lindo, também tem um coração enorme,  um dia ainda vai encontrar sua alma gêmea, talvez tenha até encontrado mas não estava maduro o suficiente para reconhece-la. – a mulher afaga os cabelos do rapaz.
    - Obrigado Vovó. 
  Fiat decidiu que o melhor a fazer era se afastar, talvez até voltar para Londres e continuar seus estudos por lá, sabia que não seria fácil esquecer o rapaz, mas jamais iria interferir na sua felicidade. Respirou frustrado sabendo que a mãe protestaria sua decisão. Tentou aliviar sua cabeça e seu coração enquanto conversava com sua avó, a mulher era uma boa conselheira e muito amável com todos.  Ele permaneceu no seu quarto durante todo o dia, precisava organizar seus pensamentos e ficar sozinho era o melhor naquele momento, observou com atenção quando viu o carro de Tharn chegando seu coração se apertou, ele e Type desceram do carro com sorrisos e logo estavam abraçados de maneira carinhosa.
     - Eu perdi essa também. – pensou consigo.
Ficou trancado durante todo o dia, tentou ler alguns livros, assistir TV, yoga e até conversou com os amigos de Londres por vídeo chamada, no entanto ele não conseguia limpar sua mente do sonho da noite passada.  Eram quase onze horas da noite quando resolveu ir na cozinha fazer um lanche, mas ouviu vozes vindo da sala, não queria bisbilhotar mas reconheceu a voz de Tharn que parecia brigar com sua mãe.
    - Se tiver o mínimo  de respeito pela memória do meu tio e do seu filho você iria embora daqui. – foi a única coisa que ouviu Tharn dizer e jogar um livro para a mãe do rapaz que parecia chocada ao ver aquilo.
     - O que está acontecendo aqui? – Fiat pergunta, mas percebe que a mãe escondeu o livro embaixo da túnica. 
     - Pergunte para sua mãe. – Tharn diz antes de sair.
O rapaz encara a mãe que não parecia nenhum pouco abalada, na verdade parecia bem mais irritada.
    - Mãe, o que foi aquilo?  Porque vocês estavam brigando?
    - Aquele moleque sabe que você está ganhando popularidade e que você é melhor que ele em tudo, e está com medo de você ficar com aquilo que te pertence.
   Fiat sabia que Tharn não se daria o trabalho de confrontar sua mãe assim, na verdade nos últimos meses ele notou um certo amadurecimento, apenas quando se tratava de Type era que ele mudava.
     - Eu nunca o vi agir assim. Tem certeza que é apenas isso?
    - Filho, sua mãe nunca mentiu para você. Você ser a um rei melhor que ele jamais será e por isso ele nos quer longe.
   O rapaz apressa os passos para acompanhar Tharn antes dele chegar em casa.
    - Tharn espera!
   Ele para e vira para o primo. Não estava com cara de  quem queria brigar, mas manteve o rosto impassível.
    - O que você quer Fiat?
    - Porque estava falando com minha mãe daquele jeito?
Ele respirou fundo, passou as mãos pelos cabelos num típico sinal de nervosismo. Ele se aproximou de Fiat,  que deu um passo para trás com a proximidade de Tharn. Diferente do que ele imaginava a voz do outro estava calma.
    - Escuta Fiat, eu não vou me meter nesse assunto. Isso é algo que você devia ouvir da sua mãe, mas quando acontecer sinta-se a vontade para falar comigo.
O rapaz não esperava tal atitude do primo,   ficou tão surpreso com a calma de Tharn que nem mesmo soube como reagir e tudo o fez foi assentir. E Tharn segue seu caminho. Ao retornar para casa, Fiat viu que a mãe não estava mais na sala de estar  , sorrateiramente foi até o escritório e viu que a mãe guardava um livro dentro do cofre que ficava até as de um quadro.
E se perguntou porque ela estava fazendo aqui, no entanto apenas decidiu confiar na sua progenitora.
    No dia seguinte na faculdade, Techno e Type já estavam na sala de aula quando ele chegou, cumprimentou os amigos e se sentou no seu lugar de sempre. Type estava radiante, seu sorriso iluminava toda a sala, mas ao contrário de antes ele mesmo se sentia diferente. Tinha um aperto no peito. Eles conversaram e brincaram como sempre faziam, Type explicou que provavelmente iria embora naquele dia com Fiat, pois Tharn teria uma sessão no parlamento e ia acompanhar o pai, pouco depois de retornarem do intervalo Type avisou que ia ao banheiro.
Enquanto isso, Fiat e Techno continuaram conversando.
    - Eu não acredito que você vai voltar para Londres, já contou isso para o Type?
   - Ainda não, mas não acho que minha presença fará tanta diferença assim. Talvez eles se sintam até aliviados depois que eu for. – Fiat diz com pesar.
    - Não seja assim, você é nosso amigo. Claro que sentiremos sua falta, quem sabe eu visite você não férias, que tal?
    - Vou adorar mostrar Londres para vocês. 
    - Vai ser estranho chegar aqui e não te ver todos os dias.
    - Eu sei, nem fui ainda é já me sinto nostálgico.  Só falta convencer minha mãe.
    - Porque?  Ela não quer voltar ?
    - Resumindo, ela não quer que eu saia da Tailândia.
    - Complicado. – Techno olha para seu relógio no pulso. – Type está demorando, será que ele está com diarréia ou algo assim ? – ele diz em tom de piada.
    - Ele deve voltar logo.
     A aula terminou e Type ainda não havia retornado, Techno e Fiat recolheram as coisas do rapaz, mas antes deles saírem da sala Tharn apareceu para buscar o marido, ele usava o traje tradicional militar, usado apenas em cerimônias políticas.

    - Onde está o Type? – ele pergunta para os rapazes

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    - Onde está o Type? – ele pergunta para os rapazes.
   - Bom, faz um tempo que ele saiu para o banheiro e ainda não retornou.
   - Quanto tempo?
Fiat olha para o relógio e de repente sua voz fica apreensiva.
    - Uma hora e vinte.
Os três se entreolharam e de repente começaram a correr até o banheiro, Fiat e Tharn invadiram o lugar e foram revistando cada cabine esperando encontrá-lo, mas estava vazio. Tharn pega o celular e liga para o marido, os três ouviram o barulho de vibração  ali perto e encontraram o celular do rapaz jogado atrás de um dos vasos sanitários,  Tharn fica desesperado e Techno chama a atenção para um detalhe, o celular do rapaz tinha manchas de sangue. Tharn cambaleia ameaçando cair, mas é segurado pelos outros dois.
     - O que aconteceu com ele?
    - Não sabemos, mas você precisa se acalmar. Não podemos simplesmente alarmar isso ou pode ser perigoso. – Alertou Fiat
    - Vamos chamar a polícia. – disse Techno tirando seu celular do bolso.
     - NÃO.  – Tharn e  Fiat dizem juntos.
     - Não é tão simples. Seja lá o que aconteceu não podemos arriscar a segurança dele. Techno, por favor não diga nada a ninguém. 
     - Claro.
     - Preciso ir para o Palácio de Lótus e você deveria ir comigo. – Tharn fala para Fiat.
    - Mas antes precisamos olhar as câmeras de segurança para tentar encontrar alguma coisa.
    - Você tem razão. Vamos logo.
Os três foram até a sala de segurança buscando alguma imagem que pudesse dizer onque havia acontecido,  no horário mencionado por Fiat era possível ver Type entrando no banheiro e segundos depois as câmeras simplesmente ficam escuras.
    - O que aconteceu?  - Tharn pergunta
    - Tivemos um pouco de energia mais cedo e algumas câmeras pararam de funcionar por alguns minutos mas já estão todas funcionando normalmente. – Avisou o responsável pelo monitoramento das câmeras.
    - Muito conveniente. – Fiat diz
.   – Precisamos sair daqui, agora. 
Rapidamente Tharn e  Fiat seguem para o castelo no mesmo carro, em uma situação diferente aquilo era proibido, as duas pessoas na linha de sucessão não poderiam viajar no mesmo veículo, caso algum acidente aconteça um deles deveria está a salvo. Ele gritava para o motorista andar o mais rápido que pudesse, Fiat ligava para o secretário Kong vendo que o primo Não estava em condições de falar nada agora.
    Tharn apertava o celular de Type no peito pedindo aos deuses que o marido estivesse bem, nem mesmo se deu conta que estava tremendo e chorando.

Entramos na reta.final meus amores, vamos ver onque aconteceu... ansiosas?
Não esqueçam de comentar, e o Edit do Tharn de uniforme foi feito por mim, então recebem. Num sou nenhuma editora .... kkkk
Não esqueçam de comentar. 
Xerooooo

A Promessa ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora