Capítulo X: Banquete, Poltergeist e Dormitório

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Harry observou o professor por algum tempo, mas Snape não voltou a olhar em sua direção. Finalmente, as sobremesas também desapareceram, e o Prof. Dumbledore ficou de pé mais uma vez. O salão silenciou.

- Hum... só mais umas palavrinhas agora que já comemos e bebemos. Tenho alguns avisos de início de ano letivo para vocês. "Os alunos do primeiro ano devem observar que é proibido andar na floresta da propriedade. E alguns dos nossos estudantes mais antigos fariam bem em se lembrar dessa proibição." Os olhos cintilantes de Dumbledore faiscaram na direção dos gêmeos Weasley.

A floresta proibida. Harry perdera as contas de quantas vezes ouviu as histórias de seus padrinhos sobre tal floresta, esse era definitivamente era o primeiro lugar que exploraria. Não por hoje, dito que o garoto deveria ao menos passar uma boa primeira impessão.

- O Sr. Filch, o zelador, me pediu para lembrar a todos que não devem fazer mágicas no corredor durante os intervalos das aulas. Os testes de quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch.

Quadribol. A ideia de fazer parte do time de quadribol de sua casa, como seu pai fizera, o empolgava bastante. Porém primeiranistas nunca entram nos times de quadribol, foi o que seu padrinho lhe dissera.

Após mais um tempo apenas vagando em pensamentos, Harry retorna sua atenção à Dumbledore.

"E, por último, é preciso avisar que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não quiserem ter uma morte muito dolorosa."

Quando Harry olhou para o lado, percebeu que Percy Weasley parecia insatisfeito com o fato de o diretor não contar-lhes o motivo, mas Harry não se importou muito e olhou novamente para o diretor.

- E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar o hino da escola! - exclamou Dumbledore.

Harry reparou que os sorrisos dos outros professores tinham amarelado. Dumbledore fez um pequeno aceno com a varinha como se estivesse tentando espantar uma mosca na ponta e surgiu no ar uma longa fita dourada, que esvoaçou para o alto das mesas e se enroscou como uma serpente formando palavras.

- Cada um escolha sua música preferida - convidou Dumbledore -, e lá vamos nós!

E a escola entoou em altos brados:

Hogwarts, Hogwarts, Hoggy Warty Hogwarts, Nos ensine algo por favor, quer sejamos velhos e calvos quer moços de pernas raladas, temos as cabeças precisadas de ideias interessantes pois estão ocas e cheias de ar, moscas mortas e fios de cotão. Nos ensine o que vale a pena faça lembrar o que já esquecemos faça o melhor, faremos o resto, estudaremos até o cérebro se desmanchar.

Todos terminaram a música em tempos diferentes. e por fim só restaram os gêmeos Weasley cantando sozinhos, ao som de uma lenta marcha fúnebre.

Dumbledore regeu os últimos versos com sua varinha e, quando eles terminaram, foi um dos que aplaudiram mais alto.

- Ah, a música - disse secando os olhos. - Uma mágica que transcende todas que fazemos aqui! E agora, hora de dormir. Andando!

Os novos alunos de Grifinória seguiram Percy por entre os grupos que conversavam, saíram do Salão Principal e subiram a escadaria de mármore. As pernas de Harry pareceram chumbo mas só porque estava muito cansado e saciado. Estava cansado demais até para se surpreender que as pessoas nos retratos ao longo dos corredores murmurassem e apontassem quando eles passavam, ou que duas vezes Percy os tivesse conduzido por portais escondidos atrás de painéis corrediços e tapeçarias penduradas. Até porque, o garoto já sabia de tudo isso. Subiram outras tantas escadas, bocejando e arrastando os pés, e Harry começou a se perguntar quanto ainda faltava para chegar quando de repente pararam.

Um feixe de bengalas flutuava no ar à frente deles, e quando Percy avançou um passo em sua direção, começaram a assaltá-lo.

- Pirraça - Cochichou Percy para os alunos do primeiro ano.

- Um Poltergeist. - Acrescentou Harry.

- Exato - Respondeu Percy. E logo em seguida disse em voz alta:

- Pirraça, calma. Um som alto e grosseiro, como o ar escapando de um balão respondeu:

- Oooooooooh! - disse com uma risada malvada. - Calourinhos! Que divertido! E mergulhou repentinamente contra eles. Todos se abaixaram.

- Vá embora, Pirraça, ou vou contar ao barão, e estou falando sério! - ameaçou Percy. Pirraça estirou a língua e desapareceu, largando as bengalas na cabeça de Neville. Eles o ouviram partir zunindo, fazendo retinir os escudos de metal ao passar.

- Nev! - Harry exclamou indo em direção do garoto. - Você está bem?

- Ah, eu tô sim Hazz - Respondeu Neville esfregando a cabeça. - Vamos continuar a andar. - Finalizou ele.

- Vocês tenham cuidado com o Pirraça - recomendou Percy, quando retomaram a caminhada.

- O barão Sangrento é o único que consegue controlá-lo, ele não dá confiança aos monitores. Chegamos. No finzinho do corredor havia um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.

- Senha? - pediu ela.

- Cabeça de Dragão - disse Percy, e o retrato se inclinou para a frente revelando um buraco redondo na parede. Todos passaram pelo buraco. Neville precisou de um calço. E se viram no sala comunal da Grifinória, um aposento redondo cheio de poltronas fofas. Percy indicou às garotas a porta do seu dormitório e, aos meninos, a porta do deles. No alto de uma escada em caracol - era óbvio que estavam em uma das torres - encontraram finalmente suas camas: cinco com roupeiros de veludo vermelho - escuro. As malas já haviam sido trazidas. Cansados demais para falar muito, eles enfiaram os pijamas e caíram na cama.

- Comida de primeira, não foi? - comentou Rony para Harry pelos roupeiros.

- Definitivamente sim! - respondeu Harry.

Harry ia perguntar a Rony se ele provara as tortinhas de caramelo, mas adormeceu quase imediatamente. Talvez Harry tivesse comido demais, porque teve um sonho muito estranho. Estava em um campo florido e a distância podia-se enxergar um garoto dos cabelos platinados, por algum motivo Harry sentiu muita vontade de se aproximar e falar com o garoto, porém quanto mais Harry se aproximava, mais longe o garoto parecia estar, de repente a marca negra começou a aparecer no céu lentamente e então de repente o garoto sumiu e o céu ficou completamente negro destacando a marca negra - houve um clarão verde e Harry acordou, suado e trêmulo. Mudou de posição e tornou a dormir, e quando acordou no dia seguinte, nem se lembrou que tinha sonhado.

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Ahhhhh meu Deus xuxus, quanto tempo (✿◠‿◠)

Senti muita saudade, e finalmente superei o tal bloqueio criativo ^o^

Aceito sugestões para próximos capítulos!

Óculos do voto 👉😎
Já sabem né, coloquei o óculos, vocês dão o voto 👀

(Perguntinha: Vocês querem algum capítulo na visão do Draco?)

Beijos beijos e até algum dia╰(*°▽°*)╯

~Mariih💫

O Marotinho - E se o Harry fosse criado por WolfStar?Onde histórias criam vida. Descubra agora