So wrong, but it's so right - Adaptação Noart

Capítulo 42

Voltei! Desculpa a demora para postar estava viajando.

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POV'S NOAH

-E o que vamos fazer hoje? É o nosso último dia aqui- Pergunto enquanto Sina sorri e dá mais uma garfada em seu filé de salmão.

- Eu tava afim de sair. Hoje foi um dia vitorioso e poderíamos sair pra comemorar, não é todo dia que se fecha dois contratos milionários não é?- Ela me encara com seu olhar travesso.

- Sair pra onde?

- Sei lá. Um bar talvez, encher a cara- Ela diz distraidamente voltando a se ocupar com seu almoço.

- Sina Deinert querendo encher a cara? Cadê minha namorada e o que você fez com ela garota? - Pergunto rindo enquanto o garçom vem me trazer o suco que pedi, Sina me fuzila com o olhar.

- Não é como se eu nunca tivesse bebido.

- Você nunca bebeu Sina!- Digo.

- Eu já bebi sim, na ceia de natal do ano passado eu bebi vinho- Ela me encara e eu rio mais ainda.

- Deixa eu adivinhar, meia taça?

- Pra sua informação, foi uma inteira- Sina revira os olhos enquanto eu tenho uma crise de risos e os clientes em outras mesas me encaram sem entender.

- Ah cala boca Noah! Como se você bebesse o tempo todo. Você provavelmente só se embebedou uma vez- Ela diz.

- Sim Sina, eu só me embebedei uma vez, e até que foi legal. Então se você quiser se tomar umas, tudo bem, toda experiência é válida amor.

[...]

Sorrio quando Sina sai do banheiro com seus cabelos lisos de volta, bem definidos e brilhantes e um gloss labial em seus lábios rosados. Usando uma blusa vermelha de lá e calças pretas com a jaqueta de couro na mão. Dou um suspiro ao vê-la, ela consegue ficar mais linda a cada dia.

-Você está maravilhosa- Digo quando me levando da cama para sairmos.

- Digo o mesmo- Ela sorri enquanto me puxa pelo colarinho do casaco e me dá um selinho.

- Pronta pra uns drinks?

- Acho que sim- Ela ri.

[...]

Chegamos em um pub no centro da cidade de Uber, já que vamos beber um pouco eu não posso dirigir. Sina sorri olhando a variedade de bebidas no cardápio.

-Duas canecas de cerveja por favor- Digo ao barman barbudo atrás do balcão.

[...]

Não sei que horas Sina substituiu a cerveja por vodca e depois por wiski. Mas agora ela sorri pra mim me chamando pra jogar um bendito jogo de cartas que um grupo de pessoas em outra mesa se diverte jogando.

- Qual é Noah? Você tem medo de perder pra mim nisso também? Pópópó- Ela começa a imitar uma galinha.

- Shhhh garota- Digo me levantando de uma vez.

Ôpa ôpa, o bar girou. Me apoio na mesa.

- Eu posso ganhar de vocês!- Digo apontando para as três Sinas que aparecem na minha frente.

- Duvi-d-o-dó- As Sinas começam a fazer pirraça- Aposto que vou te dar uma surra.

- Então vamos apostar mesmo- Sorrio com a idéia que vem na minha cabeça tonta- Se você ganhar eu tatuo seu nome em mim, você vai tatuar o meu se perder. A não ser que a garotinha arregue- Faço bico.

- Meu nome vai ficar lindo na sua bundinha branca Noé- Ela ri indo para a mesa do jogo.

[...]

Estamos na melhor de 3, eu ganhei uma e Sina ganhou outra partida. E agora quem ganhar está partida será o vencedor, estamos jogando 21.

-Você já tem 20, prepare-se para ser tatuado Noazinho- Sina ri e dá um soluço bem aleatório.

Rezo para que venha um Ás e eu não tenha que tatuar minha bunda. Quando puxo a carta do baralho e faço uma careta tentando focar a carta a minha frente com minha visão turva. Jogo sobre a mesa rezando pra ser a carta que preciso.

Sina ri.

- Um Ás! Um com vinte é trinta- Sina dança cambaleante.

-Você esqueceu como se soma? Que bom que você bebeu pra caralho- Eu dou risada- Não vai nem sentir a dor da tatuagem.

[...]

Quando encontramos um estúdio de tatuagem confiável aberto pelas redondezas o efeito da bebida já deu uma diminuída, mas não o suficiente de nos fazer desistir da aposta. Sina como sempre orgulhosa, se recusa a desistir, mesmo com a ameaça de ter meu nome tatuado em seu corpo.

-Sabe Sina, não precisa tatuar meu nome se não quiser- Digo enquanto ela avalia o portfólio de tatuagens do estúdio.

- Eu não quero Noah, mas apostamos e eu tenho que pagar- Sina diz ainda com os olhos nos desenhos.

- Então faça uma tatuagem, mas não precisa ser o meu nome. Não quero que se arrependa amor- Digo. E se nós terminámos no futuro, como Sina vai seguir com meu nome em seu corpo?

- Que tal eu fazer isso?- Ela aponta para um pequeno desenho.

- Você quer tatuar uma nota musical?- Eu indago vendo o desenho que é composto de uma meia lua numa metade e os raios de um sol na outra.

- Não- Ela ri ainda olhando para o desenho- Você, a clave e a guitarra, se completam como a gente. Quero que minha tatuagem tenha significado, quero que saiba quando olhar pra ela que não importa o que aconteça, ou a distância que nos separe, nós sempre estaremos ligados, eu sempre vou amar você.

- Sobre tatuagens com significado, sabia que minha mãe tem a data de nascimento de Linsey tatuada na costela?

- É um bom lugar pra tatuar- Ela diz e me dá um beijo antes de se encaminhar ao tatuador- Quero esse desenho na costela.

- Sabe a sorte que eu tenho por ter você?

- Sim, eu sei. Eu talvez esteja muito bêbada pra regular minhas ações, então se eu dormir na hora da tatuagem, não deixa o cara usar uma agulha não esterilizada - Ela diz bocejando.

Esta é a minha Sina, bêbada sim, descuidada nunca.