Em um mundo em desequilíbrio, anjos, demônios e protetores existem.
Lizzie Lanne é uma jovem com um passado problemático, onde a sua mãe foi assassinada por um demônio.
Presa em seu passado, Lizzie Lanne decide voltar para a sua cidade natal, onde v...
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(𝑨𝒅𝒅𝒊𝒔𝒐𝒏 𝑳𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏 𝒏𝒂 𝑴𝒊́𝒅𝒊𝒂) ---ꕥ---
𝑯𝒆𝒂𝒓𝒕𝒇𝒊𝒆𝒍𝒅, 06 𝒅𝒆 𝑭𝒆𝒗𝒆𝒓𝒆𝒊𝒓𝒐 𝒅𝒆 2003
Acordo com o sol quente queimando a minha perna e resmungo enquanto me levanto. Observo pela janela a floresta iluminada. A vegetação é extremamente verde.
Tomo um banho rápido e me visto. Coloco uma blusa branca, uma saia preta curta rodada, uma bota e meias pretas até o joelho.
Saio da casa e observo o brilho perfeito no lago. Aproveito este momento de paz para caminhar. Fecho a casa e começo a caminhar pela floresta, indo em direção a estrada.
O meu pai não me ligou, pelo jeito sua preocupação comigo foram reduzidas.
Chego na beira da estrada e vejo que a mesma não tem nenhum movimento. Olho mais adiante e vejo um homem correndo, ele está com fones em seus ouvidos e usa tênis esportivo. É um atleta. Ele passa por mim em velocidade e me lança um breve aceno. Eu sorrio meio curiosa e olho ao redor.
Devo voltar para a casa do meu pai.
Caminho de volta para a minha casa, absorvendo cada gota de tranquilidade. Minha tranquilidade acaba quando vejo a porta da minha casa aberta. Eu havia trancado-a.
Pego a minha faca na caminhonete, pronta para enfrentar qualquer coisa que esteja por aqui. Quando termino de abrir a porta, me deparo com um homem magro e sem camisa na minha sala principal.
Mas que merda! O que ele está fazendo aqui?
O jovem é pardo e bem magro. Seus cabelos são escuros e cacheados. O jovem se vira para mim, nitidamente assustado. Ele olha para a faca em minhas mãos e levanta os braços, em sinal de redenção. Sua toalha cai no chão e noto que ele está nu, diante me mim.
___ Puta merda! ___ Resmungo desviando o olhar.
Poderia haver algo mais vergonhoso?
___ Mil perdões! Não sabia que havia alguém aqui. ___ Ele diz assustado.
___ Não? Você não viu a caminhonete? ___ Digo nervosa enquanto aponto para a caminhonete.
Nervoso e envergonhado ele se abaixa e captura sua toalha.
___ Aquela lata velha? Pensei que haviam deixado ela aí para virar sucata.
Oh! Que audacioso.
___ Sucata vai virar a sua cara se você não meter o pé daqui!
O homem enrola a toalha em sua cintura e corre para fora. Eu o chamo, fazendo-o parar.